Sejam Bem Vindos ! ! !

Podem se aproximar, adentrar e conversar. Bem aventurado seja, meu bom amigo. Sente-se conosco, pegue uma caneca e ouça as tantas outras que aqui temos. Esse é o nosso local e agora será dividido com vc. Sinta-se em casa, aqui nada temerás, apenas fique alerta aos olhares alheios, nunca sabemos quando uma boa aventura está surgindo e nada melhor do que envolver-se nela e participar para ganhar grandes recompensas. Brindemos a nossa vitória e a amizade!

Entrem e sintam-se em casa.


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30 de dezembro de 2008

Vampiro

- Os vampiros tem os caninos grandes e afiados.
- Eles precisam de sangue dos humanos e animais para sobreviver eternamente.
- Eles têm poderes extraordinários e nunca podemos confiar neles.
- o mais poderoso entre todos eles é o "Conde Drácula''.
- Alguns se chamam Boris, Mina, Ameli, Pandora, Vampreta, Godzila.
- Dr. Pivomar é um nome usado por Boris para o seu disfarce.
- Na lua cheia eles saem para a sua caçada à procura de sangue, uma regra:
- Não podem morder crianças, sr. de idade, deficientes físicos, mulheres grávidas.
- Vampiros ou homens-morcego são considerados os mais populares dos mortos-vivos.






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O que são Vampiros?

Ninguém sabe ao certo, mas durante os milênios os estudiosos tentam descobrir e ter uma resposta exata. A Cultura do nosso Planeta apresenta histórias de vampirismo, do O riente Médio a Europa Oriental, passando pela África e Américas.Em quase todas as histórias, gibis, livros e novelas,algumas coisas são verdades: vampiro é uma criatura das trevas, imortal ( ou quase), que se alimenta de sangue de humanos e animais.Quanto a origem do vampiro algumas pessoas pensam que o vampiro é um espírito malévico que tinha levado uma vida má e enfeliz, já outras pensam que ele é um cadáver que reviveu coisa-ruim!
A história mais surpriendente de todas delas entretanto afirma que os vampiros são tão antigos quanto a sua criação...A bíblia nos ensina que o irmão Caim foi condenado por Deus á vagar eternamente, sem descanso, carrando um estigma, uma marca. Muitos afirmam que Caim foi o primeiro e mais poderosos do vampiro, e transmitiu a sua maldição á seus descendentes. A grande parte das histórias confirma este aterrorisante poder:
Através do sangue, uma pessoa pode se vampirisada, dando origem á mais um vampiro.







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Certezas provisórias sobre vampiros:

1- Não aparece reflexo no espelho.
2- Caçam a noite.
3- Não podem se expor ao sol (é um corpo sem alma, como o sol revigora o corpo, no vampiro faz o efeito contrário, provocando a sua morte)
4- Os vampiros necessitam de sangue de pessoas virgens para rejuvenecer.
5- A origem do vampiro é Romena.
6- O vampiro pode ser afastado com alho, água benta e com o sinal de uma cruz.
7- Como matar: cravando uma estaca no seu coração.
8- Como surgiu: as lendas de vampiros surgiram a partir de infecções por raiva.





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Dúvidas temporárias sobre vampiros:

1- Por que eles mordem no pescoço?
2- Será que eles tem preferência por algum dos lados do pescoço?
3- Até quantos anos eles vivem e quantos anos viveu o vampiro mais velho?
4- Por que eles usam capas, roupas pretas e escuras?
5- Será que o vampiro fica atraído por sangue exposto em algum ferimento?
6- Será que o Drácula é uma lenda, mito, realidade?




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21 de dezembro de 2008

Valsa Branca

Em 1918 existia um compositor chamado Zequinha de Abreu. Ele era apaixonado por uma moça rica chamada Branca, que morava numa cidade do interior. Um certo dia, este músico estava com amigos na frente de um clube. Quando, de repente, esta jovem passou. Assim, naquele momento, Zequinha fez uma melodia instrumental para ela. Diz a lenda que Branca foi seduzida por um caixeiro viajante, que a deflorou, depois a abandonou e por isto a moça suicidou – se. A partir daquele dia, o fantasma da moça passou a assombrar a cidadezinha. Baseado nesta lenda, o poeta Décio Abramo, vulgo Duque de Abramonte, compôs a seguinte letra para esta valsa: “Am-------------------------- A7------- Dm”. Há tempos que a vi / Que eu a conheci -----------------------Am Ela era linda, um primor, de amor. -----B7------------------ E7 Misto de estrela e de flor Am ----------------------A7------------ Dm Mas também sofreu / Eu sei vou contar ---------------------Am --------E7------- Am Pois li naquele olhar, / Cansado de chorar E7 -----------------------Am De tarde ao chegar / Os trens um a um --------E7------------------------- Am Ela viu desembarcar / Um estranho tentador E7----------------------- Am ---------------A7 Vi Branca cismar / Num sono de amor -----------Dm--------- Am ---------E7-------- Am Ficou logo apaixonada / Do mancebo tentador C------------ G7------------------------ C Mas essa flor / Não sentiu florir o amor ---------------------G7 --------------------------C---- G7 Nunca o sentiu florir / Porque ele teve que partir C--------------- G7--------------------------- C---- C7 Viu-o embarcar / Como um dia após o amar F------ Fm--- C --A7 ------------------D7 ----G7 E nunca mais / ----Sentiu o puro amor --------------------C Do jovem tentador ““. O mito diz que toda a vez que esta música toca em algum lugar é possível sentir o espírito de Branca. Em 1987, a Rede Globo, estreou a novela Direito de Amar no horário das dezoito horas, que era ambientada na primeira década do século passado, época em que a valsa Branca foi composta. Por isto, esta canção foi escolhida por um dos produtores para fazer parte da trilha sonora da trama. Porém na gravação de uma das cenas, em que foi colocada a música Branca de fundo, parte do cenário caiu, as atrizes sentiram arrepios e alguns figurinos apareceram rasgados do nada. Uma foto foi tirada daquela cena e nela apareceu um figurante que não foi contratada. Algumas pessoas falaram que tratava – se do fantasma da Branca da canção. A partir deste fato, os produtores musicais retiraram esta valsa da trilha sonora da novela.








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Uma Historia de Terror

Eram meia noite de um dia chuvoso e Manoel pedia carona numa estrada secundária. Quando este não conseguia ver mais nada diante de um palmo, um misterioso carro aparece numa marcha lenta. O coração de Manoel enche de alegria e esperança. Então O carro misterioso para na frente de Manoel. Mas do que depressa, ele entra no carro e fecha a porta. Alguns minutos depois não muitos, o pobre coração de Manoel gela quando olha para o lugar do motorista. Não havia ninguém no lugar do motorista. E algo a mais fez o coração de Manoel gelar mais ainda. Uma curva se aproximando, aproximando cada vez mais rápida. E uma mão branca e molhada entra pela janela aberta do motorista e gira o volante fazendo com que o carro não saia da pista. E isso aconteceu na outra curva e na outra e assim por adiante. Então Manoel que estava paralisado de medo juntou toda sua coragem e força e... Pulou do carro e saiu correndo até a cidade mais próxima. Entrou no primeiro bar e imediatamente pediu um copo de cachaça e bebeu dois goles dele. E começa a contar sua história para todos que estavam no bar. Logo depois que termina de contar sua história sobrenatural, entra dois caras totalmente molhados e meio esbranquiçado. Um deles olha para a cara de Manoel e imediatamente aponta o dedo para Manoel e grita: - Olha! Não é aquele retardado que entrou no nosso carro enquanto estávamos empurrando?









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2 de dezembro de 2008

O Poço

Eu tinha acabado de se mudar de casa nessa minha casa tinha um poço.Certo dia pelas 1:00 da manhã toda a minha família estava dormindo sós eu estava acordado quando ver eu ouvi uma zoada de alguma coisa sendo arrastada no poço eu olhei pela a janela, pois era de frente o poço e eu vi a pedra que fechava o poço em outro lugar e com marcas de uma mão de cor roxo avermelhada de uma hora para outra eu vi um vulto voltando para o poço e a pedra voltou a seu devido lugar eu assustado voltei para a cama a cama onde adormeci eu nunca contei para ninguém o que avia acontecido também depois de cinco meses nos se mudamos de novo, eu não sei o que era aquela coisa só sei que nunca vou se esquecer esse fato.


