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4 de setembro de 2009

Savitri

Na mitologia hindu, Savita é o nome de uma divindade que representa o Sol em seu triplo aspecto de deidade benfeitora que assombra, vivifica e alimenta.
Savita é descrita nos Vedas com braços, mãos e cabelos de ouro. Em certas tradições é identificada (e em outras, é totalmente distinta) com a principal deidade do sol chamada
Surya. Em seu louvor se invocam hinos védicos, sendo considerado o rei do sol, da aurora e do ocaso.



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Indra


Indra é o deus das tempestades no hinduísmo, filho de Aditi com o sábio Kashyapa. Rei de todos os deuses no passado, perdeu importância no período pós-védico. A lenda relata sua fúria quando seus seguidores abandonaram seu culto e passaram a venerar Krishna. Quando Indra enviou uma tempestade para puni-los, eles oraram a Krishna, que ergueu uma montanha para protegê-los da força da tormenta.
Diz-se que Indra não é propriamente um indivíduo, mas o nome genérico para o rei dos céus. Ao executar certos sacrifícios e penitências, um mortal pode ascender ao paraíso e tornar-se o rei dos céus. Seu reino deve durar até que outra pessoa torne-se elegível para sua posição. Diz-se que, ao executar mil
sacrifícios de Ashwamedha, uma pessoa torna-se elegível para ser Indra.
Assim sendo, o Indra em exercício sempre teme por sua posição e permanece atento aos mortais que realizam sacrifícios e penitências, cuidando para que eles não cumpram as condições para destroná-lo.
Em textos posteriores ao
Rig Veda ele é descrito como enganoso e de fraca determinação em muitas histórias. Em decorrência de seus atos, é freqüentemente amaldiçoado por sábios ascetas.
Seu feito mais importante foi a derrota do
asura Vritra, que era um dragão (ahi).






Daksha

No Hinduísmo, Daksha, "o hábil", é um deus criador ancião, um dos Prajapatis, Rishis e Adityas, e é filho de Aditi e Brahma.
Com sua esposa, Prasuti, ele é o pai treze filhas:
Aditi, Diti, Dānu, Kala, Danāyū, Sinhika, Krodha, Pradha, Viswa, Vinata, Kapila, Muni, e Kadru. Muitas delas foram casadas com Soma. Daksha notou que Soma priorizava os favores de Rohini, uma de suas mulheres, e que, por tanto, negligenciava as necessidades das outras, assim faltando com suas obrigações. Por isso, Daksha o amaldiçoou para que morresse, mas suas filhas intervieram e fizeram com que sua morte se tornasse periódica, simbolizada pelas fases da lua.




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Varuna

Varuna é um deus indiano da criação. Possivelmente é a mais augusta divindade do panteão védico.



Teogonia

Varuna era um deus arquiteto e ferreiro, devido a isso possuía um conhecimento infinito. Organizou os ciclos do Sol, colocou cada rio em seu caminho, ordenou as fases da Lua, estruturou o relevo da Terra e se encarregou de nunca deixar o oceano cheio demais. Por tudo isso ele tornou-se o rei dos deuses e assim pôde dominar também sobre o destino dos homens; sustentando a vida e a protegendo do mal. Porém um grande monstro desafiou os deuses e também Varuna. E uma profecia revelou que Varuna não poderia vencê-lo. O único capaz de vencer o monstro seria Indra, que ainda nasceria, e após vencer, tomaria o lugar de Varuna. Varuna tentou impedir o nascimento de Indra, mas foi impossível, o jovem deus nasceu e tendo poder sobre os raios e tempestades venceu o monstro e se tornou o novo rei dos deuses. Varuna então se tornou o rei dos oceanos e senhor da Noite, dividindo o céu com Surya, o deus do Dia.


