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31 de julho de 2011

Basílides

Basilides (em grego: Βασιλείδης) foi um dos primeiros professores religiosos gnósticos em Alexandria, Egito [1] que ensinou entre 117-138 dC[a] e era um pupilo ou de Menandro[2] ou de um suposto intérprete de São Pedro chamado Glaucias[3], esta última teoria rejeitada pelos estudiosos modernos[4]. A obra "Atos da disputa com Mani, o heresiarca" (Acta Archelai), capítulo 52, afirma que ele ensinou por um tempo entre os persas[5]. Acredita-se que ele escreveu mais de duas dúzias de livros com comentários sobre os Evangelhos (todos perdidos) intitulados Exegetica[2], o que o torna um dos mais antigos comentaristas dos Evangelhos. Apenas fragmentos de suas obras foram preservados além daqueles nas obras de seus opositores.
Os seguidores de Basilides, os basilidianos formaram um movimento que persistiu por pelo menos dois séculos depois de sua morte - Epifânio de Salamis, no final do século IV dC, reconheceu uma persistente seita gnóstica no Egito. É provável porém que a escola tenha se fundido no ramo principal (main stream) do Gnosticismo já pelo final do século II dC.

 Doutrina
Basílides aparece ainda associado à lenda da Clavícula de Salomão, Bareket da Tribu Ruben Satanás. Consta a lenda que este a transformou numa Gema gnóstica do estilo Abraxasantes de esta passar para as mãos da seita herética dos Cainitas do Egipto. Admitiu um princípio incriado, o Pai, cinco hipóteses emanadas dele e trezentos e sessenta e cinco céus, um dos quais é o nosso mundo comandado por YHVH (Yahweh, Jeová ou Javé).

Criação


As descrições do sistema basilidiano dadas pelas fontes principais (vide Fontes) são tão fortemente divergentes que parecem ser irreconciliáveis. De acordo com Hipólito, Basílides seria aparentemente um panteísta evolucionista; de acordo com Ireneu, um dualista emanacionista.
Historiadores, como Philip Shaff, são da opinião que: "Ireneu descreveu uma forma de basilidianismo que não era a original, mas uma versão posterior, já corrompida, do sistema. Por outro lado, Clemente de Alexandria com certeza, e Hipólito, no extenso relato na sua Philosophumena, provavelmente aprenderam diretamente da obra de Basílides, a Exegetica, e portanto representam a forma da doutrina como ensinada por ele[15].

Fé e Eleição (dos que serão salvos)


Basílides acreditava que a fé era apenas "um reconhecimento da alma para tudo aquilo que não se podia experimentar, por não estarem presentes". Ele também acreditava que a fé era um assunto de "natureza" (ser) e não de "escolha", assim os homens deveriam "descobrir as doutrinas não por demonstração e sim por uma apreensão intelectual"[16]. Basílides também parece ter acumulado formas de dignidade de acordo com a fé de cada um [17].
Por acreditar que a fé era uma questão da natureza (de "ser" ao invés de "escolher"), sem dúvida ele estressou o argumento até o ponto de separar uma parte da humanidade do resto, como imbuída por um decreto Divino a receber uma forma maior de iluminação. É neste sentido que ele deve ter dito que "a eleição [dos que serão salvos] é estranha a este mundo, por ser supramundana por natureza[18].

Metempsicose


Basílides também trouxe a noção de que o pecado num estágio passado de existência poderia ter sua punição no estágio atual, com "a alma eleita sofrendo honrosamente o martírio, enquanto que as demais almas seriam purificadas pela punição apropriada". Esta doutrina de metempsicose dos basilidianos também foi acusada de ter se utilizado das palavras do Senhor sobre a recompensa das terceira e quarta gerações [19]. Orígenes diz claramente que o próprio Basílides interpretou «Em outro tempo eu vivia sem a Lei, mas quando veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri» (Romanos 7:9)[20] da seguinte forma:
O apóstolo disse, 'Em outro tempo eu vivia sem a Lei', ou seja, antes de eu chegar neste corpo, eu vivi num outro que não estava sob a lei, o de uma fera, por exemplo, ou de um pássaro.

— Basílides, segundo Orígenes[


Inferno


Orígenes reclamou que Basílides privou os homens de um temor salutar ao ensinar que as transmigrações (veja metempsicose) são as únicas punições após a morte.

Martírio

Por acreditar numa visão fatalista da metempsicose, Basílides acreditava que os mártires cristãos estavam sendo punidos não por serem cristãos, mas por pecados cometidos no passado[23]. É por este motivo que Orígenes diz que ele depreciava os mártires .

Paixões


Os basilidianos costumavam chamar as paixões de Apêndices, alegando que elas eram nada mais do que certos espíritos que se apendavam[b] em almas racionais num turbilhão primitivo e confuso. As paixões e desejos seriam então incutidos nas almas pelos apêndices, que imitavam os comportamentos de feras e bestas. Além disso, também imitavam a beleza e os movimentos das plantas. E podiam também trazer as características das coisas inanimadas (como a dureza do diamante, por exemplo)[25].
É impossível determinar com precisção a origem desta teoria tão singular, mas é provável que estivesse conectada com a teoria da metempsicose dentro do mesmo sistema, que parece ter encontrado suporte em Timeu, de Platão.

E-mail: apoclalipsedosanjos@hotmail.com

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