Lenda enviada por: Anônimo


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A Menina e a Mãe

Na casa de uma mulher solteira e mãe,uma linda criança chorava aos prantos,por ter frio e fome.A mãe,chamada Angelina,pegou a criança no colo,que devia ter no máximo um ano de idade,e a deu de mamar,fazendo com que esta cessase o choro.A noite estava fria e escura,e chovia muito,fazendo com quem ninguém saísse.Angelina deu uma rápida olhada na janela,para ver se o tempo já estaria melhorando,mas não percebeu nenhuma mudança.E o que ela também não havia visto,é que tinha alguém no seu jardim,observando Angelina com a criança no colo.Alguns minutos depois,esta pessoa invadiu a casa de Angelina,arrancou a criança do colo dela e matou a facadas a pobre moça,que ficou com o corpo estendido no meio da sala.A pessoa,que era uma mulher,chamada Joice,levou a criança para longe,criando-a durante 13 anos.A menina,que levou o nome Marina,tinha sensações estranhas,como se fossem apertos no peito.Marina,quase completando 14 anos de idade,descobriu que Joice,a assassina que ela chamava de mãe,matou sua mãe verdadeira para criá-la como filha.Com isso,ela fugiu de casa e ficou vagando pelas estradas a procura de um lar que a acolhe-se.Mas no caminho da estrada,ela teve novamente os apertos no peito e acabou desmaiando.Depois de quase 4 dias de desmaio,Marina acordou em um enorme quarto branco,lindo,pertencente à uma mansão.Neste mesmo momento,apareceu uma mulher,aparentava entre 40 e 50 anos,com um vestido azul,e perguntou:-Você está bem?-Marina respondeu:-Sim...mas onde eu estou,que lugar é este,onde estão minhas roupas?-Nisto,a moça acariciou seu rosto,dizendo para manter a calma,e começou a explicar à Marina o que havia acontecido:-Eu estava passando pela estrada onde você estava,quando vi seu corpo estendido na beira da estrada,lhe peguei,junto com sua mala,e lhe trouxe para minha mansão.Chamei um médico de minha total confiança,o Dr. Xavier,o que este disse que você apenas estava desmaiada,mas você não acordaria tão cedo.Este quarto onde você está,pertenceu à minha filha Angelina,que morreu assassinada à 13 anos atrás.Ela havia ficado grávida,saiu desta casa,e teve seu bebê em outra cidade.Descobri por outros meios que a criança que Angelina estava esperando era uma menina,e que levaria o nome de Rafaela.Mas infelizmente...-A mulher de uma pausa,e cairam algumas lágrimas de seus olhos,mas continuou a falar.-Infelizmente,quando ela foi morta brutalmente,levaram a criança.Mas fique tranqüila,que este quarto não é amaldiçoado nem nada.-Falou a gentil mulher,tentando achar um sorriso. Marina novamente sentiu os apertos no peito,mas muitas vezes mais fortes,e começou a gritar,pedindo por ajuda,sentindo fortes dores.A mulher,chamada Mercedes,perguntou o que a menina estava sentindo.Nisto,Marina começou a fechar os ohos lentamente,e entrou em coma.Mercedes,desesperada,levou Marina ao hospital,no qual o médico disse que Marina havia sofrido uma parada cardio-respiratória,e que se ela não tivesse sido trazida as pressas ao hospital,ela poderia ter morrido. Enquanto isso,no quarto onde Marina estava internada,Marina viu luzes em sua volta,e viu uma linda mulher,morena,de olhos verdes,de pele clara,com um vestido branco com algumas pedrinhas cristalizadas.As caracteristicas fisícas da moça eram idênticas as de Marina,fazendo com que Marina descobrisse que a tal moça,era Angelina,sua mãe,a tal moça que Mercedes havia dito que era sua filha.Neste momento,Angelina se aproximou de Marina e lhe disse,em um recado calmo:-Se acalme,minha filha.Ainda não está na sua hora.Sua avó esta angustiada lá fora,e não sabe que sua neta está ao seu lado.Marina,preste atenção,as dores que você sente,infelizmente lhe acompanharão durante toda a sua vida.Dependendo do momento,as dores podem ser leves ou fortes demais.-Marina ficou assustada,e perguntou-Como assim,dependendo do momento?-Angelina,calma e paciente,lhe respondeu:-Quando você estava com a Joice,a mulher que lhe criou,as suas dores eram fracas,pois você não estava perto do seu objetivo,que era descobrir onde estava sua familía e quem era sua mãe.Mas como você descobriu quem é sua familía e quem ERA sua mãe,as dores vão aumentar,pois você está em frente do seu objetivo.Mas mesmo que você o alcanse,as dores não irão parar.-Nesta hora, Angelina se despediu de Marina e foi embora,fazendo com que a menina voltasse à vida. Desde então,Marina contou à sua avó Mercedes o ocorrido.Se passaram anos,e Marina se casou com um homem chamado Rogério,teve uma filha chamada Bibiana e um filho chamado Afonso.Teve quatro netas,todas meninas,o qual os nomes eram Jaqueline,Suzana,Maria Paula e Vitória.Marina morreu aos 96 anos,juntando-se assim,aos céus,com Mercedes e Angelina.






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A Casa das Vozes

Em uma casa no sitio, morava uma senhora que tinha uma neta, sua neta e seu marido foi passar o final de semana com sua avó, ao mostrar os quartos que sua neta e seu marido iriam ficar, Lívia sua neta foi abrir a porta de um dos quartos sua avó disse: _nunca abra a porta desse quarto, Lívia falou ta bom avó.Mais tarde, naquele mesmo dia Lívia não agüentava de curiosidade e foi ate o quarto, ao encostar a mão na maçaneta da porta seu marido apareceu e disse: _Lívia, sua avó disse que não era para entrar nesse quarto, vamos descer, ela já deve estar nos esperando pra jantar._tem razão, vamos descer.Apos jantarem Lívia e seu marido e sua avó foram para a sala, Lívia e seu marido viram uma bola rolando, acharam que tinha visto coisas foram para o quarto dormir, de madrugada Lívia acordou com umas vozes que dizia: socorro, socorro tira a gente desse lugar.Lívia foi ao quarto que sua avó tinha proibido, pois era de lá que vinha às vozes.Ao abrir a porta viu almas de crianças que brincavam, ao aparecer duas crianças pedindo ajuda: socorro Lívia só você pode nos ajudar.Lívia correu ao quarto e acordou seu marido, que foi ver o quarto e viu a mesma coisa.Foram ao quarto de sua avó que lhes contou uma historia: _alguns anos essa casa era uma escola que ao botar duas crianças de castigo a escola pegou fogo e essas crianças não tiveram como sair de lá e morreram.O dono desta escola construiu essa casa no mesmo local, e o corpo dessas crianças não foi enterrado. Lívia diz nossa avó sai desta casa? Tem uma maldição quem saiu da casa logo depois morreu.O marido de Lívia disse: calma Lívia eu tenho uma solução pra isso.Chamaram um padre que libertou os espíritos finalmente as crianças descansaram em paz.