Senhor do nós


Varuna é chamado de Passabrit "senhor do nó corrediço", esse epíteto revela uma das mais relevantes características do deus. Os nós simbolizam a capacidade de prender ou libertar, de dar vida ou de tirâ-la. Laços e nós, segundo o pensamento antigo podem dar vida coisas inaminadas por meio de magia. Assim, Varuna é um deus ferreiro e mago. O que em parte o releciona profundamente com o Hesfeto dos gregos e Vulcano dos romanos, ambos deuses ferreiros e magos. Com os laços e nós Varuna prendia e castigava os homens ímpios. Mas o deus também era célebre por sua delicadeza e polidez, estando pronto a perdoar os arrependidos; inclusive os inimigos declarados.
Embora exista um evidente paralelismo com
Urano, deus grego do céu, Varuna não estabelece uma relação especial com a Terra, como faz Urano com Gaia. Os poderes de Varuna sobre o oceano e os rios, assim como sobre todos os répteis (crocodilos e serpentes principalmente), também revela um paralelismo com o titã Oceano, deus aquático da mitologia grega.
É possível que seja um dos filho do deus
Shiva, de cujo sopro e suor nasceu, e foi um dos oito vasús (deuses benfeitores criados por um dos dez espíritos celestes que, por sua vez, foram criados por Brahma; coube-lhes a tarefa de defender as oito regiões do mundo contra os Asuras).



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Bhaga

No Hinduísmo, Bhaga é um antigo deus da saúde e casamento, e um dos Adityas. Virabhadra, um grande poderoso heroí criado por Shiva, certa vez cegou-o.



Referencia

Dictionary of Hindu Lore and Legend (ISBN 0-500-51088-1) by Anna Dhallapiccola



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Aryaman

Aryaman é um personagem da mitologia hindu, em sanscrito(अर्यमन्).
Ele é um das deidades védicas mais antigas do panteão
Hindu. Seu nome literalmente significa um amigo do peito, mas é freqüentemente confundido como "o protetor dos Arianos". Ele é um Aditya, uma deidade solar. Ele é considerado ser o chefe Pitris e a Via Láctea é considerada seu caminho.



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Mitra (mitologia)

Mitra pertence às mitologias persa, indiana e romana. Na Índia e Pérsia representava a luz (deus solar). Representava também o bem e a libertação da matéria. Chamavam-na de "Sol Vencedor". Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem gerado em uma virgem, a deusa Anahira.
O culto de Mitra chegou à
Europa onde se manteve até o século III. Em Roma, foi culto de alguns imperadores, denominado Protetor do Império.
O símbolo de Mitra era o touro, usado nos
sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrificial.
Algumas peculiaridades do mitraísmo foram agregadas a outras
religiões, como o cristianismo. Por exemplo, desde a antigüidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro.
O mitraísmo entrou em decadência a partir da formação da
Igreja Católica como instituição, sob Constantino.



Ligações com o cristianismo

O culto a Mitra passou por diversas transformações difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão. Sua primeira menção é de aproximadamente 1400 a.C. onde é descrito como o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta do século V a.C. passou a integrar o panteão do Zoroastrismo Persa, a princípio como senhor dos elementos e depois sob a forma definitiva do deus solar.
Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo Mundo Helenístico. Nos séculos III e IV da era cristã as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, transformaram o culto a mitra no mitraísmo.
A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e matéria) e nos cultos helenísticos mitra passou a ser um deus do bem criador da luz e em luta constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência futura e espiritual, completamente libertada da matéria. O culto era celebrado em grutas sagradas onde o principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue brotava a vida, propiciando a imortalidade. Com a adoção do cristianismo como religião oficial do império romano o mitrianismo entrou em declínio, mas o
dualismo do perpétuo conflito entre o bem e o mal, luz e as trevas ainda sobreviveu sob a forma de doutrina maniqueísta.



