Sejam Bem Vindos ! ! !

Podem se aproximar, adentrar e conversar. Bem aventurado seja, meu bom amigo. Sente-se conosco, pegue uma caneca e ouça as tantas outras que aqui temos. Esse é o nosso local e agora será dividido com vc. Sinta-se em casa, aqui nada temerás, apenas fique alerta aos olhares alheios, nunca sabemos quando uma boa aventura está surgindo e nada melhor do que envolver-se nela e participar para ganhar grandes recompensas. Brindemos a nossa vitória e a amizade!

Entrem e sintam-se em casa.


Siga-nos nas redes sociais:

Orkut: www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13006714149878626696

curta a nossa página no Facebook:

http://www.facebook.com/bloganjosdanoite?ref=hl

E-mail / msn: apocalipsedosanjos@hotmail.com

Twitter: @Noitedoanjo

31 de outubro de 2013

Experiências de Lapso de tempo, o que há por traz disso?

Experiências de Lapso de tempo, Uma viagem inesperada ao período da Revolução Francesa, vários minutos sem registro na memória, apagões misteriosos… E outros casos bizarros que jogam a questão: nós realmente compreendemos o tempo?

Após um dia comum de aula em 1978, John Carlson, então com 13 anos, deixa sua escola e toma o rumo de casa, uma residência modesta localizada a uma distância de pouco mais de dois quilômetros. Para evitar alguns sujeitos particularmente inconvenientes, entretanto, ele havia alterado sua rota tradicional, optando por uma rua paralela, ainda dentro de uma região bastante familiar para o garoto.


Naquele momento, entretanto, ocorreu algo que Carlson até hoje tem dificuldade para explicar. “Eu notei que tudo se tornou estranhamente quieto, quase mudo”, disse ele em seu blog, referindo-se a uma sensação comunicada por diversas pessoas que dizem ter atravessado um “lapso de tempo”. O empresário então viu elementos da rua se distanciando e, quando voltou a si, estava em outra parte da cidade, encontrando sua mãe.

Experiências de lapso de tempo, Sensação de “irrealidade”? Depressão aguda?

Caso fosse necessário definir, lapsos de tempo são experiências em que um indivíduo se vê subitamente transportado de sua própria época para o passado ou para o futuro.

Naturalmente, sendo um termo referente ao controverso âmbito da chamada “paranormalidade”, não há qualquer experiência cientificamente orientada capaz de provar se, afinal, alguém realmente pode retornar à Revolução Francesa entre uma xícara de chá e outra ou durante um passeio no campo. Mas os relatos coletados até hoje certamente apresentam alguns padrões.

Por exemplo, fala-se de uma impressão de “irrealidade”, como se os estímulos sensoriais se tornassem progressivamente mais fracos, beirando a inexistência e dando à realidade uma coloração notadamente onírica, tal e qual em um sonho. São também constantes os relatos de depressões galopantes — em que a pessoa se sentiria imediatamente tomada por uma aura quase tangível de opressão.

Há alguns casos famosos que pode explicar esses dois pontos, inclusive.


O Fantasma de Versalhes

Também conhecido como “O incidente Moberly-Jourdain”, o episódio trata da suposta experiência de duas mulheres respeitáveis e instruídas, mas que bem poderia figurar entre os episódios da série “Twilight Zone”. Charlotte Anne Moberly (1846 – 1937) e Eleanor Jourdain (1863 – 1924) eram, respectivamente, diretora e vice-diretora do colégio St. Hugh, em Oxford, Inglaterra.

No verão boreal de 1901, em visita aos famosos jardins de Petit Trianon, em Versalhes, as mulheres dizem ter sido subitamente transportadas no tempo, diretamente para a época da Revolução Francesa. Subitamente ambas dizem ter encontrado pessoas com indumentárias típicas e figuras históricas — incluindo a própria Maria Antonieta.

A experiência foi transformada em livro por uma das moças, escrito sob pseudônimo, gerando toda a controvérsia que seria esperada. Há, inclusive, uma descrição particularmente inspirada do ocorrido:

“Caminhamos rapidamente para frente, ainda conversando, mas, no momento em que deixamos a estrada, uma depressão extraordinária me tomou, a qual, a despeito de meus esforços por suplantar, tornou-se constantemente mais profunda. Não parecia haver qualquer razão para isso; eu não estava cansada e me tornava mais interessada nos arredores. Me deixava ansiosa a possibilidade de que minha companheira percebesse a escuridão que subitamente se abatia sobre meu espírito, a qual se tornou cada vez mais poderosa conforme o caminho chegava ao fim (…).”

Ela continua:

“De repente, tudo pareceu antinatural e desagradável; até as árvores por trás do edifício se tornaram planas e sem vida, como madeira trabalhada em tapeçaria. Não havia efeitos de luz e sombra, e vento algum agitava aquelas árvores. E, ainda assim, era tudo muito intenso.”


Uma das festas de Montesquiou?

Naturalmente, não faltaram explicações que tentassem traduzir a experiência para o território do logicamente pronunciável. Questionou-se uma forma de camuflagem para um relacionamento amoroso entre as duas damas, algo bastante imoral para época.

Outra tentativa de explicação veio do historiador da arte Philippe Jullian. Em sua biografia de Robert de Montesquiou, Jullian lembra que o poeta francês morava nas cercanias dos jardins de Petit Trianon na época e era conhecido por suas festas extravagantes, durante as quais normalmente eram realizadas tableaux vivants — representações com atores e/ou modelos de obras de arte. Isso explicaria as figuras históricas encontradas pela dupla.