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Cachorro Negro

Afonso era um sujeito alegre que vivia contando piadas. Mesmo assim, alguns de seus colegas desconfiavam de que ele guardava algum segredo. Embora fosse bastante comunicativo, recusava-se a falar do próprio passado. E muitos de seus conhecidos não o consideravam possuidor do melhor caráter deste mundo. Toda à noite, depois do trabalho, Afonso ia para um determinado bar e ficava bebendo, petiscando e passando cantadas nas garotas. Normalmente ele era um dos últimos fregueses a deixar o local. Naquela noite, ele foi o último a sair. Um denso nevoeiro dava à rua deserta um aspecto assustador. Meio bêbado ia tomar o rumo de sua casa quando alguma coisa o fez paralisar-se por uns instantes. Era um cachorro grande, preto, que o encarava com insistência. – Passa! Disse Afonso. Mas o cão não se moveu. Afonso falou mais alto, bateu com o pé no chão, gritou. O animal permaneceu a encará-lo com seus olhos de um tom castanho-amarelado que lhe pareceram algo entre tristes e decididos. O único som que Afonso ouvia, além da própria voz, era o da respiração do cão, que não se moveu. Embora estivesse com um pouco de medo, Afonso deu-lhe as costas e seguiu caminhando em direção a sua casa, que ficava ali perto. Pelo menos, o cachorro não o seguiu – permaneceu estático onde estava. Na noite seguinte, a mesma coisa: ao sair do bar, lá estava o cão negro. Afonso gritou com ele, e ele continuou a fitá-lo de uma forma que parecia desnudar-lhe a alma. Afonso foi-se embora, apreensivo, e o cão continuou no mesmo lugar. A cena se repetiu por várias noites. Numa delas, Afonso saiu do bar com uma lata de cerveja e atirou-a na direção do animal. Nem assim o bicho se moveu. Quando deixava o bar na companhia de alguém, percebeu que não enxergava o cachorro. Mas sempre que saía sozinho ele estava lá, cravando-lhe o olho. Numa determinada noite, após haver tido uma desilusão amorosa, ficou bebendo só até altas horas. Afonso até se havia esquecido do cachorro, por causa de sua irritação. Mas, quando saiu do bar, lembrou-se dele. Havia novamente um denso nevoeiro, comum naquela cidade durante aquela época do ano. A rua estava erma e escura. Afonso olhou em volta. Não viu nem sinal do cão. Respirou aliviado e deu alguns passos na direção de sua casa. Nesse instante, sentiu uma mão pesar sobre seu ombro e se voltou. Deparou-se com dois homens, que tinham o rosto coberto. Um deles mostrou-lhe uma faca. – A carteira ou a vida – disse ele. Afonso demorou um pouco para entender que estava sofrendo um assalto. Os efeitos do álcool o deixavam confuso. Excitado pela bebida, resolveu reagir. Tentou dar um soco no assaltante que estava desarmado. Mas o fato é que mal conseguia se manter em pé, e o sujeito facilmente o derrubaram, preparando-se para começar a chutá-lo. De repente, Afonso viu uma sombra negra se lançar sobre o assaltante e fazê-lo rolar pelo chão. O outro assaltante recuou um pouco, mas depois investiu contra a criatura com a faca. Esta se lançou em sua garganta. O homem soltou um grunhido, o último som que conseguiu emitir, e deixou cair à faca. Afonso ouviu o metal da arma tilintando ao cair na calçada e sentiu o sangue respingar sobre si. Tentou se levantar, mas só conseguiu sentar-se no chão. O cão negro lançou-se sobre o outro assaltante e Afonso viu, com certo horror, que o animal o mordia no rosto, arrancando-lhe parte da face. O infeliz berrou, desesperado. Afonso finalmente conseguiu se levantar e saiu dali, correndo, cambaleando, caindo e tornando a levantar-se, até que finalmente entrou em casa. Seu casaco estava manchado de sangue vermelho-escuro. Livrou-se da peça de roupa e mal teve tempo de chegar ao banheiro, onde vomitou, um pouco por causa da bebedeira, um pouco por causa da cena grotesca que acabara de presenciar. No dia seguinte, esperava ler alguma coisa no rádio ou nos jornais acerca dos assaltantes. Deviam ter morrido. Pelo menos o que tivera a garganta dilacerada pelo cão. Mas não havia uma palavra sequer na imprensa acerca do ocorrido. Bem cedo, passou pela frente do bar, imaginando que ainda haveria vestígios do sangue derramado, mas a calçada estava estranha e impecavelmente limpa. Perguntou ao funcionário da limpeza do bar e a alguns vizinhos. Ninguém sabia de ataque de cachorro ou coisa parecida por ali. Afonso foi trabalhar, mas permaneceu o dia inteiro confuso. Teria sido uma alucinação? Quando chegou em casa, as manchas de sangue em seu casaco pareciam demonstrar o contrário. Resolveu guardá-lo sem lavar, mais para se convencer de que não estava louco do que por qualquer outro motivo. Durante alguns dias, não foi ao bar. Mas, por fim, seus amigos o convenceram de voltar lá, no que sempre fora seu lugar preferido da cidade para um “happy hour”. Acabou ficando até mais tarde e saiu sozinho. Mal cruzou a porta do estabelecimento, divisou, em meio à neblina, a figura conhecida do cachorro preto. Talvez estivesse bêbado demais para ter medo, mas o fato é que o animal provavelmente lhe salvara a vida. – Vem cá – chamou. O cão moveu-se em sua direção. Afonso acariciou-lhe a cabeça. Caminhou lentamente para casa, e o cachorro o seguiu. Afonso abriu o portãozinho do pátio e o deixou acomodar-se na varanda. Na manhã seguinte, o animal permanecia por ali. Deitou-lhe algum resto de comida antes de sair para o trabalho. Porém, naquele mesmo dia, Afonso descobriu, pelos jornais, que havia sido descoberto o corpo em decomposição de um homem, com a garganta dilacerada, e, pela foto que apareceu no jornal, identificou o bandido que o atacara. Não fazia idéia de como o corpo atravessara a cidade e fora parar no matagal onde havia sido encontrado. Porém, lembrando-se de que havia outro bandido, o qual talvez ainda estivesse vivo – vivo, desfigurado pelas mordidas do cão e furioso, resolveu comprar uma arma para se defender, caso o criminoso sobrevivente viesse atrás dele. Adquiriu clandestinamente um revólver que guardou em casa. Daí a algumas noites voltou ao bar e conheceu uma garota. Após algumas doses de bebida e muita conversa, convenceu-a a visitar sua casa. Quando chegaram, Afonso não viu o cão no pátio da frente. Chamou-o, mas ele não apareceu. Não deu importância. Ele e a jovem entraram. Afonso acendeu a luz. De repente, vindo do interior da casa, o enorme cão negro avançou furiosamente. A moça ainda teve tempo de gritar. O animal lançou-se sobre ela, derrubando-a. Afonso tentou afastá-lo, mas o cão rosnou para ele de forma tão assustadora que ele se desesperou. Investiu contra o bicho, que o mordeu, rasgando-lhe a pele da mão esquerda, e voltou a cravar os dentes no peito da moça, de uma maneira tal que parecia querer arrancar-lhe um dos seios. Ela berrava, contorcia-se, mas não conseguia se defender. Diante daquela visão horrível, Afonso buscou o revólver. Apontou-o e hesitou. – Atira! Gritou a mulher. – Por favor, atira! A mão de Afonso tremia, mas ele apertou o gatilho duas vezes. Súbito, o cão largou sua presa e fugiu para o fundo da casa, sem qualquer sinal de ferimento. Afonso correu para a jovem, que ainda lhe lançou um olhar desesperado. Sua roupa estava coberta de sangue. Ele pensou em chamar uma ambulância, mas, mal tirara o telefone do gancho, ouviu fortes batidas na porta: – Polícia! Gritou uma voz masculina. – Abra! Estarrecido Afonso não se moveu. A voz insistiu, e ele pensou em fugir, mas não teve tempo. Dois policiais arrombaram a porta e, antes que ele entendesse o que estava acontecendo, haviam-lhe colocado às algemas. Um vizinho ouvira os tiros e telefonara para a polícia, que acionara uma viatura que se encontrava próxima ao local... Diante do Delegado, Afonso tentava se explicar: – Um cachorro... Meu cachorro a atacou, e eu tive de atirar para tentar salvá-la! O Delegado o olhou com interesse. – Deveras, Sr. Afonso? Pois eu lhe digo que não havia qualquer sinal de dentadas de cachorro no corpo da vítima. – Mas como? Eu vi! O cachorro mordeu... Mordeu os seios dela, e eu tive que atirar nele! O Delegado deu uma gargalhada e o encarou. – Desta vez você arranjou uma desculpa terrivelmente absurda para ter cometido um crime, Afonso Pedroso. Afonso se sentiu confuso. – O quê? Perguntou. – Você não se lembra de mim, Afonso. Mas eu me lembro de você. Faz tempo e foi longe daqui. Eu era apenas um inspetor de polícia. Mas me lembro muito bem de seu ar de deboche, de sua certeza na impunidade. Desta vez você não vai escapar, Afonso. Fez uma pausa e o olhou: – Até porque não é de um único homicídio que você está sendo acusado. O namorado da mulher que você matou também foi assassinado há alguns dias. Era um cara bastante perigoso, e não vou me admirar se você alegar legítima defesa. Mas também não vou acreditar em você. Nem o promotor. E, provavelmente, nem o júri, desta vez. – Quem foi assassinado? Perguntou Afonso, sentindo-se cada vez mais perdido. – O namorado de sua vítima, Afonso. Foi encontrado morto num matagal, há alguns dias. E nós encontramos um casaco seu, na sua casa, com sangue. Tenho certeza de que os exames comprovarão que é o sangue dele. Afonso sentiu-se sem ar. – Mas... – gemeu. – Mas também foi o cachorro que matou aquele homem!... O Delegado deu uma gargalhada. – Cachorro? Que cachorro? A polícia não viu cachorro nenhum em sua casa, Afonso! Afonso estremeceu. O Delegado inclinou-se em sua direção e cravou-lhe o olho. – Desta vez, você vai pagar por estes dois crimes, Afonso Pedroso. Pena que eu não possa mais fazer você pagar por aquele outro... Arrastaram-no à cela da Delegacia. Num canto dela, havia uma janelinha com grades que dava para um pátio interno. Afonso correu para ela, sentindo-se sufocado, e respirou fundo. Então, seus olhos pousaram numa sombra negra, na qual brilhavam duas chamas castanho-amareladas, que o encarava, ofegante, a língua muito rubra balançando no ritmo de sua respiração. De repente, Afonso se lembrou de tudo o que acontecera anos atrás. Tivera um bom advogado e fora absolvido. Obrigara-se a se esquecer. Mas agora, tudo voltava à sua mente, como se houvesse uma explosão, um clarão que lhe incendiasse, na alma, aquelas memórias que ele tentara enterrar com tanto afã. Um empregado de seu pai. Um jovem. Já nem se lembrava por quê. Talvez houvesse sido por ele haver reclamado das regras de trabalho desumanas a que ele e seus companheiros costumavam ser expostos. Afonso e outros dois empregados, mais subservientes, haviam-no encurralado, num canto da fábrica, após o final do expediente. Afonso dera-lhe um soco tão violento que lhe fizera com que dois dentes do infeliz saltassem longe. Depois, enquanto os outros dois o agarravam, Afonso lhe desferira vários pontapés. O jovem cuspia sangue, e Afonso não sabia se era dos dentes arrancados ou se de dentro de seu corpo, de algum órgão interno – e nem lhe importava. Por fim, um dos dois tinha lhe alcançado uma barra de ferro. Afonso batera com ela no jovem até seu braço ficar dormente. Os outros dois empregados haviam-no levado, moribundo, e o tinham soltado a uma boa distância da fábrica. Mas Afonso ficara sabendo que o jovem não tinha resistido aos ferimentos. O cachorro preto latiu, arrancando-o de suas lembranças. Súbito Afonso compreendeu. – Desgraçado! Gritou. – Vagabundo!... Dali por diante, sempre que foi levado a interrogatório, Afonso só pronunciava o que, aos olhos do Delegado, do Juiz e do Promotor, não passavam de palavras sem nexo. Foi considerado louco e internado num manicômio judiciário, onde ficou até o final de seus dias. E, sempre que tentavam falar com ele, dizia coisas sem sentido a respeito do fantasma.






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Relato Desconhecido

Desde criança, Paola sempre quis ter um filho, ou uma filha. Vivia brincando com minhas bonecas, amando-as. Então fui crescendo e crescendo, tive meu primeiro namorado aos 19 anos. Ele se chamava Christopher Brown, fora uma das piores decepções que tive em minha vida. No dia oito de agosto de 1972, três meses depois do inicio do nosso namoro, vi o desgraçado aos beijos com uma loira magrela e oxigenada. Ah...Dei um escândalo daqueles; depois me arrependi. Aquele traidor não merecia consideração alguma. Aos 30 anos, me casei com o homem da minha vida. Paul Edward, que veio para a Califórnia 30 dias depois da minha separação com o Christopher. Por vários meses tentamos ter nosso primeiro filho, mas... Nada.Resolvemos, então, ir ao médico; todos aqueles meses e nem sinal de um embrião... Era muito estranho. O doutor se apresentou como John Lee, um chinês vindo da capital de seu país de origem. Pelo que percebemos, aquele homem falava inglês muito bem.Concluímos então que sua estada junto a nossa nação já durava vários anos. -Paul, Paola...- Ele disse, preocupado, olhando de um para o outro. – Nunca me esquecerei daquele dia, pois foi a chave que desencadeou todo o sofrimento que passo hoje.-Eu sinto muito...Ambos são estéreis. Meu mundo caiu, toda uma vida sonhando em ter um filho tinha sido desmoronada.Mas o que ele falou depois ascendeu uma nova chama em meu coração.Hoje eu vejo que tomei a pior decisão da minha vida, mas...Como eu ia saber? -Mas há uma solução.- O sorriso embutido em seu rosto demonstrava grande felicidade.-Porque vocês não adotam uma criança? Eu e meu marido nos entreolhamos.Sim, adotar, realmente queríamos uma criança. -Podemos, querido?-Perguntei. Ele assentiu com a cabeça, mostrando seus dentes impecáveis naquele sorriso que paralisava. À noite, conversamos e decidimos que seria melhor adotarmos uma criança um pouco crescida, entre sete e nove anos. Pois nos pouparia das trocas de fraldas e de muitas outras desvantagens. No dia seguinte chegamos, pela manhã, ao orfanato San Arthur. Fomos convidados a entrar pelo diretor da instituição, David Andersom: -Sejam bem vindos.-Ele disse. Ele nos mostrou várias crianças, mas nenhuma nos encantou mais do que a última que nossos olhos avistaram. Estava jogando xadrez, sozinho, na área de lazer. Era um garotinho loiro e com lindos olhos azuis, além de estar muito bem vestido. -Como ele se chama?-Perguntei ao diretor. Ele me olhou com uma cara de que essa não era a escolha correta a ser tomada. -Seu...Nome é Lúcius Damon.-Ele puxou meu braço.-Mas venham, temos mais crianças por aqui. Puxei o meu membro de volta. -Quero o Lúcius.-Eu disse, encaminhando-me para conversar com o garoto.Enquanto isso, o Paul acertava a adoção com o diretor Andersom. - Oi, Lúcius.-Eu disse. -Oi; -Ele respondeu. -A senhora é muito bonita. Fiquei corada. -Ah, muito obrigado.E você é um garotinho muito esperto, sabia? Ele apenas sorriu, grato. -Então, o que tenho que assinar?-Perguntou Paul ao diretor Andersom, enquanto eu dialogava com a criança. -Tem certeza de que essa é a decisão correta, senhor?-Perguntou o diretor.- Temos muitas crianças que... -Tenho.Se for o que minha mulher quer, é o que eu quero também. Estava feito, dentro de um certo tempo estaríamos com o garoto em casa. -Esse é o seu quarto.-Eu lhe mostrei. -Muita obrigada mãe.Posso lhe chamar de mãe, não é? Soltei um riso, e não nego que senti vontade de chorar. -Claro que pode...Meu filho. O Lúcius era muito mais apegado comigo, e quase não falava com o Paul, que fazia a mesma coisa. Um dia eu me acordei, assustada, ainda de noite, e senti falta do meu marido na cama.Ao descer a escada para ver onde ele estava, vi a pior coisa da minha vida. Paul estava pendurado, com uma corda no pescoço... “Sem as mãos, nem os pés”.Lúcius estava ao seu lado. -Já que o papai não fala comigo, então vi que ele não tinha utilidade para nada.-Foram as palavras que saíram da boquinha dele. -O-o-o que v-você fez?Isso é uma brincadeira, não é?-Em resposta, apenas o barulho do vento, que entrava pela janela.-R-E-S-P-O-N-D-A! Ele me olhou com uma cara assustada. -Mamãe, você está me dando medo.Você não gosta mais de mim? Largada no chão, junto ao homem que amava, eu respondi: -Você não merece ser amado nem pelo Diabo.ESTÁ ME OUVINDO?NEM PELO D-I-A-B-O! -Mamãe?Então é assim?Pois então você merece a mesma C-O-I-S-A!-Disse ele, mostrando a faca que segurava e correndo como um louco em minha direção.Estava descontrolado, e eu também.Mas, mesmo assim, tive tempo de raciocinar, me desviar e enfiar aquela mesma faca na barriga dele, do filho de Satanás. Logo depois, pus-me a chorar ajoelhada, como uma louca que perdeu tudo. Posteriormente, o barulho da polícia foi ouvido.Eles entraram e viram os dois corpos mortos. Acusaram-me de assassina e, hoje, 32 anos depois...Ainda continuo presa aqui, nessa sela imunda. Mas não fui eu, digo a vocês, chorando: “Foi o filho do diabo”.






