Chegamos ao número que, no Tarô, é marcado pelo signo do Sol. O denário de Pitágoras e o ternário multiplicado por si mesmo representam, com efeito, a sabedoria aplicada de modo absoluto. É, pois, do absoluto que vamos falar aqui.
Achar o absoluto no infinito, no indefinido e no finito, tal é a grande obra dos sábios, o que Hermes chama a obra do Sol.
Achar as bases inabaláveis da verdadeira fé religiosa, da verdade filosófica e da transmutação metálica, é todo o segredo de Hermes, é pedra filosofal. Esta pedra é uma e múltipla. É decomposta pela análise e recomposta pela síntese. Na análise, é um pó, o pó de projeção dos alquimistas; antes da análise e na síntese é uma pedra.
A pedra filosofal, dizem os mestres, não deve ser exposta ao ar, nem aos olhares dos profanos; é preciso tê - la oculta e conservá - la com cuidado no lugar mais secreto do seu laboratório e trazer sempre consigo a chave do lugar em que está guardada.
Aquele que possui o grande arcano é um rei verdadeiro e mais que um rei, porque é inacessível a todos os temores e a todas as esperanças vãs. Em todas as doenças da alma ou do corpo, uma única parcela destacada da preciosa pedra, um só grão do divino pó, é mais que suficiente para o curar Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça!, como dizia o Mestre.
Achar o absoluto no infinito, no indefinido e no finito, tal é a grande obra dos sábios, o que Hermes chama a obra do Sol.
Achar as bases inabaláveis da verdadeira fé religiosa, da verdade filosófica e da transmutação metálica, é todo o segredo de Hermes, é pedra filosofal. Esta pedra é uma e múltipla. É decomposta pela análise e recomposta pela síntese. Na análise, é um pó, o pó de projeção dos alquimistas; antes da análise e na síntese é uma pedra.
A pedra filosofal, dizem os mestres, não deve ser exposta ao ar, nem aos olhares dos profanos; é preciso tê - la oculta e conservá - la com cuidado no lugar mais secreto do seu laboratório e trazer sempre consigo a chave do lugar em que está guardada.
Aquele que possui o grande arcano é um rei verdadeiro e mais que um rei, porque é inacessível a todos os temores e a todas as esperanças vãs. Em todas as doenças da alma ou do corpo, uma única parcela destacada da preciosa pedra, um só grão do divino pó, é mais que suficiente para o curar Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça!, como dizia o Mestre.
O sal, o enxofre e o mercúrio, são apenas elementos acessórios e instrumentos passivos da grande obra.
Tudo depende, como dissemos, do magnes interior de Paracelso . A obra está totalmente na projeção , e a projeção se realiza perfeitamente pela inteligência efetiva e realizável de uma só palavra. Há uma só operação importante na obra: ela consiste na sublimação , que não é outra coisa, conforme Geber, senão a elevação da coisa seca por meio do fogo, com aderência ao seu próprio vaso.
Aquele que quer chegar à inteligência da grande palavra e à posse do grande arcano, deve, depois de ter meditado no princípio do nosso Dogma , ler com atenção os filósofos herméticos, e, sem dúvida, chegará à iniciação como outros chegaram a ela; mas é preciso tomar por chave das suas alegorias o dogma único de Hermes, contido na sua tábua de esmeralda, e seguir, para classificar os conhecimentos e dirigir a operação, a ordem indicada no alfabeto cabalístico do Tarô, de que damos a explicação total e absoluta no último capítulo desta obra.
Entre os livros raros e preciosos que contêm os mistérios o grande arcano, é preciso contar em primeira linha, o Caminho Químico ou Manual de Paracelso , que contém todos os mistérios da física demonstrativa e da mais secreta Cabala. Este livro manuscrito, precioso e original, só se acha na biblioteca do Vaticano. Sandivogius tirou dele uma cópia de que o barão de Tschoudy se serviu para compor o catecismo hermético contido na sua obra intitulada: A Estrela Flamejante. Este catecismo, que indicamos aos sábios cabalistas como podendo substituir o tratado incomparável de Paracelso, contém todos os princípios verdadeiros da grande obra, expressos de um modo tão satisfatório e tão claro, que é preciso ter falta absoluta de compreensão especial do ocultismo para não chegar à verdade absoluta, meditando - o. Vamos dar uma análise sucinta dele, com algumas palavras de comentário.
Aquele que quer chegar à inteligência da grande palavra e à posse do grande arcano, deve, depois de ter meditado no princípio do nosso Dogma , ler com atenção os filósofos herméticos, e, sem dúvida, chegará à iniciação como outros chegaram a ela; mas é preciso tomar por chave das suas alegorias o dogma único de Hermes, contido na sua tábua de esmeralda, e seguir, para classificar os conhecimentos e dirigir a operação, a ordem indicada no alfabeto cabalístico do Tarô, de que damos a explicação total e absoluta no último capítulo desta obra.