O hotel desaparecido

Eis aqui um caso dos mais clássicos. De fato, o chamado “hotel desaparecido” foi um dos episódios contemplados por uma série de TV igualmente clássica nos EUA, a “Strange but True?” (“Estranho, porém verdadeiro?”, em uma tradução livre do inglês). Em 1979, os casais ingleses Simpson e Gisby dirigiam pela França, em rota de férias para a Espanha. Ao anoitecer, decidiram interromper a viagem para pernoitar.


Entretanto, os hotéis próximos à parada estavam lotados, de maneira que alguém indicou um caminho em que algo poderia ser achado. De acordo com os viajantes, a pousada encontrada era curiosamente démodé — desde a indumentária dos atendentes e demais hóspedes até a absurda falta de um telefone.

Os casais afirmam, inclusive, ter encontrado policiais “vestidos de forma estranha”. Um do oficiais, de fato, chegou a indicar um caminho, embora simplesmente não entendesse o significado de “rodovia”. Bem, a indicação foi de uma velha estrada, muitos quilômetros distante. O traje curioso? A indumentária típica do efetivo policial francês em 1901.


Nada de hotel, nada de fotos

De qualquer forma, Simpsons e Gisbys deixaram o lugar com uma ótima impressão — ajudada pelo fato de a estadia ter saído por um valor irrisório para a época. Ao retornar das férias pelo mesmo caminho, decidiram que parariam novamente no local para passar a noite. Entretanto, a construção havia desaparecido sem deixar vestígio. Mesmo as fotografias tiradas durante a estadia acabaram por desaparecer do meio do rolo de filme.

Embora não exista uma explicação definitiva para o ocorrido, fato é que vários expedientes foram tentados para tentar encontrar o paradeiro do famigerado estabelecimento… Ou para pelo menos desmascarar os envolvidos. Geoff Simpson chegou mesmo a se submeter à hipnose. Entretanto, nada de novo pode ser acrescentado.

Entretanto, resta a pergunta: como o dinheiro corrente em 1979 teria sido aceito quase 80 anos antes? Ou, ainda, como ninguém estranhou o curioso veículo utilizado pelos viajantes? Os envolvidos dizem apenas que “o que ocorreu, ocorreu”. Talvez algumas coisas se expliquem mesmo apenas na “zona do crepúsculo”.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com

30 de outubro de 2013

Não adianta insistir: você não pode entrar nestes 5 lugares

Clubes secretos, regiões protegidas por governos, templos sagrados e até um clube de festinhas particulares na Disney fazem parte desta lista



                                                                            Fonte da imagem: Shutterstock


É bem comum que as pessoas tenham uma listinha com alguns lugares que gostariam de conhecer ao longo da vida, afinal viajar é algo incrível e, com um pouco de tempo e planejamento, é possível conhecer qualquer lugar do mundo. Bem, na verdade, não é bem assim. Alguns lugares são secretos e extremamente confidenciais – aceite o fato: você nunca poderá colocar seus pezinhos nos lugares a seguir.



1 – Centro de operações de emergência Mount Weather

Não só você não pode ir para esse lugar como é bem provável que você nem queira. Mount Weather é um centro que foi construído pelo governo dos EUA em 1950 e funciona até os dias de hoje, sendo que tudo o que acontece lá dentro é extremamente confidencial, misterioso e suspeito. Ninguém sabe o que se faz, de fato, em Mount Weather, mas, se você for um simples turista, é melhor não descobrir. Os caras têm influência até mesmo em satélites que controlam os mais diferentes tipos de comunicação.


2 – Santuário Grande Ise

Este templo sagrado fica no Japão e foi construído no século IV a.C., sendo inteiramente dedicada a Amaterasu, a deusa do Sol. É lá onde está, teoricamente, o Naik, uma espécie de espelho da mitologia japonesa.

O templo é demolido e reconstruído a cada 20 anos, para simbolizar a morte e o renascimento – atualmente, está em processo uma das fases de reconstrução da estrutura. As poucas pessoas autorizadas a entrar no local são alguns padres e membros da família imperial japonesa.

  
3 – Sala 39

Nem pense em tentar descobrir o endereço deste lugar misterioso e alvo de inúmeras especulações – e é até bom que você seja proibido de entrar nele. A sala misteriosa, que, ao que tudo indica, fica na capital da Coréia do Norte, Pionguiangue, foi criada na década de 1970 e é o local utilizado pelo governo para discutir estratégias de obtenção de uso de moedas estrangeiras. Apenas pessoas de extrema confiança podem entrar nessa sala.

Algumas especulações defendem a idéia de que o local é usado para transações ilegais que envolvem contrabando de armas e tráfico de drogas. A organização é acusada também de usar várias contas bancárias na China e na Suíça para transações ilegais e lavagem de dinheiro. O governo do país nega a participação em operações ilícitas.


4 – Clube White de Cavalheiros

Pode ser chamado também de Clube do Bolinha, já que mulheres são proibidas e as reuniões feitas pela ala masculina não são nada importantes, secretas ou surpreendentes. O clube foi fundado em 1693 na Inglaterra pelo italiano Francis White – seu nome original, não traduzido, era Francesco Bianco –, que, à época, queria apenas divulgar um produto.

Hoje, o Clube White de Cavalheiros é bastante rigoroso quando o assunto é aceitar um novo membro: o candidato precisa ser convidado por alguém que já está no clube e a pessoa que convida deve ter o apoio de outros dois sócios.