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O Cão

Um cão, da raça papa-ovo, de cor preta e olhos avermelhados, observa seu dono ser torturado e morto. São cinco homens, cabeludos, tatuados e musculosos. Todos usavam roupas pretas e com uma estampa escrita bem assim: LOVE THE DEATH. Eles são os autores dessa cena bizarra; mataram aquele homem na sua própria sala. Lá estava aquele corpo ao redor de várias velas, um corpo nu marcado por facas extremamente afiadas. E o único que não entendia nada era o seu cão, um animal irracional. No dia anterior, a polícia achou o cadáver. Só não conseguiram desvendar quem foram os culpados daquela brutalidade. Ao lado do corpo encontraram um cão. A família do falecido ficou com o corpo e eles fizeram um enterro digno. Ninguém nunca teve notícia do cachorro. Os dias se passaram e algo de estranho começou a acontecer. Misteriosas mortes ocorriam na cidade. Já era o segundo assassinato seguido, tendo como vítimas dois homens fortes e cabeludos, com pinta de roqueiros. A polícia só sabia que o autor desses crimes era um animal com dentes muito afiados. Houve, mais tarde, a terceira e a quarta morte, cujas vítimas tinham as mesmas características das outras. Porém, na quinta morte a polícia conseguiu dar um tiro no responsável por esses crimes. Era um cão de cor preta, raça papa-ovo e com os olhos avermelhados que ainda conseguiu fugir. E, ao mesmo tempo, era noticiado na televisão o fim de uma banda chamada LOVE THE DEATH, com todos os seus cinco membros assassinados por um animal que, descobriu-se depois, tratar-se de um cão, que ninguém sabe de onde veio. No cemitério, em cima do túmulo do jovem morto naquele ritual, a polícia encontrou um cão, ensangüentado e morto por um tiro. Até hoje, não se conseguiu desvendar esse mistério.







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A Ruiva da Estrada

Em um dia chuvoso uma moça ruiva parou o caminhão em que estavam eu, meu pai e minha amiga bluneli, ela pediu a nos que descemos carona para ela ate em casa ela morava perto. Então meu pai a ajudou ate sua casa, mas depois que a moça ruiva saiu do nosso carro notei que havia esquecido sua capa de chuva então voltamos lá para entregar a sua capa, mas quando nos chegamos na casa da ruiva a mãe dela nos atende carinhosamente e dissemos: senhora sua filha nos pediu carona no meio da estrada e havia dito que seu pneu tinha furado então lhe dei a carona pedida vim entregar a capa que ela esqueceu. E a sua mãe disse: senhor minha filha morreu faz quatro anos.






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Ponte Gate Bridge

Rodrigo era um brasileiro que foi trabalhar nos Estados Unidos, na cidade de São Francisco. Uma certa noite, ele estava voltando de uma festa que ocorreu em Saualito e cruzou a ponte Gate Bridge a pé. No meio do caminho, ele encontrou uma noiva cadavérica que disse: - Bem – vindo à ponte do terror! - Eu era uma linda noiva, mas fui abandonada pelo meu pretendente no altar. Então me joguei desta ponte. Preciso que você se jogue, também, para que minha alma seja libertada! O rapaz ficou com medo, correu em direção dos carros e foi atropelado. No hospital, o moço contou a sua história para a enfermeira Kelly, que explicou: - A ponte Gate Bridge está cheia de fantasmas, pois ela é amaldiçoada! - Diz a lenda que no final dos anos vinte, o engenheiro desta construção vendeu a alma ao diabo para ficar famoso. Assim satanás prometeu que ajudaria o rapaz a construir uma ponte que seria um sucesso. Porém em troca, esta ponte teria um encanto que faria mais de cinco mil pessoas se suicidarem e irem direto para o inferno. O engenheiro ganancioso aceitou a proposta. - Desta forma a ponte foi concluída em 1937. Mas naquele ano coisas estranhas surgiram naquela obra: pessoas começaram a se jogar dela e a cometerem o suicídio. A suicida mais famosa foi uma noiva abandonada por seu pretendente no altar. - Em 2004 um cineasta teve a seguinte idéia: colocou câmeras ao redor da ponte e elas filmaram mais de 23 suicídios. Este filme foi batizado de: The Bridge. Enquanto permaneciam escondidos os cinegrafistas levavam telefones com a intenção de comunicarem as autoridades sobre possíveis incidentes. Graças a isto, evitaram os suicídios de seis pessoas. - Tem uma outra lenda que diz que esta construção era um dos alvos dos terroristas da data de 11 de setembro, porém nada foi provado sobre isto. Após escutar estas palavras, Rodrigo nunca mais quis andar na ponte Gaste Bridge a pé.







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Você Acredita em Fantasmas?

Eu acordei tomei um banho e sai para escola chegando em casa tinha um papel em cima da minha cama eu peguei o papel e comecei a ler nele dizia que meus pais saíram e que só chegariam a noite depois de acabar de ler o telefone tocou eu atendi e uma voz grossa dizia você acredita em fantasmas? Na mesma hora eu desliguei o telefone e liguei para um amigo meu achando que era ele que tinha ligado ele gostava de passar trotes, mas quando eu liguei em sua casa sua mãe disse que ele havia saído ha umas 2 horas eu desliguei o telefone e fiquei pensando na pergunta eu achava que isso era historias para assustar crianças de repente o telefone tocou outra vez eu atendi e a mesma pergunta foi feita, eu xinguei muitos palavrões e desliguei na mesma hora o telefone toca outra vez eu atendi já bem furioso, mas desta vez era uma outra voz bem, mas roca que dizia você morrera em 26 minutos eu assustei um pouco fiquei pensando em ligar para policia, mas não esperei um outro telefonema, mas nada já havia passado uns 20 minutos quando aconteceu uma escuridão total todas as luzes da rua havia acabado eu fiquei com o coração acelerado sem saber o que fazer eu fechei os olhos na mesma hora eu avistei uma imagem de um homem todo deformado quando abri os olhos eu comecei a ouvir muitas vozes. Chamando Pelo meu nome ai eu me apavorei mesmo criei coragem levantei e gritei bem alto eu acredito em fantasmas na mesma hora tudo voltou ao normal eu estava um pouco abalado com tudo fiquei uns 40 minutos sentado pensando em o que aconteceu meus pais chegaram e perguntaram se eu estava bem eu levantei e disse estou ótimo





Lenda enviada por: Matheus


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O Cachorro Pit Bull - Lendas

Era uma vez, uma menina chamada Patrícia, que tinha quatro anos de idade e morava numa cidade do sul do país, num bairro de periferia. O melhor amigo do seu pai era Elzo, o vizinho da frente, que tinha um pit – Bull muito dócil. Um certo dia, os pais de Patrícia saíram de casa, enquanto ela ficou brincando na sala e o seu irmão ficou dormindo no quarto. Mas, de repente, um bandido arrombou a porta e agarrou a menina. Porém, com o barulho, o irmão de Patrícia acordou, correu em direção à sala, deu um soco no bandido, pegou uma faca e matou o desgraçado. Uma semana depois, Elzo, o vizinho que morava na frente da casa dos pais de Patrícia notou algumas diferenças no comportamento do seu cão pit – Bull.Ele percebeu que o cão estava mais agressivo. Uma certa noite, Patrícia estava brincando com outras garotas na frente da casa de Elzo quando, de repente, Alexandre, amigo de Elzo, tocou a campainha da casa do moço. Assim, Elzo foi abrir o portão quando, de repente, o pitt – Bull derrubou os dois rapazes e partiu para cima de Patrícia, mordendo e ferindo a menina. Esta garota foi levada ao hospital, mas não resistiu. Naquela mesma noite, Elzo e Alexandre foram levados à delegacia para um depoimento. Então, ao chegar em casa, Elzo tomou comprimidos para dormir e teve o seguinte pesadelo: Ele sonhou que estava no seu quintal, quando de repente, o seu pit – Bull surgiu, dizendo: Elzo, você sabe quem sou eu? Assim, o rapaz falou: Claro que sei! Você é Totó, meu cachorro de estimação! Deste jeito, o cão disse: Você se enganou! Eu sou o bandido que tentou estrangular a pobre Patrícia, que foi salva pelo irmão, que me deu um soco e depois me matou com uma facada. Mas, hoje, eu me vinguei... Então, após escutar estas palavras do cachorro, em seu pesadelo, o rapaz acordou, pegou a sua arma e foi até o quintal, onde o pit – Bull estava. Assim, ele olhou para o seu cachorro e deu um disparo. Após, dar este disparo, uma nuvem negra saiu de dentro do corpo do cão.







