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28 de abril de 2007

Satã



Satã (Hebraico) - Sua verdadeira origem, contudo, repousa em uma fase de história religiosa bem anterior a Goetia medieval e o rito Greco-Egipcio; ele existia na época Akkadiana ou Suméria, quando o mais antigo dos deuses Set ou Shaitan era adorado nos desertos pelos Yezidi .Este rito repleto de Palavras de poder ou os "Nomes Bárbaros de invocação Etmologicamente Restaurados" foi publicado por Crowley em Magi(k)a em Teoria e Prática (1929). A realização deste ritual coloca o magista na esfera de seu anjo. O resultado é descrito como "Conhecimento e Conversação com o Sagrado Anjo Guardião". Somente através de intima comunicação com seu Anjo o homem conhece a palavra de sua Vontade, e, tendo á conhecido, parte para satisfazer, porque uma vez que o homem travou contato com seu anjo nenhum poder na terra poderá impedi-lo de realizar uma Vontade. No Aeon que passou (o de Osíris), Set ou Satã era tido como o mal: a natureza do desejo era mal interpretada; era identificada com o Diabo e com danos morais. Embora este demônio, Satã, seja a verdadeira fórmula de iluminação. Na tradição oriental este processo é chamado de Abertura do Olho de Shiva que é também o olho de Set, porque ele suga para si toda a luz que Hórus projetou. É neste sentido que Satã veio a representar o opositor (da luz). Mais precisamente Set é o Destruidor através da Identidade, porque Satã como o nome diz é a combinação e balanço do Norte (Nuit) e Sul (Hadit), em Consciência, e sua projeção como o universo objetivo. Isto explica a equivalência de Set, o Deus do Sul, e Nuit a Deusa do Norte. Babalon e Therion são avatares biológicos (Kteis e phallus) de Nuit e Hadit, Lua e Sol, Norte e Sul, circulo e Ponto, Terra e Ar, Água e Fogo e assim por diante. Sua união produz Ra-Hoor-Khuit que esconde seu gêmeo dentro dele. Seu duplo, ou "demônio" Hoor- paar -Kraat'. Os dois são idênticos no sentido que uma idéia não pode existir somente em virtude da contradição contida na mesma. Um exemplo clássico é o famoso paradoxo de Cha ' an- "Eu sou porque não sou". Certamente não se encontrará, de modo algum, um ponto em que se veja tão manifestadamente a que absurdos extremos podem levar as interpretações errôneas de idéias e doutrinas primitivas. O Satã da teologia ocidental, com todo o horror dogmático de tal ficção, é filho de uma interpretação viciosa, que desfigurou completa e totalmente um dos conceitos mais ideais e profundamente filosóficos do pensamento antigo. As lendas dos "Anjos caídos" e das "Guerras no céu" são de origem puramente pagã e procedem da Índia e da Caldéia. Tais guerras referem-se às lutas de ajustamento espiritual, cósmico e astronômico, porém principalmente ao mistério da evolução do homem, tal como é na atualidade. O clero de todas as religiões dogmáticas considera Satã como "Inimigo de Deus". "Anjo rebelde", "Anjo do mal" ou "Espírito das Trevas". Porem, ao deixar de ser considerado segundo o espírito supersticioso e antifilosófico das Igrejas, Satã converte-se na grandiosa figura de um personagem que faz do homem terrestre um Homem divino, que lhe dá, durante todo o dilatado ciclo do Mahâkalpa, a lei do Espírito de Vida, que o livra do " pecado da ignorância" e, portanto, da morte. (Doutrina Secreta, I, 22O.) Satã era um dos "Filhos de Deus" e o mais belo de seus Arcanjos. Nos Purânas, o primeiro "Adversário" em forma humana é Nârada, filho de Brahmã e um dos maiores Richis e Yogis, designado pelo sobrenome de "Promovedor de lutas". Satã é uno com o Logos. O Logos é Sabedoria, porém, ao mesmo tempo, como adversário da ignorância, é Satã e Lúcifer. Satã é O verdadeiro criador e benfeitor, o Pai espiritual da humanidade, o Heraldo da Luz, o brilhante Lúcifer, que abriu os olhos do autômato "criado" por Jeová e conferiu á linhagem humana a imortalidade espiritual. " Impulsionado pela lei do Karma e da evolução eterna", o Anjo se encarnou como homem na Terra, conservando todo seu saber e conhecimento divinos. A sabedoria Divina, caindo como um raio (cadebat ut fulgur), avivou a inteligência daqueles que lutavam contra os demônios da ignorância e da superstição. Satã pode ser considerado alegoricamente como o Bem e o Sacrifício e como Deus da Sabedoria. Não é sem razão que foi qualificado de "Adversário", por que, como acabou de ser dito, o Deus da Sabedoria e, especialmente, da Sabedoria Secreta, naturalmente oposta a toda ilusão efêmera do mundo, incluindo-se nela as religiões dogmáticas e eclesiásticas. Por outro lado, Satã existiu sempre como força antagônica, tal como o exigem o equilíbrio e a harmonia de todas as coisas da Natureza, do mesmo modo que a sombra é necessária para tornar a luz mais brilhante e a noite para que se ressalte o esplendor do dia. Deus e Satã: os dois "Supremos" são uma só e mesma entidade vista de dois aspectos diferentes.

Uma vez explicado o significado da alegoria de Satã e sua hoste, resta dizer que se recusaram a criar o homem físico só para serem os salvadores diretos e os criadores do Homem divino. Em lugar de ser um mero instrumento cego, impelido e guiado pela Lei insondável, o Anjo "rebelde" reclamou e exigiu seu direito de vontade e juízo independente, seu direito de livre ação e responsabilidade, uma vez quem o homem e o anjo são iguais perante a "lei karmica. (Ibid., I, 215, 216)" Até que a Sabedoria descesse do alto para animar a terceira Raça e chamá-la á verdadeira vida consciente, a humanidade estava condenada a morte moral. (11, 240) Satã foi denominado de "Anjo das Trevas" e isto não deixa de ser justo no sentido de que a obscuridade é Luz absoluta, coisa que a teologia parece ter esquecido. Satã é, finalmente, nossa natureza humana e o próprio homem, razão pela qual se disse que está próximo do homem e inextricavelmente entretecido com ele; a única questão é se este Poder encontra-se latente ou ativo em nós. Qual seria a sorte do mundo se as pessoas tivessem horror maior á ignorância tenebrosa e ao frio egoísmo do que do ridículo Satã da teologia!

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