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2 de maio de 2007

Livro de Nod (Parte 2)



Acredita-se que a História primeva da família esteja registrada no lendário Livro de Nod. Intitulado a partir da terra do leste do Éden para qual Caim viajou pela primeira vez, o livro narra o nascimento doloroso das linhagens e das origens da Jyhad. No princípio havia apenas Caim. Caim que por ódio assassinou o irmão. Caim que foi banido. Caim que foi amaldiçoado com a imortalidade. Caim de quem todos viemos, Senhor de nossos senhores. Durante uma era que ele viveu em isolamento. Em em isolamento. Emmeio à solidão e ao sofrimento. Por uma era permaneceu sozinho. Mas o passar da memória afogou sua mágoa. E assim, ele retornou ao mundo dos mortais. Para o mundo que seu irmão e os filhos de seu irmão haviam criado. Voltou e se fez ser bem-vindo. As pessoas viram seu poder e o adoraram, tornando-o Rei de sua grande cidade. A primeira cidade. Um lugar chamado Enoque. Embora tenha se tornado regente de uma nação poderosa, ainda estava solitário. Pois ninguém era como ele. E sua tristeza cresceu novamente. Então ele cometeu outro grande pecado, gerando uma Progênie. De apenas três Progênitos foi composta, mas estes geraram outros Progênitos, os netos de Caim. E então Caim disse: "Que este crime chegue ao fim. Não gerarei mais progênitos." E a palavra de Caim fez-se lei. E sua prole obedeceu essa lei. A cidade durou muitas eras. Tornou-se o centro de um Império poderoso. Mas então, veio o Dilúvio, uma grande inundação que lavou o mundo. A cidade foi destruída e, com ela, o seu povo. Mais uma vez caiu Caim em grande tristeza e mergulhou na solidão. Tornando-se um cão vadio em meio a escombros, entregando sua Progênie à própria sorte. Eles vieram até ele e imploraram-lhe que voltasse, para que na reconstrução da cidade os ajudasse. Mas ele negou-se a acompanhá-los, dizendo que o Dilúvio fora enviado como uma punição, pois ele havia voltado ao mundo da vida e subvertido a lei verdadeira. Portanto, voltaram sós ante os mortais que haviam sobrevivido. E anunciaram-se como os novos regentes. Cada qual gerou uma prole, para invocar a glória de Caim, embora não tivessem sua sabedoria ou consciência. Houve então uma grande guerra entre os Anciões e seus filhos. E os filhos mataram os pais. Os rebeldes construíram uma cidade nova e para ela levaram treze tribos. Foi uma bela cidade e seu povo os adorou como deuses. Eles criaram sua própria Progênie: a Quarta Geração de Canitas. Mas eles temeram a Jyhad, e àquelas crianças foi proibido criarem outras de sua espécie. Este poder, os Anciões guardaram para si próprios. Quando uma Criança da Noite era criada, caçada e morta ela era em seguida, e seu senhor com ela. Embora essa cidade fosse tão grande quanto a de Caim, ela acabou por envelhecer. E como sucede a tudo o que vive, lentamente começou a morrer. A princípio os deuses não viram a verdade. Quando deram por si já era tarde. Sua cidade foi destruída, seu poder extinto. E eles foram forçados a fugir acompanhados por sua Progênie. Mas haviam enfraquecido, e por isso muitos foram mortos na fuga. Com a autoridade dos senhores extinta, todos se viram livres para gerar sua própria Prole. E logo houve muitos novos membros que reinaram sobre a face da Terra. Mas isso não podia durar. Com o tempo a Família estava por demais numerosa. E, então, mais uma vez eclodiu a guerra. Os anciões já estavam bem protegidos em seus esconderijos, pois haviam aprendido a cautela. Mas seus filhos haviam criado suas próprias cidades e Proles. E foram eles que morreram na violenta maré de guerra. A guerra foi tão absoluta, que daquela Geração não restou ninguém para relatar sua história. Ondas de carne mortal fora enviadas através dos continentes para esmagar e queimar as cidades da Família. Os mortais pensaram estar lutando suas próprias guerras, mas era por nós que derramavam seu sangue. Depois que essa guerra acabou, todos da Família esconderam-se uns dos outros e dos humanos que os cercavam. E escondidos ainda permanecemos, pois a Jyhad continua.