Fontes

Campbell, Joseph, As máscaras de Deus: mitologia ocidental, tradução Carmen Fischer. São Paulo: Palas Athena, 2004. ISBN 85-7242-050-9



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Natal e Mitra (mitologia)

A celebração do Natal Cristão em 25 de dezembro surgiu por paralelo com as solenidades do Deus Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (de inverno no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul). No calendário romano este solstício acontecia erroneamente no dia 25, em vez de 21 ou 22. Os romanos comemoravam na madrugada de 24 de dezembro] o "Nascimento do Invicto" como alusão do alvorecer de um novo sol, com o nascimento do Menino Mitra. Já foram encontradas figuras do pequeno Mitra em Treveris e a semelhança com as representações cristãs do Menino Jesus são incontestáveis. Isso demonstra um claro sincretismo, onde o mitraismo foi fonte e o cristianismo o destino. Esta foi a razão que levou algumas religiões,como por exemplo as Testemunhas de Jeová, a não participarem de festividades natalinas;afim de não mancharem os ensinamentos bíblicos com práticas pagãs.





Fontes

Campbell, Joseph, As máscaras de Deus: mitologia ocidental, tradução Carmen Fischer. São Paulo: Palas Athena, 2004. ISBN 85-7242-050-9



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Catolicismo e Mitra (mitologia)

Com o cristianismo permitido no Império Romano, pelo Edito de Milão, expedido por Constantino, os cristãos rapidamente tomaram os postos dos sacerdotes pagãos na sociedade, inclusive mantendo as festas, rituais, vestimentas e indumentárias pagãs. Em Roma o papa cristão passou a ser o Pontífice, substituindo de maneira pomposa o anterior chefe religioso pagão. Constantino também está ligado a ele, esse legado concedido ao papa traria a unificação das religiões no império até porque o culto a Mitra oferecia semelhanças com o cristianismo, A conceituação de Deus como um sol, não somente por causa da facilidade com que esta alegoria se aplica a Deus, mas ainda porque os cristãos já a encontraram pronta nos cultos em seu em torno, e o mantiveram a interesse, como forma de solidificar um estado forte.


Fontes

Campbell, Joseph, As máscaras de Deus: mitologia ocidental, tradução Carmen Fischer. São Paulo: Palas Athena, 2004. ISBN 85-7242-050-9



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Aditya

No Hinduísmo, os Adityas são um grupo de deidades solares, filhos de Aditi e Kasyapa. No Rigveda, eles são as sete deidades do céu. O chefe deles é Varuna, seguido por Mitra, Aryaman, Bhaga, Daksha, e Ansa. O sétimo Aditya é provavelmente o Sol, Surya ou Savitar. Como uma classe de deuses, os Adityas Rigvêdicos são diferentes dos Vishvedeva. No Yajurveda (TS), seu número é oito. No Brahmanas, seu número foi aumentado para doze, correspondendo aos doze meses do ano:


1 - Ansa
2 - Aryman
3 - Bhaga
4 - Daksha
5 - Dhatri
6 - Indra
7 - Mitra
8- Ravi
9 - Savita
10 - Surya
11 - Varuna
12 - Yama
No início dos tempos, os Adityas eram seis, ou mais freqüentemente sete, deidades celestiais, cujo chefe é Varuna, conseqüentemente ele foi o Aditya. Eles são filhos de Aditi, que teve oito filhos, mas ela mantinha relações apenas com sete, mantendo distância do oitavo, Marttanda (o sol). ID após algumas eras, seus números aumentaram para doze, como uma representação dos doze meses do ano. Aditya é também um dos nomes do sol. Dr. Muir cita o Professor Roth: -" Ali (no mais alto dos céus) moram e reinam estes deuses que se denominam Adityas. Nós devemos, entretanto, se nós quisermos descobrir as suas reais características, abandonar as concepções, feitas na era mais antiga, e mesmo os poemas heróicos, vamos observar estas deidades. De acordo com esta concepção, eles são os doze deuses do sol, com evidentes referências aos doze meses do ano. Mas, no período antigo, quais eram o real significado do seu nome. Eles eram os invioláveis, imperecíveis, seres eternos. Aditi, eternidade, ou o eterno, é o elemento, que suporta ou que os suportou. O eterno é o elemento inviolável nos quais os Adityas moram, e que formam a sua essência, a luz celestial. Os Adityas, os deuses desta luz, portanto, não têm qualquer conexão com qualquer forma que a luz se manifesta no universo. Eles não são nem sol, nem lua, nem as estrelas, nem o amanhecer, mas aqueles que sustentam esta forma luminosa, eles são o que existe, além deste fenômenos."
Aditya no (Chāndogya-Upanishad) é também o nome de Vishnu, em seu Vamana (anão) Avatar.