Os integrantes do clube têm fama de fazer apostas estúpidas, com a intenção de apenas desperdiçar dinheiro. Uma das situações mais conhecidas sobre isso é uma aposta de 3 mil libras – mais de R$ 10 mil – para escolher, entre duas gotas de chuva na janela, qual seria a primeira a cair naturalmente. E aí, interessado em fazer parte da patota?



5 – Clube 33

Tudo sobre este lugar é estranho. Onde ele fica? Na Disneylândia. O que ele proporciona? Reuniões secretas, venda e consumo de bebidas alcoólicas e festinhas particulares. É proibido entrar? Não exatamente, mas você vai precisar enfrentar uma fila de espera de 14 anos e pagar uma taxa que varia de US$ 10 mil a US$ 30 mil.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com




29 de outubro de 2013

Cidade Annunaki é descoberta no sul da África


Cidade Annunaki é descoberta no sul da África, O Editor e produtor Michael Tellinger fala  sobre seu estudo de ruínas antigas no sul da África, sobre o que ele acredita que foram associados com uma civilização desaparecida, os Annunaki.

O Calendário de Adams é considerado, de acordo com Michael Tellinger, o mais velho feito de estrutura em terra. 

 Ele está localizado no sul da África entre milhares de incrivelmente situados círculo de pedra e ruínas que possuem  cerca de 250.000 anos de idade. Solos e sedimentos cobrem algumas das pedras e alguns caíram com o tempo, mas eles ainda são visíveis.



Cada um dos círculos de pedra são exclusivamente concebidos e colocados astrologicamente alinhados, o que demonstra uma grande compreensão da Terra e das estrelas. 

As ruínas explicam que as pessoas que os construíram possuíam avançada tecnologia na agricultura, energia e ciência. Os círculos de pedra foram construídos como uma unidade ligada por canais de estradas e terraços agrícolas, abrangendo cerca de 447 milhas quadradas e poderia alimentar cerca de 50.000 pessoas.



A antiga civilização altamente avançada que projetou essas estruturas entendiam de fontes de energia natural produzidas a partir da terra, que a maioria das pessoas em nossa era moderna não tenham sequer ouvido falar. Eles entendem que o núcleo da Terra em si contém anéis como um sino, que produz energia.

Ao construir estes círculos de pedra, foram utilizadas algumas pedras que também continham anel como sinos e produziam uma energia especial.

Cada pedra foi colocado de acordo com o som que faz em relação ao outro, bem como a posição astrológica.

Um dos aspectos mais importantes das pedras e ruínas da África do Sul  é que eles foram colocados sobre uma enorme quantidade de minas de ouro. As pessoas que moravam na área de alguma forma entender que a abundância de ouro da terra que presidiu nesta área da África e eles desejavam ouro, por algum motivo extremamente importante.

Algumas  hipóteses sugerem   que é necessário o ouro da terra para a atmosfera de outros planetas e é por isso que a terra foi povoada em primeiro lugar. Acredita nisso ?
Os monólitos foram descobertos por Johane Heine, um piloto profissional.

Ele, então, começou a pesquisar esta ruína de pedra e convidou Michael Tellinger para ajudá-lo. Ao longo dos anos, eles fizeram descobertas fascinantes.

Eles chamaram o círculo de pedra, “Calendário de Adão”, depois de Adão (o homem mais velho na terra). O calendário está no nome porque as pedras são colocadas a fim de acompanhar o movimento do sol, que lança sombras sobre as rochas. Ele ainda funciona perfeitamente hoje como um calendário.

Os monólitos estão alinhados com cada direção: norte, sul, leste e oeste, bem como os equinócios e solstícios. As três pedras no centro do círculo estão alinhadas com a formação de estrelas, Cinturão de Órion, assim como as grandes pirâmides de Giza, México e China. Parece que essa mesma civilização estava sendo guiada pelo mesmo conhecimento como as civilizações que construíram as  pirâmides  em todo o mundo sem comunicação que estão conscientes.


Os monólitos do calendário de Adam são dolerite e a única veia dolerite está a  quase um quilômetro de distância, o que significa que as pedras que pesam em média  5 toneladas foram de alguma forma levadas todo o caminho até o lugar exato para um alinhamento particular.

A descoberta mais recente e interessante dos círculos de pedra e Calendário de Adão são as freqüências sonoras das formações rochosas da terra abaixo deles. Com moderna

tecnologia , Tellinger e os cientistas foram capazes de detectar e medir freqüências sonoras incríveis com propriedades acústicas feitas de terra dentro dos círculos que conduzem eletricidade. Estas freqüências de som da terra sob as pedras são em forma de flores de geometria sagrada como elas  a superfície até o chão.

Eles também mediram campos eletrônicos de 200 metros de profundidade com um calor Celsius até 80 graus, tão quente como a terra do vulcão dentro do calendário Adams . Não existe uma explicação científica para isto,  porque não existe vulcão lá. A temperatura cai drasticamente quando medido a partir do lado de fora do círculo que também é inexplicável.
Será que Michael Tellinger faz a ligação física com a referência de Zecharia Stitchen ao “Abzu”? O certo é que muito terá que ser desvendado em torno deste mistério.




VÍDEO:




E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com




26 de outubro de 2013

Grendel - descendente de Caim?

Grendel é um ente gigantesco sendo geralmente retratado como um monstro. Grendel é um dos três antagonistas principais do épico poema anglo-saxão Beowulf. Tanto ele quanto sua mãe são descritos como sendo descendentes de Caim (filho de Adão no Antigo Testamento Bíblico). 