Entre os livros raros e preciosos que contêm os mistérios o grande arcano, é preciso contar em primeira linha, o Caminho Químico ou Manual de Paracelso , que contém todos os mistérios da física demonstrativa e da mais secreta Cabala. Este livro manuscrito, precioso e original, só se acha na biblioteca do Vaticano. Sandivogius tirou dele uma cópia de que o barão de Tschoudy se serviu para compor o catecismo hermético contido na sua obra intitulada: A Estrela Flamejante. Este catecismo, que indicamos aos sábios cabalistas como podendo substituir o tratado incomparável de Paracelso, contém todos os princípios verdadeiros da grande obra, expressos de um modo tão satisfatório e tão claro, que é preciso ter falta absoluta de compreensão especial do ocultismo para não chegar à verdade absoluta, meditando - o. Vamos dar uma análise sucinta dele, com algumas palavras de comentário.
Raimundo Lullo, um dos grandes e sublimes mestres da ciência, disse que, para fazer ouro, é preciso primeiramente possuir ouro. Do nada, nada se faz; a pessoa não cria absolutamente a riqueza: aumenta- a e multiplica -a. Que os aspirantes da ciência entendam, pois, que não se pode pedir ao adepto nem escamoteações, nem milagres. A ciência hermética, como todas as ciências reais, é matematicamente demonstrável. Seus resultados, mesmo materiais, são tão rigorosos como o de uma equação bem feita.
O ouro hermético não é somente um dogma verdadeiro, uma luz sem sombra, uma verdade sem mistura de mentira; é também um ouro material, real e puro é mais precioso do que aquele que se encontra nas minas da terra.
Mas o ouro vivo, o enxofre vivo ou o verdadeiro fogo dos filósofos devem ser procurados na casa do mercúrio. Este fogo alimenta- se do ar; para exprimir a sua força atrativa e expansiva não é possível dar- lhe uma melhor comparação que a do raio, que é primeiramente uma exalação seca e terrestre unida ao vapor úmido, mas que, por tanto se exaltar, vindo a adquirir a natureza ígnea, age sobre o úmido que lhe é inerente, que atrai a si e transmuta na sua natureza; depois do que se precipita com rapidez para a terra, onde é atraído por uma natureza fixa semelhante à sua.
O ouro hermético não é somente um dogma verdadeiro, uma luz sem sombra, uma verdade sem mistura de mentira; é também um ouro material, real e puro é mais precioso do que aquele que se encontra nas minas da terra.
Mas o ouro vivo, o enxofre vivo ou o verdadeiro fogo dos filósofos devem ser procurados na casa do mercúrio. Este fogo alimenta- se do ar; para exprimir a sua força atrativa e expansiva não é possível dar- lhe uma melhor comparação que a do raio, que é primeiramente uma exalação seca e terrestre unida ao vapor úmido, mas que, por tanto se exaltar, vindo a adquirir a natureza ígnea, age sobre o úmido que lhe é inerente, que atrai a si e transmuta na sua natureza; depois do que se precipita com rapidez para a terra, onde é atraído por uma natureza fixa semelhante à sua.
Estas palavras enigmáticas pela forma, mas claras quanto ao fundo, exprimem claramente o que os filósofos entendem pelo seu mercúrio fecundado pelo enxofre, que se faz senhor e regenerador do sal: é o Azoth , a magnésia universal , o grande agente mágico, a luz astral, a luz de vida, fecundada pela força anímica, pela energia intelectual, que eles comparam ao enxofre por causa das suas afinidades com o fogo divino. Quanto ao sal, é a matéria absoluta. Tudo o que é matéria contém sal, e todo sal pode ser mudado em ouro puro pela ação combinada do enxofre e do mercúrio, que, às vezes, age tão rapidamente que a transmutação pode ser feita num instante, numa hora, sem fadiga para o operador e quase sem gasto; outras vezes, e conforme as disposições mais contrárias dos meios atmosféricos a operação exige vários dias, vários meses, e até vários anos.
Como já dissemos, existem na natureza duas leis primordiais, duas leis essenciais, que produzem, pelo seu contrabalanço, o equilíbrio universal das coisas: é a fixidez e o movimento, análogos, em filosofia, à verdade e à invenção, e, em concepção absoluta, à necessidade e à liberdade, que são a própria essência de Deus. Os filósofos herméticos dão o nome de fixo a tudo o que é ponderável, a tudo o que tende, pela sua natureza, ao repouso central e à imobilidade; chamam volátil tudo o que obedece mais natural e facilmente à lei do movimento, e formam a sua pedra da análise, isto é, da volatização do fixo, depois da síntese, isto é, da fixação do volátil, o que operam aplicando ao fixo que chamam o seu sal, o mercúrio sulfurado ou a luz de vida, dirigida e tornada onipotente por uma operação secreta. Apoderam - se, assim, de toda a natureza e a sua pedra se acha em toda parte onde há sal, o que faz dizer que nenhuma substância é estranha à grande obra e que é possível mudar em ouro até as matérias mais desprezíveis e em aparência mais vis, o que é verdade neste sentido, como dissemos, é que todas elas contêm o sal principiante, representado nos nossos emblemas pela própria pedra cúbica, como se vê no frontispício simbólico e universal das chaves de Basílio Valentino.