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29 de outubro de 2008

Fantasma do Reveillon da Praia de Caiobá

Nos anos setenta Cristiane era uma jovem, moradora da cidade de Curitiba, cujo sonho era passar o reveillon na praia de Caiobá, ao lado do namorado Marcos. O problema é que os pais da moça eram rígidos. Então, para isto, ela mentiu que iria comemorar a passagem de ano com a sua avó Ecilda na casa de praia dela. Só que Cristiane levou seu namorado, para o evento, sem seus pais saberem. Esta moça e seu amado, também, faziam parte de uma seita secreta e eles combinaram com a equipe religiosa de festejarem a passagem de ano num ritual na praia. Quando o por – do – sol surgiu Cristiane foi até a praia com o grupo religioso preparar o ritual sagrado. No meio dos preparativos, os jovens começaram a beber, porém Marcos exagerou. Quando chegou meia – noite, o grupo decidiu pular sete ondas no meio do mar. Na hora em que Marcos iria pular a sétima onda, o rapaz desequilibrou – se e foi arrastado pelo mar. Cinco minutos depois, seu corpo voltou aos braços de Cristiane, mas ele já estava morto. Dez anos se passaram, Cristiane casou – se com Hélio, um empresário, e teve uma filha com ele chamada Eliane. Na passagem de ano de 1982 para 1983, esta família resolveu passar o reveillon na praia de Caiobá. Quando deu meia – noite, estas pessoas resolveram pular sete ondas. Mas, na sétima onda, Eliane notou que uma mão verde segurava sua perna para o fundo do mar e gritou: - Socorro! - Socorro! Cristiane puxou a menina para o seu lado e viu uma mão verde que não largava da perna da garota. Assim, o corpo esverdeado veio à tona e a mulher se assustou. Pois, tratava – se de Marcos, todo verde, que gritou: - Eu morri no reveillon por sua causa! Cristiane empurrou a cabeça do fantasma para o fundo do mar e libertou sua filha. Diz a lenda, que em todo o reveillon, o fantasma de Marcos aparece na praia de Caiobá, saindo do fundo do mar e assustando os banhistas.





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17 de outubro de 2008

Sete Leis da Sincronicidade para começar a ver a Mágica da Vida

1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso
2. Meu dialogo interno reflete meu poder interno. O dialogo interno das pessoas auto- realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.
3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.
4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.
5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.
6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.
7. Estou alerta para a conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.





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Os animais nos métodos de adivinhação

Métodos de adivinhação são extremamente freqüentes nas sociedades tribais em todos os continentes. São constituintes importantes na cosmologia destes povos e portanto seu estudo torna-se uma das maneiras mais eficientes de apreensão do universo cultural a que pertencem. São o "fato social total" de Durkheim, ou seja, um fato social cujo estudo revela a totalidade da cultura. Seu simbolismo é muito rico e se apoia em materiais os mais diversos que vão de objetos manumaturados, plantas e buzios a partes de animais ou animais inteiros e seus comportamentos em circunstâncias específicas: entre os índios das Américas é comum a interpretação do comportamento dos pássaros - alguns remanescentes passaram para as sociedades complexas como presságios, aviso de chuva etc, comum entre nós; na África, um dos continentes mais ricos em métodos de adivinhação, o uso de animais é mais frequente do que em outras regiões. A adivinhação é uma constante, por exemplo, entre as culturas Bantu da África Central - sobretudo nas etnias Cokwe, Lwena, Lucazi, Lunda, Ndembu, Ovimbundu, Ngangela, Lwimbi, Nyemba e Rotse - veremos alguns exemplos da etnia Cokwe de Angola - o "ngombo" ou arte da prática adivinhatória
Os Cokwe distinguem três categorias de especialistas que podem intervir em seus problemas: o ADIVINHO, o CURANDEIRO e o FEITICEIRO. O primeiro interpreta os fatos primariamente em função de forças positivas; o curandeiro é um prático que tem grande conhecimento do poder curativo de plantas e de como usá-las ritualisticamente, e por fim, o feiticeiro lida com forças negativas que ele manipula contra suas vítimas.
O adivinho lida diretamente com o espírito dos ancestrais, principalmente o dos grandes chefes fundadores dos grupos. Estes espíritos são venerados de diversas maneiras sendo a mais característica o exercício de uma atividade profissional, ou seja, um indivíduo consagrado a um espírito deverá exercer a atividade profissional que o espírito exercia. O adivinho é um dos maiores exemplos disso: exerce esta atividade em honra do espírito ancestral a que é consagrado e o exercício mesmo desta atividade é seu maior ato de veneração. Os feiticeiros, lidando com as forças do mal, são a causa das doenças e uma constante ameaça à população. Alguns autores chegam a afirmar que a atividade do adivinho é comparável à de um detetive psicológico que deve pesquisar e descobrir as feitiçarias. Isto dá um grande status ao adivinho e no caso dos Cokwe, este status é reforçado pelo fato de que normalmente o adivinho é o próprio chefe da aldeia. A coragem de denunciar o feiticeiro demanda uma boa dose de prestígio assim como grande conhecimento das forças ocultas em ação. Para isto a iniciação tem papel fundamental: somente após uma severa iniciação o adivinho será reconhecido. A iniciação consiste de sacrifícios aos ancestrais e meses de aprendizado com o adivinho iniciador. Ngombo, como é conhecida esta arte na região, significa tanto o cesto usado na adivinhação quanto o espírito do ancestral que preside os atos de adivinhação, que ajuda o adivinho a adivinhar. Vários símbolos são usados neste cesto. Símbolos animais são abundantes: o adivinho escolhe certas espécies animais e relaciona seus comportamentos com os problemas concretos trazidos pelos clientes. A razão da escolha de certas espécies é difícil de explicar. Muitas vezes, aos animais reais são atribuidos traços que os torna fantásticos ou monstruosos, portanto simbólicos e adequados à interpretação adivinhatória. Existem também as restrições que envolvem animais, principalmente os que fazem parte do grupo usado nas adivinhações. Por exemplo: quando um caçador caça um leão (mwanangana na adivinhação), uma pantera (cisenga) ou um tamanduá (njimbo), lhes são interditadas as relações sexuais por três dias porque estes animais "são como pessoas" - o leão e a pantera simbolizam o chefe da terra e o tamanduá, que habita em buracos na terra, são como mortos, isto é, seres humanos.

Partes de animais usadas nos cestos adivinhatórios
- pequeno chifre de antílope - o movimento balanceado com relação a pontos brancos e vermelhos pintados no cesto, respondem sim/não (bem/mal) a questões formuladas na sessão.
- pata dianteira de macaco - sua aparição é um bom presságio, o problema vai se resolver.
- pangolim - (um animal parecido com um tatu) - usado para males femininos.
- pata de tamanduá - saímbolo do passado, tudo o que está perdido no tempo.
- espinho de porco-espinho - sua aparição na borda do cesto significa algo muito negativo.
- "o espírito do caçador" - caçar é uma atividade muito valorizada e particularmente perigosa, por isso todas as suas interdições rituais. Aqui é usado o dente de um animal abatido em caçada, envolto em tecido vermelho. A aparição deste dente na borda do cesto significa exigências do espírito ancestral quanto ao exercício da caça.
- garra ou unha da águia-real (a maior águia africana) - indica que o problema é causado por feitiçaria.
- pata de um animal chamado kambango - indica manifestação do mal
- pena vermelha de um pássaro chamado nduwa - problemas relacionados com os mortos.
- carapaça da tartaruga - proteção ao ato adivinhatório.
- pata de lagarto das chuvas - denuncia amores secretos.
- cabeça de camaleão - doenças causadas por feitiçaria.
- cabeça de serpente - o mal foi causado por uma cobra enviada por um feiticeiro.
- buzio (carapaça de animal marinho) - usado em questões de gravidez/fecundidade.
- são usados ossos, chifres e garras de vários outros animais.
Todos estes elementos são colocados no cesto adivinhatório (um pequeno cesto de palha - quase como um chapéu de palha, com o fundo decorado com pele de gato selvagem ou outros animais, às vezes com casco de tartaruga ou com cabaça). Na sessão, este cesto é "sacudido" e os elementos que aparecem por cima são interpretados. O cesto é sacudido várias vezes de acordo com o diálogo entre o adivinho e o cliente.






Texto de Autoria do Mago Daniel





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11 de outubro de 2008

Criptozoologia

Criptozoologia é o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas. Inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas com animais extintos ou desconhecidos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os animais).
Os
biólogos e zoólogos que seguem uma perspectiva mais tradicional, consideram a criptozoologia como uma pseudo-ciência, fazendo um paralelo com a astrologia em relação à astronomia.
Apesar de alguns ramos da criptozoologia desafiarem a lógica científica, há exemplos que mostram que este ramo da biologia pode ter mais credibilidade do que à partida seria de esperar. Os criptozoólogos citam com frequência exemplos como a
lula-gigante, o celacanto, o ornitorrinco e o dragão-de-komodo, todos animais reais e estudados que foram em tempos considerados fantasias alucinadas.






Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




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7 de outubro de 2008

Ritual Menor do Pentagrama

O Ritual menor do pentagrama foi criado pela saudosista ordem chamada "Golden Dawn", uma ordem de estilo Maçônica/Rosacruciana com graus e iniciações. Esta Ordem foi devotada ao estudo da magia cerimonial ocidental e ao estudo do oculto, passando por estudos de qabalah, de Tarot, Tattwas (símbolos que representam os cinco elementos), viagem nos planos, entre outros. Apesar de não ter tido uma vida muito longa, esta ordem foi a base para a maioria das ordens magicas conhecidas hoje, e teve entre seus membros os maiores expoentes da magia da época, S.L. MacGregor Mathers, Aleister Crowley, Austim Osman Spare, Israel Regardie, Dion Fortune, W.B. Yeats, entre outros tantos. Estes mesmos magistas acabaram por fundar suas próprias ordens, ou adaptar as ordens que viriam a fazer partes, e muitas estão por aí até hoje.
Este ritual era o primeiro a ser ensinado a seus membros, ainda neófitos. Isto porque ele o introduzia a invocação, e servia como meditação, centralização e proteção. Este ritual é utilizado por várias ordens hoje em dia, e possui grande número de variações.
Aqui pretendo dar a versão como era utilizada pela "Golden Dawn", porém vou tentar também dar algumas dicas de como fazer uma variação mais Wicca. O ritual é feito em três partes, a cruz cabalística, a formação dos pentagramas e invocação dos arcanjos, fechando então novamente com a cruz cabalística.