No referido poema, Grendel ataca o salão de festas (Heorot) do rei dinamarquês Hrothgar e devora os guerreiros bêbados. Quando a notícia dos ataques de Grendel no salão chegam à Götaland (atual Suécia), o herói Beowulf decide navegar para a Dinamarca com seus melhores homens para matá-lo. Depois de conhecer Hrothgar, Beowulf e seus homens passaram a noite em Heorot, aguardando a chegada de Grendel. Grendel chega e consegue devorar um dos homens de Beowulf antes de tentar devorar Beowulf. Beowulf surpreende Grendel e prende firmemente o braço de monstro, impedindo-o de fugir. 

Durante a feroz batalha, os homens de Beowulf tentam ajudá-lo, cortando Grendel com as suas armas, mas devido à invulnerabilidade de Grendel, as armas não causavam nenhum arranhão. Beowulf usando de sua descomunal força, arranca um dos braços de Grendel fora, mantendo-o como um troféu, enquanto Grendel corre de volta para seu covil, onde ele morre devido ao sangramento excessivo do ferimento. Mais tarde, a mãe de Grendel também ataca Heorot, como uma forma de vingança pela morte de Grendel, porém mais tarde, ela é morta também por Beowulf, que a segue até seu esconderijo submarino, matando-a com sua espada.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com


Eldorado

O Eldorado ou El Dorado é uma antiga lenda narrada pelos índios aos espanhóis na época da colonização das Américas. Falava de uma cidade cujas construções seriam todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis.

Acreditou-se que o Eldorado fosse em várias regiões do Novo Mundo: uns diziam estar onde atualmente é o Deserto de Sonora no México. Outros acreditavam ser na região das nascentes do Rio Amazonas, ou ainda em algum ponto da América Central ou do Planalto das Guianas, região entre a Venezuela, a Guiana e o Brasil (no atual estado de Roraima). O fato é que essas são algumas — entre as várias — suposições da possível localização do Eldorado, alimentadas durante a colonização do continente americano. Apesar da lenda, muito ouro e prata foram descobertos nas Américas, em territórios como o Alto PeruSudeste do Brasil (Minas Gerais) e nas regiões onde viviam as civilizações astecainca e maia.
O termo Eldorado significa O (homem) dourado em espanhol; segundo a lenda, tamanha era a riqueza da cidadela, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada.


A lenda de Manoa del Dorado


Eldorado (do castelhano El Dorado, "O Dourado"), Manoa (do achaua manoa, "lago"), ou Manoa del Dorado (já citado anteriormente) é uma lenda que se iniciou nos anos 1530 com a história de um cacique ou sacerdote dos muíscas, indígenas da Colômbia, que se cobria com pó de ouro e mergulhava em um lago dos Andes. Inicialmente um homem dourado, índio dourado, ou rei dourado, foi depois fantasiado como um lugar, o reino ou cidade desse chefe lendário, riquíssimo em ouro.

Embora os artistas muíscas trabalhassem peças de ouro, algumas das quais hoje formam o rico acervo do Museu do Ouro de Bogotá, nunca foram encontradas entre eles grandes minas, muito menos as cidades douradas sonhadas pelos conquistadores que pretendiam repetir a façanha de Francisco Pizarro no Peru. Tudo indica que os muíscas ou chibchas obtinham o ouro por meio de trocas com indígenas de outras regiões.
Sedentos por mais ouro, os conquistadores fizeram o mito migrar para leste, para os Llanos da Venezuela e depois para além, no atual estado brasileiro de Roraima ou nas Guianas. Na forma tomada pelo mito a partir do final do século XVI, a cidade dourada, agora conhecida como Manoa, se localizaria no imenso e imaginário lago Parima e teria sido fundada ou ocupada por incas refugiados da conquista de Pizarro.

O mito é semelhante ao de Paititi ou Candire, que também seria uma cidade cheia de riquezas que teria servido de refúgio a incas que escaparam da conquista espanhola, mas costuma ser localizada muito mais ao sul, entre as selvas da Bolívia e Peru ou no Brasil, no AcreRondônia ou Mato Grosso. Os dois mitos têm origem comum no sonho de conquistadores de enriquecer repetindo a façanha de Francisco Pizarro, o conquistador dos incas, e influenciaram-se mutuamente, mas o de Paitíti associou-se, em tempos mais recentes, com a nostalgia de povos andinos pelo antigo Império Inca, ganhando conotações nativistas.


O Eldorado na Colômbia

Em 1534, logo depois que os espanhóis completaram a conquista do Império Inca e refundaram a Kitu dos incas como San Francisco de Quito (no atual Equador), um índio foi lá solicitar ajuda dos espanhóis para a guerra de seu povo contra os muíscas. Ele afirmou que na terra dos muíscas havia muito ouro e esmeraldas e descreveu a cerimônia do homem coberto de ouro que, durante séculos, despertaria a cobiça dos conquistadores.
Cronistas relatam que, assim que o impulsivo Sebastián de Belalcazar ouviu a história, exclamou "Vamos procurar esse índio dourado!" Mas não foi o único. Belalcázar saiu de Quito em busca de El Dorado já em 1535, mas Nicolás de Federmann, que saiu da Venezuela no mesmo ano; e Gonzalo Jiménez de Quesada, que partiu da costa norte da Colômbia no ano seguinte. O último foi o primeiro a chegar à terra dos muíscas, perto de Bogotá e conquistá-los, em 1537. Os outros dois disputaram seu domínio da região em 1539, mas submeteram-se à arbitragem do rei da Espanha, que concedeu o governo da região de Popayán (ao sul) a Belalcázar. Quesada obteve os títulos de marechal do Novo Reino de Granada (nome que dera à região) e de Gobernador de El Dorado, voltando em 1549. Federmann nada obteve e foi processado pela família Welser, que financiara sua expedição, acabando por morrer na prisão.