Saber extrair de qualquer matéria o sal puro que nela está oculto é ter o segredo da pedra. Esta pedra é, pois, uma pedra salina que o od ou luz universal astral decompõe ou recompõe; ela é única e múltipla, porque pode dissolver- se como o sal ordinário e incorporar- se a outras substâncias. Obtida pela análise, poderíamos chamá - la o sublimado universal ; achada pelo caminho da síntese, é a verdadeira panacéia dos antigos, porque cura todas as doenças, quer da alma, quer do corpo, e foi chamada a medicina por excelência de toda a natureza. Quando a pessoa dispõe, pela iniciação absoluta, das forças do agente universal, tem sempre à sua disposição esta pedra, porque a extração da pedra é, então, uma operação simples e fácil, bem distinta da projeção ou realização metálica. Esta pedra, no estado de sublimado, não deve ser deixada em contato com o ar atmosférico, que poderia dissolvê - lo em parte e fazer - lhe perder a sua virtude. Aliás, não seria sem perigo respirar as suas emanações. O sábio a conserva voluntariamente nos seus envoltórios naturais, porque está certo de extraí - la por um só esforço da sua vontade e uma só aplicação do agente universal nos envoltórios, que os cabalistas chamam cascas. É para exprimir hieroglificamente esta lei de prudência que davam ao seu mercúrio, personificado no Egito por Hermanubis, uma cabeça de cão, e ao seu enxofre, representado pelo Baphomet do templo, ou o príncipe do Sabbat , esta cabeça de bode que fez desacreditar tanto as associações ocultas da Idade Média.
Como já dissemos, existem na natureza duas leis primordiais, duas leis essenciais, que produzem, pelo seu contrabalanço, o equilíbrio universal das coisas: é a fixidez e o movimento, análogos, em filosofia, à verdade e à invenção, e, em concepção absoluta, à necessidade e à liberdade, que são a própria essência de Deus. Os filósofos herméticos dão o nome de fixo a tudo o que é ponderável, a tudo o que tende, pela sua natureza, ao repouso central e à imobilidade; chamam volátil tudo o que obedece mais natural e facilmente à lei do movimento, e formam a sua pedra da análise, isto é, da volatização do fixo, depois da síntese, isto é, da fixação do volátil, o que operam aplicando ao fixo que chamam o seu sal, o mercúrio sulfurado ou a luz de vida, dirigida e tornada onipotente por uma operação secreta. Apoderam - se, assim, de toda a natureza e a sua pedra se acha em toda parte onde há sal, o que faz dizer que nenhuma substância é estranha à grande obra e que é possível mudar em ouro até as matérias mais desprezíveis e em aparência mais vis, o que é verdade neste sentido, como dissemos, é que todas elas contêm o sal principiante, representado nos nossos emblemas pela própria pedra cúbica, como se vê no frontispício simbólico e universal das chaves de Basílio Valentino.
Saber extrair de qualquer matéria o sal puro que nela está oculto é ter o segredo da pedra. Esta pedra é, pois, uma pedra salina que o od ou luz universal astral decompõe ou recompõe; ela é única e múltipla, porque pode dissolver- se como o sal ordinário e incorporar- se a outras substâncias. Obtida pela análise, poderíamos chamá - la o sublimado universal ; achada pelo caminho da síntese, é a verdadeira panacéia dos antigos, porque cura todas as doenças, quer da alma, quer do corpo, e foi chamada a medicina por excelência de toda a natureza. Quando a pessoa dispõe, pela iniciação absoluta, das forças do agente universal, tem sempre à sua disposição esta pedra, porque a extração da pedra é, então, uma operação simples e fácil, bem distinta da projeção ou realização metálica. Esta pedra, no estado de sublimado, não deve ser deixada em contato com o ar atmosférico, que poderia dissolvê - lo em parte e fazer - lhe perder a sua virtude. Aliás, não seria sem perigo respirar as suas emanações. O sábio a conserva voluntariamente nos seus envoltórios naturais, porque está certo de extraí - la por um só esforço da sua vontade e uma só aplicação do agente universal nos envoltórios, que os cabalistas chamam cascas. É para exprimir hieroglificamente esta lei de prudência que davam ao seu mercúrio, personificado no Egito por Hermanubis, uma cabeça de cão, e ao seu enxofre, representado pelo Baphomet do templo, ou o príncipe do Sabbat , esta cabeça de bode que fez desacreditar tanto as associações ocultas da Idade Média.
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com
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