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Thelema

Thelema se refere à doutrina ou filosofia religiosa difundida por Aleister Crowley a partir de 1904 nos moldes propostos pelo Liber AL vel Legis, publicação recebida por uma entidade auto-denominada "Aiwass", Ministro de Hoor-par-Kraat (o Deus Hórus).
De acordo com a
filosofia thelêmica, o ser humano está afastado de sua condição divina não pela encarnação, conforme pregava, por exemplo, o gnosticismo, e sim pela simples não-conscientização desta natureza. Essa falta de consciência seria mantida por uma série de fatores, dentre os quais podem-se citar o conceito de pecado (enquanto restrição artificial dos impulsos naturais), o egocentrismmo e a entrega à vontade alheia ou aos vícios -- que no conceito thelêmico referem-se a qualquer atitude que controle a vontade ao invés de ser controlada por ela. Assim, cabia ao ser humano buscar uma profunda auto-consciência, chegando assim ao conhecimento do que foi chamado de Verdadeira Vontade (Thelema, do grego vontade), o objetivo primal da encarnação de um espírito individual.
Segundo Crowley um dos caminhos desta busca pelo auto-conhecimento passava pela experimentação dos próprios limites. Mas essa experimentação, que por muitos podia ser vista como mera libertinagem ou imoralidade deveria sempre ser executada com rigor científico, imparcialidade e permanente refinamento. Assim qualquer ato na vida passaria a ser uma ferramenta através da qual cada um poderia obter um profundo conhecimento de sua própria psiquê.
Esse sistema é representada no duplo enunciado da chamada Lei de Thelema:
"Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei". ("Do what thou wilt shall be the whole of the Law"[)
"Amor é a lei, amor sob vontade". ("Love is the Law, Love under will.")
Nesta injunção (chamada de "a mais libertária das leis e a mais restritiva das leis") a pessoa é chamada a descobrir sua verdadeira natureza (o "tu" do primeiro enunciado) e, através desse conhecimento, submeter-se por completo à sua Verdadeira Vontade, deixando de lado todo e qualquer vício, capricho ou desejo que possa desviar seu caminho desse fim último.
O sistema thelêmico prescinde dos conceitos de "bem" e "mal" absolutos uma vez que lida com a
individuação plena do ser humano, o que transforma todo ato em algo relativo. Por outro lado, prega também a necessidade de uma disciplina absoluta para que os caprichos não sejam confundidos com a Vontade, o que levaria ao afastamento da mesma, e de uma completa responsabilidade sobre sua própria vida, pois não há deuses externos a quem pedir auxílio ou demônios fora de cada um que possam servir de bodes-expiatórios.






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Cabala - A Tradição de Israel

A Cabala é uma tradição judaica. Ao longo do tempo, tem incorporado a tradição esotérica ocidental, como mostram as palvras Tetragramaton , Notarikon, Gematriah, e inclusive sendo mais tarde associada a diversos outros ramos das ciências ocultas, como a chamada Kabbalah Cristã, de tal modo que hoje forma um corpo de conhecimento praticamente universal.Dentre seus mais destacados mestres judeus, podemos citar: Rabi Akiva - autor do Sepher Yetzirah; Rabi Shimeon bar Yohay - autor do Zohar, Rabi Nehuniah ben Hakanah - autor do Bahir; Rabi Moshe ben Maimon - RaMBaM - Autor da Mishné Torah, Rabis Moses de Leon, Moses Luzzato, Moses Cordovero e Isaac Luria - O Ari, todos grandes Cabalistas.





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Bruxaria -Introdução

Hoje em dia, está na moda dizer que é "bruxa. Muitas pessoas decidem, um belo dia, "Quero ser bruxa!" Então, lêem um livro ou dois a respeito de Bruxaria, vestem-se de preto, colocam um pentagrama no pescoço e saem dizendo para quem queira ouvir (e para quem não queira, também), com um olhar misterioso, que são "bruxas".
Eu sempre estabeleço um paralelo: é a mesma coisa que alguém acordar um dia e dizer "Eu sou judia, a partir de hoje". Ou "Eu sou muçulmana".

A Bruxaria é uma Religião, como outra qualquer. O fato de uma pessoa ter o Dom, ter a Visão, não significa que ela já seja uma Bruxa. Muitas pessoas têm este Dom. Mas é necessário desenvolvê-lo e - acima de tudo - aprender a usá-lo com consciência e responsabilidade.

É necessário estudar muito, dedicar-se muito, até poder afirmar que é um Bruxo.
Eu não estou dizendo que seja obrigatório passar por todo o processo de estudo de alguma Tradição, com suas Iniciações e Graus. Isto pode até ser dispensável.

O que não pode acontecer, de maneira alguma, é que uma pessoa tome a decisão de se "iniciar" na Bruxaria e faça isto levianamente. Ignorando o fato que a "verdadeira" Iniciação começa de dentro para fora, e não o contrário. Não basta ler 200 livros, copiar algum Ritual de Iniciação e marcar uma data para fazê-lo - porque isso não vai passar de um monte de palavras e gestos vazios e sem sentido, se a pessoa não estiver devidamente preparada, ainda. Se não tiver encontrado o equilíbrio dentro de si mesma. Se não tiver passado, antes, pelo processo de Dedicação.

Talvez devido aos séculos de perseguição, uma área profundamente desenvolvida dentro da Bruxaria é a ética. E estas "bruxas iniciadas" que estão aparecendo por aí, aos milhares, parecem ignorar completamente a ética da Bruxaria.

Em primeiro lugar, a Bruxaria não é um instrumento para alimentar o ego de ninguém. Não é um instrumento para obter "poder sobre" ninguém. Nós jamais usamos magia manipulativa, que possa interferir no livre-arbítrio de terceiros.

Mas... o que mais se vê por aí? Estas "jovens bruxas" fazendo "feitiços de amor" para atrair a atenção de alguém. Isto é magia negra, e Bruxas não fazem isto!

Talvez eu pareça muito dura e implacável com estas pessoas. Mas o que acontece é que, por causa delas, o estereótipo da bruxa irresponsável e sem escrúpulos continua a ser fortalecido. Enquanto nós, Bruxas, temos lutado - e muito - para desfazer esta imagem negativa, estas pessoas disseminam exatamente o conceito que nós queremos desfazer.

É óbvio que, se você chegou até aqui, é porque tem interesse na Bruxaria. A única coisa que nós pedimos é que, se este interesse é sincero, estude. Estude muito, pesquise, converse com você mesma e resgate as perguntas certas. Quando a resposta chegar, você vai saber se este realmente é o seu Caminho.

A Verdade sobre a Bruxaria, hoje "As Bruxas, como você deve ter ouvido falar, são mulheres velhas e feias que venderam suas almas ao demônio, que trabalham incansavelmente para destruir o Cristianismo, que roubam criancinhas, dão maçãs envenenadas para lindas e incautas princesas e tomam sopa de asa de morcego no jantar. Além disso, acredita-se que as Bruxas pertençam a uma religião que adora a 'satã'.

Muitas pessoas, ainda hoje, acreditam que essas figuras bizarras realmente existiram - e que ainda existem. Mas foi há uns 600, 700 anos, através de uma mistura de fantasia e psicose, que elas se transformaram nessas personagens que a Inquisição inventou. Só que elas não eram Bruxas.

A Bruxaria atual é baseada na Magia Natural - uma forma antiga, sutil e construtiva de usar forças e energias naturais com o único objetivo de operar mudanças positivas. Estas energias não são sobrenaturais ou paranormais. São energias que, simplesmente, ainda não foram qualificadas, quantificadas e aceitas à luz da ciência.

O termo Bruxaria também inclui a Wicca, uma religião moderna (criada na década de 40) baseada na reverência ao Deus e à Deusa, com um profundo respeito pela Natureza. A diferença básica entre a Bruxaria e as religiões ocidentais é exatamente esta: não acreditamos que possa haver equilíbrio na celebração apenas da energia masculina do Deus. Vemos a interação entre a polaridade das energias masculinas/femininas do Deus e da Deusa como a representação do Todo, a energia primordial que deu origem ao Universo.

Consideramos sagradas a Natureza e todas as formas de Vida, e jamais tomamos atitude alguma que vá contra este princípio. Portanto, quando alguém afirma que qualquer tipo de "sacrifício" faz parte dos rituais da Bruxaria, está cometendo um erro absolutamente básico.

Magia e reencarnação são uma parte da filosofia desta religião, que possui diversas tradições.
A Magia Natural não inclui "maldições", "pragas", e nenhuma outra forma de magia negativa. Ela não é operada com poderes derivados de "satã" ou do "diabo".

A Wicca não é uma paródia, inversão ou perversão do Cristianismo. Não é um culto, nem uma religião doutrinadora, controladora ou proselitista. A Wicca não está aí para dominar o mundo, converter pessoas e tomar seu dinheiro, nem para obrigar ninguém a acreditar naquilo em que seus seguidores acreditam. E a Wicca não é "anti-Cristã". Também não é "pró-Cristã". É, simplesmente, uma religião não-Cristã, como tantas outras.
Orgias e sacrifícios também não fazem parte das práticas da Bruxaria. Essa idéia é disseminada por pessoas que simplesmente desconhecem os fatos, ou que escolheram ignorar a verdade por conveniência.

Está na hora de colocar de lado o preconceito e o estigma que pairam sobre a palavra Bruxaria, e compreender a sua finalidade: estar em harmonia com a Natureza, em sintonia espiritual e levar uma vida saudável, feliz, emocional e financeiramente estável. Que terror existe nisso?

Onde estão os horrores que foram tema de milhares e milhares de sermões e que, ainda hoje, contribuem para crimes religiosos?

O horror existe apenas na mente daqueles que não conhecem a verdade. É essa falta de conhecimento que gera o medo e o preconceito.

A Magia Natural e a Wicca são filosofias de vida delicadas e pacíficas, praticadas por centenas de milhares de pessoas. Esta é a verdade sobre a Bruxaria, hoje."





E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com

Por quê as Bruxas são perseguidas até hoje?

Analisando historicamente, há uma explicação bastante clara para o estigma que paira sobre a Bruxaria até hoje. Durante a Inquisição, qualquer pessoa podia ser acusada de "Bruxaria". Bastava alguém acusar. Não era preciso provar as acusações. Uma vez denunciadas, as pessoas não tinham escapatória. A morte era certa. Caso elas insistissem em negar que eram bruxas, eram queimadas vivas. Caso confessassem que eram bruxas, tinham o benefício de morrer por enforcamento.

Das centenas de milhares de pessoas mortas por enforcamento ou queimadas vivas (em nome de sabe-se lá que "deus"), pouquíssimas eram realmente Bruxas. Pois quem, em sã consciência, não confessaria qualquer coisa para evitar a terrível e dolorosa morte na fogueira?

Mas... no caso de dúvidas, havia um teste. Jogavam a pessoa acusada em um poço ou lago. Caso ela morresse afogada, não era uma "bruxa" (que pena...) e recebia o "perdão divino". Se ela não se afogasse era, sem dúvida, uma bruxa ! Era retirada da água e queimada viva.