Em 1568, com 60 anos, Jiménez de Quesada recebeu a missão de conquistar Los Llanos ("As Planícies"), a leste dos Andes, com a idéia de encontrar Eldorado. A expedição partiu de Bogotá com 400 espanhóis e 1.500 indígenas e alcançou a confluência dos rios Guaviare e Orinoco, mas não pôde prosseguir e retornou quatro anos depois, derrotada e reduzida a 70 homens. Com sucessivas explorações, a localização do suposto Eldorado foi se deslocando cada vez mais para leste, em território do que é hoje a Venezuela e depois o atual estado brasileiro de Roraima e as Guianas.


Cerimônia tribal


Em 1636 Juan Rodríguez Freyle escreveu a versão mais conhecida da lenda na crônica El Carnero, dirigida a seu amigo Don Juan, cacique de Guatavita, localizando ali o mito:
“...Naquele lago de Guatavita faziam uma grande balsa de juncos, e a enfeitavam até deixá-la tão vistosa quanto podiam… A esta altura estava toda a lagoa cercada de índios e iluminada em toda sua circunferência, os índios e índias todos coroados de ouro, plumas e enfeites de nariz… Despiam o herdeiro (...) e o untavam com uma liga pegajosa, e cobriam tudo com ouro em pó, de manera que ia todo coberto desse metal. Metiam-no na balsa, na qual ia de pé, e seus pés punham um montão de ouro e esmeraldas para que oferecesse a seu deus. Acompanhavam-no na barca quatro caciques, os mais importantes, enfeitados de plumas, coroas, braceletes, adereços de nariz e orelheiras de ouro, e também nus… O índio dourado fazia sua oferenda lançando no meio da lagoa todo o ouro e as esmeraldas que levava aos pés, e logo o imitavam os caciques que o acompanhavam. Concluída a cerimônia, batiam os estandartes... E partindo a balsa para terra, começavam a gritaria... dançando em círculos a seu modo. Com tal cerimônia ficava reconhecido o novo escolhido para senhor e príncipe. “

Segundo uma versão contada por Rodrigues Fesle em Conquista y descubrimiento del nuevo Reino de Granada de las Indias Occidentales de mar Oceano, os candidatos à sucessão do cacique ficavam presos numa gruta por seis anos, sem comer carne, sal ou pimenta; as mulheres lhe eram proibidas, assim como a luz do dia. No dia da entronização, seu primeiro ato consistia em entrar no lago para oferecer sacrifícios aos deuses, procedendo-se então à cerimônia já descrita, acrescentando-se o detalhe de um braseiro aceso levado a bordo da jangada.

Outra versão, referida por Enrique de Gandía na Historia Critica de los Mitos de la Conquista Americana (Buenos Aires: Juán Roldán, 1929) dizia que um cacique enganado pela mulher descobriu a traição e a obrigou a comer, numa festa, "os órgãos com os quais seu amante havia pecado" e ordenou aos índios que cantassem o crime diante de toda a aldeia enquanto durasse a bebedeira. Incapaz de suportar a humilhação, a mulher tomou a filha nos braços e jogou-se com ela no lago Guatavita. O cacique foi tomado pelo remorso, até que os sacerdotes lhe disseram que a mulher vivia em um palácio escondido no fundo das águas e podia ser honrada com oferendas de ouro. O cacique arrependido teria então passado a realizar a cerimônia.
Houve pelo menos duas tentativas de drenar o lago Guatavita em busca do suposto tesouro. A primeira foi em 1578, quando o mercador espanhol Antonio de Sepúlveda conseguiu uma licença do governo espanhol. Escavou um canal e conseguiu baixar o nível do lago em alguns metros, mas encontrou apenas dez onças de ouro.
Em 1801, Alexander von Hulboldt estudou o lago e mencionou-o em seus relatos, comentando que se a lenda fosse verdadeira, poderia conter centenas de milhões de libras em ouro. Sua especulação voltou a incendiar a imaginação de caçadores de tesouros e em 1825, o capitão Charles Stuart Cochrane, filho do Almirante Cochrane que comandou a frota chilena na guerra da independência, publicou um livro no qual dizia que ali devia existir ouro e pedras preciosas no valor de £ 1.120.000.000. Em 1898, foi formada a 'Company for the Exploitation of the Lagoon of Guatavitá', que dois anos depois transferiu seus direitos à firma franco-britânica 'Contractors Ltd.', com sede em Londres e cotada na Bolsa de Londres.

A empresa passou oito anos construindo um túnel para esvaziá-lo a partir do centro, mas quando o leito do lago foi exposto, o fundo tinha metros de lama e limo, que tornavam impossível caminhar sobre ele. No dia seguinte, o sol cozeu a lama e lhe deu uma consistência de cimento, tão dura que não pdia ser penetrada. A lama endurecida bloqueou as eclusas, o túnel foi selado e o lago voltou a se encher até o nível anterior. Foram encontrados objetos no valor de £ 500 que foram leiloados na Sotheby's, mas a empresa faliu sem recuperar o investimento de £40.000 e a 'Company for the Exploitation of the Lagoon of Guatavitá' foi dissolvida em 1929. Outras sondagens foram tentadas com dragas e brocas até que, em 1965, o governo colombiano pôs o lago Guatavitá sob proteção legal, proibindo novas tentativas.