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1 de setembro de 2009

Shiva







Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente com Brama (Brahma), o Criador, e Vixnu (Vishnu), o Preservador.
Uma das duas principais linhas gerais do
hinduísmo é chamada de xivaísmo, em referência ao deus.










Ioga


Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação da ioga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).



O trishula


O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio)


A serpente


A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço, simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência expandida.


Ganga

No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade é o rio Ganges (Ganga) que nasce dos cabelos de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.


Lingam



Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na
Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa yoni, a
vagina, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.



Damaru
O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça


Fogo

Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora, os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos transformarmos através do fogo da ioga. O calor físico e psíquico que essa prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.



Nandi

Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.


A lua crescente


A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.


Nataraja

Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."



Pashupati

Pashupati ("senhor dos animais", de pashu, "animais", "feras", "bestas", e pati, "senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação do Yoga primitivo com o Xamanismo.



Ardhanaríshvara


O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).
As
cobras que Shiva usa como colares e braceletes simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de
água que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra, em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do
Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.


Vixnu

Na mitologia hindu, Vixnu (em hindi, विष्‍ण, transl. Vishnu, da raiz sânscrita vishva, "tudo"), juntamente com Shiva e Brahma formam a Trimurti, a Trindade Hindu, na qual Vixnu é o deus responsável pela manutenção do universo.
Nas duas representações comuns de Vixnu, ele aparece flutuando sobre
ondas em cima das costas de um deus-serpente chamado Shesh Nag, ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos, uma concha, um disco de energia, um lótus e um cajado.
A concha se chama Pantchdjanya, que têm nela todos os cinco elementos da criação:
ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om
O disco, ou roda de energia de Vixnu, se chama Sudarshana, e representa o controle dos seis sentimentos, servindo de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio.
O Lótus de Vixnu, se chama Padma, e é o símbolo da pureza e representa a
Verdade por trás da ilusão.
O cajado de Vixnu, se chama Kaumodaki, ele representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.
Segundo o
hinduísmo, Vixnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de Vixnu, dos quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Críxena (Krishna) os mais conhecidos - e outro ainda está por vir. São eles:
Matsya, o Peixe;
Kurma, a Tartaruga;
Varaha, o Javali;
Narasimha, o Homem-Leão;
Vamana, o Anão;
Parashurama, o Homem com o machado;
Rama
Críxena (Krishna)
Buda, o Iluminado (Sidarta Gautama)[1]
Kalki, o espadachim montado a cavalo que ainda está por vir.
A esposa de Vixnu é a deusa
Lakshmi, deusa da prosperidade e sorte, que o acompanha, encarnado na terra, como esposa de seus avatares. Seu veículo é Garuda, a águia gigante. Vixnu tem uma forte relação com a água (Nara), tanto que um de seus nomes é Narayana, aquele que flutua sobre as águas. Ele é representado ao lado de uma Serpente com muitas cabeças, já mencionada anteriormente. Do seu umbigo, nasce uma flor de Lótus da qual emerge Brama, o deus criador do universo.