Os bens das pessoas acusadas eram confiscados e divididos entre o Inquisidor e o denunciante. Assim, era um negócio bastante lucrativo para ambas as partes tanto acusar alguém de "bruxaria" quanto aceitar a acusação - qualquer que fosse o motivo! E esses, geralmente eram os mais banais.

A situação foi tomando tal volume que, depois de algum tempo, os motivos foram ficando cada vez mais fúteis. Morar sozinho (por não ter parentes ou por opção própria), ter um gato (preto ou não...) ou qualquer outro animal doméstico (ou não...), ter uma verruga no corpo, conhecer as ervas e fazer chás com elas, ter olhos e cabelos escuros, ter olhos verdes e cabelos ruivos, ser bonito demais, ser feio demais... tudo - absolutamente tudo - era motivo para ser olhado com desconfiança - e acusado de bruxaria.





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6 de outubro de 2008

O que é uma Tradição? -E os seguimentos da Bruxaria

A Wicca é uma Religião que possui diversas Tradições.
Cada uma das Tradições tem sua estrutura própria, mas todas elas seguem o mesmo princípio filosófico:
a) A celebração da Deusa e do Deus através de rituais sazonais ligados à Lua e ao Sol.
b) respeito à Terra, que é encarada como uma manifestação da energia Divina.
c) A magia é vista como uma parte natural da Religião e é utilizada com propósitos construtivos.
d) A reencarnação é aceita como um fato.
e) proselitismo é visto como tabu.



"Tradição" é um método específico de ação, atitude ou ensinamentos que são passados de geração para geração. Na Wicca, a palavra tem um significado um pouco diferente: uma Tradição é um conjunto específico de rituais, ética e instrumentos. Resumindo, uma Tradição é um subgrupo específico dentro da Wicca.




As Tradições da Wicca



ALEXANDRINA

Fundada na Inglaterra nos anos 60, por Alex Sanders. Esta Tradição é quase uma "dissidência" da Gardneriana.

BRUXARIA CERIMONIAL -

Como o nome já diz, é baseada na Magia Cerimonial, com um toque de magia egípcia e magia cabalística.

BRUXAS HEREDITÁRIAS -


São as Bruxas que tem uma ascendência pagã mãe, tia, avó, etc) e que foram ensinadas "diretamente" por elas. Mensagens psíquicas, sonhos, etc, não contam.;) Mas algumas Tradições Familiares "adotam" pessoas de fora, em sua dinastia.

BRUXARIA PICTA -


Bruxaria escocesa. É uma forma solitária da Arte, basicamente mágica e com poucos elementos religiosos.



BRUXAS SOLITÁRIAS -



As Bruxas que praticam a Arte solitariamente, independente da Tradição que seguem, são chamadas de Solitárias. Existem diversos tipos de Bruxas Solitárias: algumas foram Iniciadas em Covens e decidiram desligar-se e continuar sozinhas o Caminho. Também pode ser uma Bruxa que não quer ligar-se à nenhum Coven estruturado, mas escolhe uma Tradição e a segue através dos ensinamentos de outra Bruxa. E, finalmente, existe a Bruxa Solitária que decidiu estudar sozinha, através de livros e do intercâmbio de experiências com outras Bruxas de diferentes Tradições.


CALEDÔNIA -


De origem Escocesa, era conhecida antigamente como Tradição Hecatina.



ECLETISMO -


Indica que a Bruxa não segue nenhuma das Tradições em particular. Ela estuda diversos sistemas mágicos e Tradições e aplica, para si, aqueles que se adaptam melhor à sua realidade.


GARDNERIANA -


Organizada por Gerald Gardner, na Inglaterra, nos anos 50. Gardner foi uma das poucas pessoas, em sua época, determinadas a não deixar morrer a Antiga Religião, e assumiu o risco de divulgá-la na mídia. É uma Tradição que apresenta práticas cerimoniais e rituais mais estruturadas e complexas.

SEAX-WICCA -


Fundada por Raymond Buckland em 1973. Apesar de ter influência Saxã, foi criada por Buckland sem que ele se desligasse totalmente da Tradição Gardneriana.


STREGA -

Segue os princípios de uma Tradição iniciada na Itália, em 1353.



TEUTÔNICA -

Também é conhecida como Tradição Nórdica.


TRADIÇÃO DIÂNICA -


Esta Tradição é centrada principalmente na Deusa e é basicamente feminista.


TRADICIONAL INGLESA -


Uma combinação das crenças Celtas e Gardnerianas.



WICCA CELTA -

Utiliza o panteão Druídico/Celta, mesclado com alguns rituais Gardnerianos.


WICCA SATÂNICA -


Ninguém pode ser uma "bruxa" e "satânica" ao mesmo tempo, porque as Bruxas não acreditam em "satã". Se você ouvir este termo, pode ter certeza de que trata-se de um destes charlatães que a gente encontra por aí aos montes!




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Bruxaria - Os Rituais

Entre muitas Tradições da Wicca, os Rituais específicos - tanto os religiosos quanto os mágicos - praticados por seus membros (da mesma forma que na Maçonaria, por exemplo) são segredos que o Iniciado não pode revelar. Assim, este é o "coração" de uma Tradição. Os rituais são a espinha dorsal para seu padrão de ações e discursos. Sua estrutura e suas palavras, a música e a dança usadas - até mesmo a época em que são postos em prática, variam de Tradição para Tradição.
Isso acontece, em parte, porque cada grupo identifica-se com conceitos ligeiramente diferentes da Deusa e do Deus, como já foi explicado anteriormente. Pelo fato dos Rituais servirem para unir o Humano ao Divino, os rituais praticados para Deidades específicas são diferentes uns dos outros.
Um Ritual Seax é diferente, em suas particularidades, de um Ritual estritamente Gardneriano. Isso não implica que um seja melhor do que o outro - apenas que são praticados por seres humanos que têm necessidades diferentes. Não podemos nos esquecer que a única razão legítima para a prática de um Ritual religioso de qualquer tipo é a necessidade de sintonia com a Deidade...
Nas Tradições da Wicca, os Rituais são trabalhos em grupo ou solitários destinados a despertar, programar, enviar e projetar energias naturais para atingir metas pessoais ou coletivas. E, pelo fato de serem praticados em conexão com outros trabalhos religiosos, eles também refletem a linha de pensamento de cada Tradição específica.
Algumas Tradições da Wicca preferem as práticas rituais diurnas; outras preferem as noturnas. Algumas reúnem-se para celebrar a Deusa e o Deus usando roupas comuns. Outras preferem trajes rituais específicos - e outras não usam nada.
Muitas Tradições dão ênfase aos Rituais ao ar livre, enquanto outras dificilmente saem de dentro de quatro paredes. A maioria das Tradições permite que homens e mulheres participem dos Rituais; outras admitem apenas mulheres e - muito poucas - apenas homens.
Cada Tradição tem suas razões específicas para manter suas práticas rituais particulares, e só diz respeito a elas a forma pela qual seus membros buscam a sintonia com a Deusa e o Deus.





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Os Covens

Os Covens, que podem ser definidos basicamente como grupos de Bruxas Iniciadas em uma Tradição específica para praticar a Wicca, são os mantenedores de cada Tradição, juntamente com as Bruxas Solitárias.
Mas neste ponto, também, existem algumas diferenças - afinal, um dos princípios da Wicca é a liberdade e a ausência de dogmas. Algumas Tradições têm Covens com 12 ou 13 membros; outros, com até 50. Em algumas, são necessários só 2 ou 3 membros para formar um Coven.


A HIERARQUIA DENTRO DOS COVENS



Este é um ponto absolutamente polêmico dentro da Wicca. Hoje em dia, a maior parte da Bruxas dispensa este tipo de imposição "hierárquica". Mas, como informação, é preciso dizer que algumas Tradições mantêm a prática de proceder a 3 Iniciações diferentes para seus membros - os tais Graus que eu mencionei antes.
A Iniciação no Primeiro Grau é a entrada formal para a Religião Wicca, para aquela Tradição em particular e para o Coven.
A Iniciação no Segundo Grau geralmente acontece depois de algum tempo de estudo religioso e mágico dentro da Tradição.
A Iniciação no Terceiro Grau forma os chamados "Alta Sacerdotisa" e "Alto Sacerdote". Isso pode ser descrito como o ápice do conhecimento dentro de uma Tradição específica. A Iniciação no Terceiro Grau acontece, teoricamente, apenas depois que o membro completa um rigoroso programa de estudo que engloba a Magia, a estrutura dos Rituais, a dinâmica de um grupo mágico, a Mitologia da Wicca e diversas outras áreas.
Na minha opinião pessoal, a hierarquia é absolutamente dispensável, já que todos nós somos canais diretos com a Deusa e o Deus, além de levar a um perigoso "jogo de poder" - que pode, com o tempo transformar a Wicca em apenas "mais uma Religião".
Eu não posso deixar de mencionar que este foi - especificamente - o motivo que me levou a buscar o Caminho Solitário, por enquanto. Eu recusei o posto de "Alta Sacerdotisa" em um Coven - simplesmente porque não acredito que ninguém esteja "acima" de ninguém. Por mais anos de estudo que uma pessoa tenha, ou por mais que ela esteja "à frente" dos outros membros em termos de estudo, eu acho que isso é apenas uma questão de tempo.
Eu já estudei muito, sim. Mas ainda estou aprendendo, e muito, a cada segundo, a cada minuto, a cada hora de cada dia que passa. Eu jamais conseguiria me colocar em uma posição "hierarquicamente superior" a ninguém só porque fulano ou beltrano determinaram isto. E ponto.
Mas, infelizmente, este "jogo de poder" contamina muitas pessoas. E isto só acontece porque existem outras pessoas dispostas a admirar e reverenciar o Ego de outras, admirar o "poder" que estas pessoas exibem, em vez de prestar atenção em seu próprio Poder... Em vez de reverenciar à Deusa e ao Deus, por si sós...
Resumindo: a Hierarquia dentro da Wicca é - realmente - polêmica. Muitas pessoas estão interessadas na Wicca apenas como uma forma de aparecer na mídia e alimentar o próprio ego. Mas outras acreditam, sinceramente, que é necessário passar por todo este processo de Iniciações e Graus a fim de se sentirem seguras.



Texto recebido por e-mail - Autor desconhecido





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A Deusa

A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino.



Quem é A Deusa?