O lago Guatavita parece ter sido um centro cerimonial importante para a iniciação dos jovens que seriam coroados zipas ou reis de Bacatá (atual Bogotá), mas a origem da lenda pode ser a lagoa de Siecha (Casa do Homem, em muísca) perto da pirâmide do Sol, a 35 quilômetros de Guatavita. Ali foi de fato encontrada, em 1856, uma peça de ouro de 262 gramas, com a forma de uma balsa redonda com 9,5 cm de diâmetro, que parecia representá-lo. Revelada ao mundo em 1883 por Liborio Zerda, no livro El Dorado, foi comprada por um museu alemão, mas perdeu-se quando o navio que a transportava incendiou-se no porto de Bremen.
Uma segunda peça muito semelhante foi, porém, encontrada em 1969, por três camponeses, dentro de um vaso de cerâmica, em uma pequena gruta da campina de Pasca, Cundinamarca. Encontra-se hoje no Museu do Ouro de Bogotá e é sua peça mais famosa. Conhecida como "Balsa de El Dorado", pesa 287,5 gramas, tem 19 cm de comprimento por 10 de largura e altura e contém uma figura maior cercada de doze menores.



O Eldorado na Guiana


Em 1584 o espanhol Antonio de Berrio partiu de Tunja (Colômbia) com a intenção de explorar o interior das Guianas e em 1590, na região do Orinoco, indígenas lhe disseram que a sete dias dali havia "uma infinita quantidade de ouro", cujas minas eram reservada aos caciques e suas mulheres, embora qualquer um pudesse extrair ouro dos riachos. Não alcançou, porém, as regiões em que os indígenas diziam estar localizado o lago Manoa, no outro lado das montanhas Pacaraima (Manoa, na língua Achaua significava "lago").
O relato da exploração foi redigido pelo lugar-tenente Domingo Vera, que teria feito acréscimos para suscitar a cobiça dos superiores, juntando à sua narrativa supostas revelações de um certo Juan Martínez, sobrevivente da expedição de Diego de Ordaz que teria vivido na capital de Eldorado. Martínez, tendo cometido uma falta grave, teria sido condenado à morte, condenação comutada, pela comiseração dos companheiros, no abandono do culpado numa canoa. Segundo a versão contada mais tarde por Walter Raleigh:


Essa canoa foi levada pela corrente e encontrada flutuando por selvagens da Guiana, que nunca antes haviam visto um cristão. Eles levaram Martínez de um lado para o outro, para que fosse visto como uma maravilha, e o levaram em seguida a Manoa, que é a capital do Império dos Incas. O Rei, que o viu, o reconheceu primeiramente como cristão e espanhol; porque não fazia muito tempo que os irmãos Guascar (Huáscar) e Atabaliba (Atahuallpa) estavam mortos, e que Pizarro tinha destruído seu império. Ele recebeu Martínez bastante bem, embora não houvesse esquecido a crueldade dos espanhóis.

Durante as festas dos guianeses, contava a narrativa de Martínez, "os servos untam os corpos dos notáveis com um bálsamo branco chamado curcay e os recobrem de pó de ouro, que sopram por meio de caniços, até que estejam brilhando da cabeça aos pés". Há ouro por toda a parte: na cidade, nos templos, sob forma de ídolos, de placas, de armaduras e de escudos. Sua capital era a cidade de Manoa, construída nas margens do lago Parima (ao qual inicialmente se tinha dado o nome de "Manoa"), ou "Parime", como o chamariam os ingleses.

Uma expedição militar inglesa se apossou dos documentos de Berrio e os comunicou à corte britânica, chegando então aos ouvidos do explorador e aventureiro inglês Walter Raleigh. Em 1594, conduziu sua própria exploração pelo Orinoco até o interior da atual Guiana venezuelana. Encontrou apenas uns poucos objetos de ouro e indícios de minério, mas que lhe bastaram para escrever um livro, A Descoberta do Grande, Rico e Belo Império da Guiana, com um Relato da Grande e Dourada Cidade de Manoa, que os Espanhóis chamam El Dorado, com o qual se ampliou e popularizou a lenda.

Raleigh encontrou no porto de Morequito, às margens do Orinoco, um certo Topiawari, idoso cacique dos aromaias, cujo sobrinho, o anterior cacique, havia sido assassinado pelos espanhóis. O inglês lhe disse que vinha protegê-lo dos espanhóis em nome da rainha Elizabeth I e lhe perguntou sobre como chegar à Guiana que tem ouro e aos incas. O velho lhe respondeu que não podia chegar à cidade de Manoa com os meios que dispunha naquele momento. Se quisesse, ele e seu povo o ajudariam, mas precisaria da ajuda de todos os povos que eram inimigos do império para obter guias e suprimentos. Recordou-lhe que 300 espanhóis haviam sido vencidos nas planícies de Macureguarai e não haviam conquistado a amizade de nenhum povo da região. Havia 4 dias de viagem até

“Macureguarai onde habitavam os súditos mais próximos do Inca e os epuremeis, que é a primeira cidade onde vive gente rica que usa roupas fabricadas e de onde provinham essas placas de ouro que se viam aqui e ali entre os povoados fronteiriços e que eram exportadas para toda parte. Mas aquelas produzidas no interior das terras eram muito mais belas e representavam homens, animais, pássaros e peixes.”