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Brama

Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva.
Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no
universo.
A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por
Shiva, Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e recria todo o universo.
Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de
calendário hindu. Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama, quando esse dia chegar, Brama vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.
Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada
Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.
Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu
Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.
Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por
Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama.
Brama tem quatro
braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento. A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.
Na Índia em si, o deus é pouco cultuado,[
carece de fontes?] pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vixnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.






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Dia de Brama

Brama vive cem anos, mas não são anos humanos, são "anos de Brama". O período do dia ou da noite da vida do deus é chamado de Kalpa, quando a noite de Brama chega, o universo é reabsorvido (Pralaya) no seu sono divino. Um Kalpa corresponde a 4.320.000.000 anos terrestres. A idade da Terra é medida em quatro Yugas ou "Eras", que são:
Satya-Yuga: 4.800 anos
Treta-Yuga: 3.600 anos
Dwapara-Yuga: 2.400 anos
Kali-Yuga: 1.200 anos
Total: 12.000 anos
A cada Yuga que se passa, a virtude no mundo vai caindo progressivamente. Na Satya-Yuga a virtude prevalece e o mal é desconhecido. Na Treta-Yuga a virtude cai para três quartos. Na Dwapara-Yuga a virtude já caiu pela metade. Na Kali-Yuga, só resta um quarto de virtude. As quatro Yugas juntas formam a Mahayuga.






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Gandhi/Ganesha

Gandhi, também conhecida como Ganesha, é o primeiro Deus a ser reverenciado em todos os rituais Hindus. Está nas portas dos templos e casas protegendo as suas entradas. Ganesha é o Deus que remove todos os obstáculos, ele é o protetor de todos os seres. Ele também é o Deus do conhecimento. Gandhi representa o sábio, o homem em plenitude, e os meios de realização. Sua figura revela um significado profundo e necessita ser desdobrada.




Sobre sua origem (Gandhi/Ganesha)

Ganesha ou Gandhi é filho de Shiva e Parvati. Shiva é o Deus criador do Yoga, vivia nas montanhas dos Himalaias e raramente visitava sua esposa Parvati. Shiva e Parvati abraçados são a representação do Tantra. Os Puranas dizem que a relação sexual durava milênios mas Shiva não ejaculava, tinha completo domínio (Vama Tantra), assim Shiva não tinha filhos. Parvati gostava de se preparar para receber Shiva, mas todos os guardiões falhavam quando se tratava de Shiva, assim Parvati resolveu ter o seu próprio filho e guardião; retirou de si o material e deu vida a criança, Gandhi/Ganesha aprendeu a lutar bravamente e se tornou o guardião de seus aposentos. Um dia Shiva chegou e quis entrar, Ganesha bloqueou sua entrada. Shiva não aceitou de ser impedido de entrar e ordenou que seus guardas lutassem, Ganesha venceu todo o seu exército então Shiva lutou até decapitar Ganesha/Gandhi. Parvati chorou muito e reivindicou que Shiva devolvesse a vida a seu filho , Shiva disse que ele não podia ser seu filho, realmente ele era somente filho de Parvati - a matéria mortal, assim Shiva ordenou que seu exército fossem para o norte e que trouxessem a primeira cabeça de um ser vivo que encontrassem; encontraram um elefante. Shiva colocou a cabeça de elefante sobre o corpo do menino e deu vida a ele. Parvati exigiu que Gandhi/Ganesha fosse o primeiro a ser reverenciado em todos os rituais. Ganesha passou a ser filho também de Shiva e se tornou um Deus.