Só o fato de termos que fazer essa pergunta demonstra o quanto nossa sociedade ocidental formada sob a égide da mitologia judaico-cristã se afastou de nossas origens. Fomos criados condicionados por uma cosmologia desprovida de símbolos do Sagrado Feminino, a não ser Maria, Mãe Divina, que não tem os atributos divinos, que são reconhecidos apenas ao Pai e ao Filho e é substituída na Trindade pelo conceito de Espírito Santo.
Maria é, quando muito, a intermediária para a atuação dos poderes do Deus... "peça à Mãe que o Filho concede..." Mas Maria não é a Deusa, senão um de seus aspectos mais aceitos pela sociedade patriarcal, de coadjuvante do Deus, reproduzindo o fenômeno social do patriarcado em que a mulher auxilia o homem, mas sempre lhe é inferior e, por isso, deve submeter-se à sua autoridade.
Constata-se que a ausência de uma Deusa nas mitologias pós-cristãs se deve ao franco predomínio do patriarcado. Predomínio esse que nos trouxe, ao final do século XX, a uma sociedade norteada pelos valores da competição selvagem, da sobrevivência do mais forte, da violência ao invés da convivência, do predomínio da razão sobre a emoção. Mas a Deusa está ressurgindo. Desde a década de 60, reafirmando-se nas últimas, a descoberta da Terra como valor mais alto a preservar sob pena de não mais haver espécie humana fez decolar a consciência ecológica e o renascimento dos valores ligados à Deusa: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta.
Cultuar a Deusa hoje significa reconsagrar o Sagrado Feminino, curando, assim, a Terra e a essência humana. Quer sejamos homens ou mulheres, sabemos que nossa psique contém aspectos masculinos e femininos. Aceitar e respeitar a Deusa como polaridade complementar do Deus é o primeiro passo para a cura de nossa fragmentação dualística interior.
A Deusa é cultuada como Mãe Terra, representando a plenitude da Terra, sua sacralidade. Sobre a Terra existimos e, ao fazê-lo, estamos pisando o corpo Onipotente e distante, que vive nos céus... A Deusa é a Terra que pisamos, nossos irmãos animais e plantas, a água que bebemos, o ar que respiramos, o fogo do centro dos vulcões, os rios, as cores do arco-íris, o meu corpo, o seu corpo... A Deusa está em todas as coisas... Ela é Aquela que Canta na Natureza... O Deus Cornífero seu consorte, segue sua música e é Aquele que Dança a Vida...
Cultuar a Deusa não significa substituir o Deus ou rejeitá-lo. Ambos, Deus e Deusa são as expressões da polaridade que permitiu que o Grande Espírito, o UNO, se manifestasse no universo... São os dois lados de uma mesma moeda... as duas faces do Todo, ou sua divisão primeira. Assim, crer na Deusa e no Deus ainda é crer em um Ser Supremo que, ao se bipartir, criou o princípio masculino e o princípio feminino, o Yin e o yang, o homem e a mulher.
A Deusa também é a Senhora da Lua e, mais uma vez, a explicação desse fato remonta às cavernas em que já vivemos. O homem pré-histórico desconhecia o papel do homem na reprodução, mas conhecia muito bem o papel da mulher. E ainda considerava a mulher envolta em uma aura mística, porque sangrava todo mês e não morria, ao passo que para qualquer dos homens sangrar significava morte. Portanto, a mulher devia ser muito poderosa, ainda mais que conhecia o "segredo" de ter bebês... É fácil entender porque a mulher era identificada com a Deusa, ou, melhor dizendo, porque a primeira divindade conhecida tinha que ter caracteres femininos... Ainda mais quando as pessoas descobriram que a gravidez durava 10 lunações e a colheita e o suceder das estações seguia um ciclo de 13 meses lunares. O primeiro calendário do homem pré-histórico foi mostrado nas mãos da famosa estatueta da Vênus de Laussel, que segura em sua mão um chifre em forma de crescente, com 13 talhos que representam as lunações.
Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova.
Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e auto-suficiente.
Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa.
Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte. Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar...
Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio. É justamente por isso que aqueles que seguem o Caminho da Deusa celebram a chamada Roda do Ano, constituida pelos 8 Sabbats celtas que marcam a passagem das estações. Ao celebrar os Sabbats cremos que estamos ajudando no giro da Roda da Vida, participando assim de um processo de co-criação do mundo.
Por tudo o que dissemos fica fácil entender porque os caminhos, cultos e tradições centrados na Deusa são religiões naturais, fundamentadas nos ciclos da natureza e no entendimento de seus elementos e ritmos. Estas práticas de magia natural usam a conexão e correlação dos elementos da natureza - Água, Terra, Fogo e Ar, as correspondências astrológicas (signos zodiacais, influências planetárias, dias e horários propícios, pedras minerais, plantas, essências, cores, sons) e a sintonia com os seres elementais (Devas Guardiões dos lugares, Gnomos, Silfos, Ondinas, Salamandras, Duendes e Fadas).




A Deusa e o Deus


"Todas as Deusas são uma só Deusa, todos os Deuses são um só Deus."
Conquanto a Deusa presida a pulsação vital constante do Universo, é imprescindível que entendamos o papel do Deus. Ela é a Senhora da Vida, mas Ele é o Portador da Luz; Ela é o ventre, Ele o falo ereto; Ela gera a vida, Ele é a faísca que inicia o processo, em plena harmonia, sem predomínios nem competições, mas pela completa união... Ambos parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo ainda hoje... Na Primavera Ela é a Donzela, Ele o Deus Azul do Amor... No verão ela é a Mãe, grávida, ele o Galhudo, o Deus da Vegetação e dos Animais, Cernnunnos... No outono ele desce para o Mundo Subterrâneo, como o Deus Negro do Mundo Inferior, do sacrifício e da Morte e Ela a Anciã que abre os portais e o acolhe durante sua transmutação. No inverno ele renasce do próprio ventre escuro da Deusa, que quase torna, assim, a um só tempo, sua consorte e sua mãe...
Os últimos anos têm assistido o fenômeno chamado "Renascer da Deusa", ou seja, o ressurgimento do arquétipo do divino feminino na cultura, nas artes, na ciência e no psiquismo das pessoas. Fazem parte desse renascimento a preocupação ecológica, as manifestações pela paz, o ressurgimento de religiões baseadas na natureza, pondo em relevo valores femininos: o respeito à Mãe Terra, o reconhecimento dos seres humanos como irmãos dos demais seres, a ênfase na conciliação dos sexos e das pessoas, ao invés da competição, a paz ao invés dos conflitos, as terapias naturais respeitando o corpo e a Terra, a volta dos oráculos (runas, tarot, geomancia) e das práticas xamânicas.
Dentro dessa nova mentalidade, o culto à Grande Mãe pode ser feito em diversos caminhos espirituais. De certa maneira, a própria Igreja Católica participa dessa tendência de várias maneiras, colocando em relevo depois de muitos anos a figura de Maria. As religiões centradas na Deusa geralmente têm em comum o reconhecimento da natureza como a própria e, por isso, são designadas como Cultos ou Tradições Naturais, muitos deles oriundos ou aplicando os princípios do xamanismo. Os cultos à Deusa são religiões xamânicas, no sentido de reunirem prática de magia natural e contatos com outras realidades, além de se basearem na interação dos quatro elementos: Fogo, Água, Terra e Ar, unidos pela quitessência que é o Espírito.
Atualmente existem inúmeros cultos que poderíamos chamar de "centrados na Deusa", ou "A Religião da Deusa". Mas o mais conhecido deles hoje, sem dúvida, é a Tradição Wicca, que influencia de muitas formas todos os demais.
Wicca é uma religião pagã (usada esta palavra tanto no sentido comum de "não cristã", como no sentido etimológico de "oriunda do campo", por ser uma religião de origem rural) que cultua a Deusa Tríplice e seu consoante o Deus Cornífero. Ambos são expressões em polaridades do Ser Supremo, a Divindade, chamado pelos nativos norte americanos de Grande Espírito ou o Grande Mistério, O UNO ou a Fonte Criadora, que se manifesta na realidade concreta nas representações da Deusa e do Deus.
A palavra WICCA se origina do inglês arcaico wicce, significando wise (sábio) e o verbo moldar, dobrar. Portanto, um Wiccan (como são chamados seus adeptos) é um moldador, alguém que dá outra feição à realidade que o cerca.
A Wicca surgiu na primeira metade do século XX, do estudo de alguns pioneiros como Margaret Murray e Gerald Gardner, que procuraram resgatar as raízes da witchcraft (bruxaria) praticada na Inglaterra rural e na Toscana (norte da Itália). Essas práticas eram, na origem, a expressão popular da religião celta, que dominou a Europa Ocidental por séculos. A Wicca, pois, se propõe a ser a versão moderna da Antiga Religião.
Na Tradição Wicca existem diversas vertentes, desde as mais rigidamente estruturadas, seguindo normas e rituais fixos, até aquelas que são predominantemente ecléticas, com adaptações regionais ou pessoais. Entre as mais tradicionais se encontram a Gardeneriana, Alexandrina, Diânica, Celta, Georgiana etc. A Wicca pode ser praticada em grupos chamados covens ou por solitários.
Todas as Deusas são uma única Deusa", múltiplas manifestações da Grande Mãe. Cultuar a Grande Deusa pode se manifestar no culto a um ou mais dos arquétipos que a representem nas diversas culturas do mundo. Assim, sejam as Lilith e a Shequinah judaicas, a babilônia Inanna, a havaiana Pele, a chinesa Kwan-In, a japonesa Amaterasu, a inca Ixchel, as africanas Yemanjá e Oyá, ou as hindus Sarasvati e Kali, sempre se estará prestando culto à mesma e única Deusa. As diferentes mitologias enumeram milhares de nomes de Deusas, correspondendo a aspectos ou atributos diversos. Assim, se escolhemos nos conectar com as Deusas Afrodite ou Ishtar ao procurarmos trabalhar a energia do amor, o fazemos porque essas formas do arquétipos, por disposição de milênios, mais se aproximam dessa energia. Se precisamos tratar de estudos ou escrita, criatividade nas artes, invocamos Atena ou Saravasti, por exemplo.
Muitas bruxas costumam se conectar com Deusas de diferentes mitologias, conforme a necessidade de seus trabalhos. Outras se atém a um panteão determinado e só cultuam as Deusas e Deuses daquela cultura. Ambas as formas de expressão fazem parte dos Caminhos da Deusa. Algumas bruxas preferem se conectar com as Deusas em sua forma mais primitiva, como Mãe Terra, daí utilizarem símbolos das chamadas Vênus pré-históricas, como de Laussel, Willendorf, Deusa serpente de Creta, Deusa do Nilo.






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