O cacique explicou que havia guerra entre o povo fronteiriço a seu território e os epuremeis, que lhe haviam roubado as mulheres. Queixou-se de que antes tinham dez ou doze mulheres e agora tinham de se contentar com três ou quatro, enquanto os senhores de Epuremei tinham 50 ou 100. Um homem do séquito de Topiawari disse a Raleigh que se o acompanhassem, deveriam repartir o saque: "para nós as mulheres, para vocês, o ouro".
Topiawari lhe disse que o ouro não provinha de veios, mas do lago de Manoa e de muitos rios. Que misturam o ouro com cobre para que o possam trabalhar, fundem-no em vasilhas de barro com furos, o metem em moldes de pedra ou argila e assim fabricam placas e imagens. Mencionou várias nações inimigas dos incas, entre elas os ewaipanomas, que não têm cabeça. Disse que os epuremeis tinham a mesma religião dos incas. Apesar da distância do Peru, Topiawari sabia que os espanhóis encontraram os maiores tesouros entre os incas. Raleigh ficou convencido de que Manoa existia, mas não tinha meios suficientes para encontrá-la e escreveu seu livro para tentar convencer a corte inglesa:


“E estou convencido de que em Guiana será suficiente um pequeno exército de infantaria que se dirija a Manoa, a principal cidade do Inca, para separar para Sua Majestade várias centenas de milhares de libras por ano no total o que lhe permitiria proteger-se contra todos os inimigos do interior, fazer frente a todos os gastos do interior. Além disso, o Inca manteria com suas despesas reais uma guarnição de três ou quatro mil soldados para defende-se contra outros países. Pois ele não pode ignorar como seus predecessores, em especial seus tios-avôs Huáscar e Atahuallpa, filhos de Huayna Cápac, imperador do Peru, que se bateram pelo império, foram derrotados pelos espanhóis e que estes últimos anos, depois da conquista, os espanhóis procuraram os caminhos que levavam a seu país. Eles não podem deixar de ter ouvido falar dos cruéis tratamentos que os espanhóis infligiram às populações vizinhas. Por estas razões, pode-se estar seguro de que ele será convencido a pagar seu tributo com muita alegria, pois não tem armas de fogo nem de ferro em todo o seu império e pode então ser facilmente vencido.”

Antes de terminar recorda as profecias da chegada dos espanhóis e que, segundo elas, "graças à Inglaterra, os incas reencontrarão no futuro seu poder e serão libertados da servidão a seus conquistadores".
Preso em 1603 por suposto envolvimento em uma conspiração contra o rei Jaime I, Raleigh foi libertado em 1616 para conduzir uma nova expedição ao Eldorado, que não teve sucesso, mas saqueou um posto avançado espanhol. Ao retornar, foi executado com base nas acusações anteriores e para apaziguar os espanhóis.
Raleigh acreditava que o Eldorado situava-se no vasto Lago Parima, que mapas da época situavam no interior da Guiana, aproximadamente onde hoje se situa o Estado de Roraima. Este lago, que nunca existiu, está presente na maioria dos mapas dos séculos XVII e XVIII e até em alguns mapas do início do século XIX, quando desaparece e é substituído pelo "Rio Parima", na região dos Tepuís do Monte Roraima.
Os responsáveis por seu definitivo desaparecimento foram o geólogo prussiano Friedrich Alexander von Humboldt e o botânico francês Aimé Bonpland, que viajaram entre o Orinoco e o Amazonas em 1800, em busca das nascentes do Caroni, que encontraram junto a uma pequena aldeia chamada Esmeralda, demonstrando a inexistência do suposto lago Parima.


Stevenson

No livro Uma Luz nos Mistérios Amazônicos (Manaus, 1994), o pintor chileno Roland W. Vermehren Stevenson, morador de Manaus, ressuscitou a lenda do lago Parime. Afirmou ter descoberto vestígios de um caminho pré-colombiano extinto da bacia de Uaupés a Roraima, com restos de construções de pedra, pelo qual os incas teriam trazido ouro no lombo de lhamas e também ter identificado o que já foi o lago do El Dorado, Manoa ou Parima, que seria a chamada região de campos ou lavrado de Boa Vista, desprovida de selvas, onde apenas há árvores (buritis) mas margens de lagoas, rios e igarapés.
Ali teria existido o lendário lago, localizado entre Roraima e a antiga Guiana inglesa, com um diâmetro de 400 quilômetros e área de 80 mil quilômetros quadrados e sua extinção teria começado há cerca de 700 anos. Segundo Stevenson, a cidade de Manoa localizava-se na região ocidental do lago, conforme o indicavam as primeiras cartografias das expedições, a exemplo de Hariot, que a desenhou vizinha a uma ilha de terra firme. O local exato seria a ocidente do que hoje chamamos ilha Maracá, onde na época do lago cheio estaria a foz do rio Uraricuera.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com



24 de outubro de 2013

Navio de guerra teria sido teleportado em 1949


Navio de guerra teria sido teleportado em 1949, Suposto teste conhecido como Experimento Filadélfia teria feito um destroier inteiro sumir e reaparecer diante de testemunhas.

Não é nenhuma novidade que tanto a Marinha como o Exército dos Estados Unidos realizam os mais variados tipos de experimentos, muitos tendo como propósito encontrar aplicabilidade militar para as últimas tecnologias, assim como teorias e descobertas científicas. Entretanto, como você já deve ter deduzido, a grande maioria desses estudos é considerada “Top Secret”.