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Significado de sua origem (Ganesha)

Como todas as lendas encerram dentro de si um significado maior, é possível desdobrar a simbologia da história de Ganesha. Primeiro conta os Puranas que Ganesha tem um corpo físico “criado” por Parvati, símbolo da matéria perecível, ou seja que é humano. Mostra que ele não conhece o pai - Shiva, a realidade suprema. Quando Parvati solicita sua proteção ele a obedece incondicionalmente (cuida a matéria, é apegado a ela). Quando seu pai chega, luta com ele (não quer perder a individualidade), não o reconhece, mas luta com bravura, quer cumprir o seu dever. O pai admira sua coragem, mas não podendo deixá-lo vencer, corta a sua cabeça (o ego, a mente, a arrogância) e ele morre. Parvati zangada com a morte do filho mostra a matéria não querendo perder seu “nome e forma”. Shiva coloca uma nova cabeça no filho que renasce pelas mãos de Shiva, nasce do supremo. Parvati ficando contente com as promessas de Shiva de que seu filho será reverenciado no início de todos os rituais e cerimônias e, antes de qualquer empreendimento mostra que a perda da individualidade é o ganho do absoluto, da plenitude. O sábio vence todos os desafios, luta com bravura, remove todos os obstáculos e depois morre, perde a cabeça para ganhar uma nova dada por Shiva, o absoluto.



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Simbologia sobre Ganesha


Gandhi/Ganesha tem uma enorme cabeça de elefante, imensa para um corpo de menino indicando sua capacidade intelectual e a firme dedicação ao estudo das escrituras. Ganesha é o Sábio. Gandhi tem na fronte o Vibhuti e um pequeno tridente indicando que é filho de Shiva - o Senhor da disciplina e da aniquilação da ignorância, indica também, que o sábio tem sempre em mente o Ser Supremo.
As enormes orelhas e a cabeça de elefante representam os dois primeiros passos para a auto realização - “Sravanam”, escutar o ensinamento e “Mananam”, refletir sobre ele. A tromba representa “Viveka”, a capacidade de discriminação entre Nitya, o eterno e ilimitado, e Anitya, o não eterno. O intelecto do homem comum está sempre preso entre os pares de opostos (as presas), o Sábio não é mais afetado por esses pares de opostos (frio-calor, prazer-dor, alegria-tristeza,etc) tendo atingido um estado de equanimidade , representado por uma das presas quebrada. O Sábio nunca esquece sua verdadeira natureza (memória de elefante).
A barriga enorme representa sua capacidade de engolir, digerir e assimilar todos os obstáculos, assim como o ensinamento escutado. O ratinho que fica aos seus pés simboliza o Ego e seus desejos com sua voracidade e cobiça, freqüentemente roubando mais do que pode comer e estocando mais do que pode lembrar. O Sábio tem o desejo sob total controle, por isso o ratinho olha para cima e aguarda sua permissão para comer os objetos dos sentidos. No dia de Ganesha é aconselhavel não olhar para a lua, pois conta os puranas que a lua riu de Ganesha voando pelo céu em seu veículo o ratinho(corpo). A lua representa o ignorante rindo do sábio. Esta imagem representa o Sábio tentando passar sua sabedoria infinita através de seus equipamentos finitos(corpo e mente). Ganesha possui quatro braços que são utilizados na ação de destruir os obstáculos:
A mão superior direita carrega uma machadinha - Ishvara na forma de Ganesha (senhor dos obstáculos) decepa os apegos aos objetos como fonte de felicidade e a falsa identificação com o corpo , elimina os obstáculos para que possamos ter uma mente tranqüila e possibilitar o conhecimento.
A mão superior esquerda leva um laço e ou um lotus - Com o laço ele prende a atenção na verdade, na realidade suprema, ou seja no Eu absoluto. O Lotus é a natureza pura, absoluta e imaculada.
A mão inferior direita abençoa com Abhãya Mudrã - Estra mudrã abençoa com prosperidade e destemor. Freqüentemente encontramos um Japa-mala, mostrando que esta prosperidade está na forma de Japa (repetição de um mantra) a mais eficaz técnica de preparação da mente.
A mão inferior esquerda oferece Modaka - Modaka é um doce de leite e arroz tostado que representa a satisfação, a plenitude que se alcança com um caminho de disciplina e auto conhecimento.