No entanto, de tempos em tempos, esses segredos militares acabam vazando — e circulando pelo mundo graças à turminha dedicada a criar e divulgar as mais fantásticas teorias da conspiração —, transformando-se em verdadeiros mitos. E um desses mitos seria o “Experimento Filadélfia”, cuja história, como você está prestes a conferir, envolve uma boa dose de ficção científica, fato, muita especulação e maluquice. Preparado?


Navio de guerra com propriedades de Invisibilidade?

Segundo os relatos, o Experimento Filadélfia foi conduzido em outubro de 1948 pela Marinha dos EUA, comandado por um cientista chamado Franklin Reno. O teste consistia em aplicar a teoria do Campo Unificado de Albert Einstein, e tinha como objetivo demonstrar a interação entre a gravidade e a radiação eletromagnética. A intenção dos cientistas era aplicar a teoria para conseguir curvar a luz ao redor de um objeto e, assim, torná-lo invisível.

De acordo com a lenda — e supostas testemunhas —, o experimento foi levado a cabo com o navio de guerra USS Eldridge, e os cientistas teriam conseguido que a embarcação fosse desmaterializada e teleportada da Filadélfia, na Pensilvânia, até Norfolk, na Virgínia, e trazida de volta com todos os tripulantes ainda a bordo. O evento teria levado apenas alguns minutos, quando a distância real entre as duas cidades demora cerca de 24 horas para ser percorrida.
Para isso, os cientistas teriam envolvido o destroier com enormes cabos pelos quais corria uma altíssima voltagem, que serviria para “embaralhar” a identidade magnética do navio. Toda a operação envolveu a participação de embarcações militares e civis, o que significa que havia muitas testemunhas acompanhando o experimento.


Efeitos colaterais

Pessoas presentes nos dois lados da experiência — Filadélfia e Norfolk — afirmam ter visto o navio sumir e reaparecer diante de seus olhos, e os depoimentos inclusive chegaram a ser publicados em um jornal local. Os observadores em Norfolk contaram que, de repente, um destroier enorme surgiu do nada envolto em uma espécie de nevoa circular esverdeada, permanecendo no local por alguns minutos antes de voltar a desaparecer.

Já os que estavam na Filadélfia, viram a enorme embarcação desaparecer no mar e reaparecer um pouco depois. O problema, porém, é que o experimento teria resultado em alguns efeitos colaterais bizarros, e esse seria o motivo pelo qual a marinha norte-americana resolveu engavetar o projeto três anos depois do suposto teste.

Aparentemente, membros da tripulação que se encontrava a bordo do USS Eldridge durante o experimento — e que supostamente desapareceram e voltaram a aparecer juntamente com a embarcação — teriam enlouquecido, e há relatos de marinheiros que se tornaram subitamente invisíveis ou que atravessaram paredes, desaparecendo para sempre.


Teorias da conspiração

Como toda boa história que se preze, além de muitas contradições, a que envolve o suposto experimento conta com todos os elementos necessários para uma boa teoria da conspiração. A Marinha dos EUA, por exemplo, nega que os testes tenham acontecido, afirmando que a aplicação da teoria de Einstein é totalmente inviável.
Por outro lado, em 1943, parece que os militares norte-americanos realmente andaram brincando com a ideia de tornar embarcações e torpedos invisíveis aos radares inimigos, e existem testemunhas que reforçam essa afirmação. Contudo, marinheiros que estariam no USS Eldridge durante o teste foram entrevistados no final da década de 90, contando que o navio nunca esteve na Filadélfia, e que tudo não passa de uma fábula curiosa.

Obviamente, tudo isso só serve para alimentar a imaginação dos conspiradores de plantão, que alegam que relatos como esses fazem parte de estratégias criadas pelos militares para encobrir o que realmente aconteceu.


Alienígenas?

Há, inclusive, quem acredite que a tecnologia aplicada durante o teste era alienígena, e que a Marinha dos EUA estaria trabalhando em parceria com seres extraterrestres. De lá para cá, diversos livros — de ficção e investigativos — sobre o Experimento Filadélfia foram publicados, documentários produzidos e até um filme lançado, e todos estariam baseados no relato (distorcido) de Edward Dudgeon, um dos marinheiros que teriam participado do experimento.

Segundo Dudgeon, o teste aconteceu sim, mas, além de tempestades eletromagnéticas espetaculares, nada fora do comum aconteceu naquele dia. Além disso, ele seria um dos tripulantes que se tornaram “subitamente invisíveis” diante de testemunhas, e isso ocorreu quando, durante uma briga de bar, Dudgeon e outro marinheiro foram discretamente expulsos do local.

Quanto ao desaparecimento do USS Eldridge, Dudgeon conta que o navio zarpou à noite da Filadélfia para Norfolk e estava de volta pela manhã, mas como o trajeto normalmente demorava muito tempo, para os desavisados, um regresso tão rápido era impensável. No entanto, em vez de teleportar a embarcação, a marinha teria utilizado um canal especial e pouco conhecido, encurtando o tempo de viagem para apenas seis horas.


*********************************************

E você, leitor, o que acha dessa história? Já tinha ouvido falar sobre o Experimento Filadélfia? Acredita que o teste realmente pode ter acontecido ou pensa que tudo não passa de especulação? Não deixe de contar para a gente nos comentários.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmal.com