Nossa Verdadeira Natureza




Há aproximadamente dois séculos e meio, um padre francês de nome Calmet procurou coletar toda a informação existente sobre a natureza dos vampiros. Não é de admirar que seu tratado contenha muitas contradições e áreas de incerteza. Citando os relatórios das Comissões Papais enviadas para lidar com "pragas" de vampiros na Áustria, na Hungria, Morávia e Silésia, Calmet relata que um vampiro pode ser destruído se trespassado por uma estaca de madeira, sendo que a esse ato deve seguir-se a decapitação e a incineração dos restos. Isto realmente irá destruir um vampiro, da mesma forma como decerto destruiria um mortal. Homem brilhante, esse Calmet. Os filmes abreviaram um pouco esse tratamento criando a falácia de que a estaca é suficiente. Não creias nessas fábulas. Transfixar seu coração com uma estaca imobilizará o vampiro, mas ainda existem outros procedimentos que são terminus sit indispensáveis. Sejam eles incineração ou luz solar, ist egal; jamais confies apenas na estaca. Nem ponhas tua fé unicamente em armas de metal. Essas coisas machucam, mas os ferimentos saram depressa. A luz do sol, conforme é dito, representa a agonia final para os da minha espécie. Nos filmes, vemos vampiros caricatos, com seus mantos e maquilagem pesada, sendo reduzidos a poeira pelo afago do sol, ou explodindo em chamas, como os desafortunados que foram tragados pelo Fogo Grego. Infelizmente isso é verdade, ainda que tratada com certo exagero. A luz do sol, assim como a chama, queima-nos a pele, e apenas os mais velhos e fortes entre nós conseguem suportá-la por longos períodos. Portanto precisamos dormir de dia e agir apenas à noite. Durante o dia somos letárgicos, sendo-nos difícil fazer qualquer coisa além de dormir. Apenas aqueles entre nós que ainda não deixaram a natureza humana muito para trás são capazes de agir enquanto o sol está alto no céu. Crucifixos, água benta e outros símbolos religiosos devem ser ignorados _ a Igreja sempre foi o primeiro refúgio dos mortais confrontados com coisas que lhes ultrapassam a compreensão _ especialmente no passado. Contudo cheguei a presenciar algumas raras ocasiões nas quais tais objetos foram capazes de causar um desconforto considerável. Nesses casos, seus portadores quase refulgiam de fé na Divindade, o que leva a concluir que os objetos religiosos serviram de algum modo para canalizar o poder dessa fé. Ignores, todavia, os ardis do cinema, com seus candelabros cruzados e sombras de pás de moinhos. As pretensas propriedades do alho, assim como do acônito e de outras ervas são, da mesma forma, mera superstição. Esses vegetais repelem os vampiros tanto quanto fazem com a maioria dos mortais, a despeito da cantilena das mulheres que os vendiam. Como a Igreja, as curandeiras de aldeia eram muito requisitadas para usar sua "magia" contra vampiros, obtendo os mesmos resultados pífios. Os cineastas familiarizaram o grande público com outras fraudes. Por exemplo, podemos ver nossos próprios reflexos no espelho, embora alguns de nós finjam o contrário em honra a essa grande tradição cinematográfica. Da mesma forma, podemos aparecer em película. Na verdade alguns da minha espécie já protagonizaram filmes, e um deles foi até mesmo um diretor bastante conhecido. É igualmente absurdo presumir que um vampiro não possa transitar da maneira que desejar. Nós Cainitas (um dos termos de nossa raça para designar a nós mesmos) podemos entrar em qualquer casa e lar que quisermos a qualquer momento. Da mesma forma, é despropositado acreditar que um vampiro não seja capaz de cruzar água corrente. A água não exerce qualquer efeito sobre nós. Como não mais respiramos, não podemos ser afogados. Embora a submersão possa vir a ser uma experiência desagradável e resultar em algum grau de deterioração física caso seja prolongada, nenhum vampiro morreu unicamente devido a isso; entretanto, há rumores de que algumas linhagens são sensíveis a um contato vis-a-vis com a água. Aliás, foi provavelmente assim que muitas crenças sobre nós se originaram, uma vez que várias linhagens sofrem de fraquezas que foram passadas sucessivamente pelo senhor à sua Prole. Caso a forma humana não seja apropriada aos seus desígnios, o vampiro cinematográfico é capaz de assumir diversas formas: lobo, morcego, névoa _ e, em algumas histórias também o gato e alguns pássaros noturnos, como o mocho. Os Anciões desfrutam de poderes extraordinários, como testemunhei durante meu breve e indesejado envolvimento com seu jogo de Jyhad, e não mais desdenho das histórias de mudança de forma. Porém, os indivíduos das gerações mais novas raramente os possuem. Assim, asseguro-te: um vampiro que possua forma plural pertencerá a uma raça rara, ao clã Gangrel, ou será muito velho, sábio e poderoso. Contudo, muitos de nós possuem habilidades que um mortal consideraria sobrenaturais. Como predadores, nossos sentidos são aguçados, e alguns desenvolvem outros talentos para ajudar na caçada. Um exemplo: a habilidade de inspirar medo, paralisia, obediência e outras reações emocionais é bastante útil, embora os escritores populares as tenham enfeitado em benefício de suas histórias.




"E, todavia, sem prazer eu levo a vida;E quando para mim se ecoa, tantas vezes,a noite sem sono, sem sonho e sem ruído,pensamentos de luz se passam dentro de mim,De desejos eternos, de arroubos incensatos!"

Um comentário:

Unknown disse...

Saudações Kaio... Como de costume meu pesquisar textos vampíricos para ampliar meus conhecimentos e magia, acabei por me deparar com este blog...Apesar que alguns textos já são mais que conhecidos, encontrei bastante interessante outros demais... Por isso, creio que você seja também um filho da noite que percorre um grande caminho, por isso gostaria de ter uma conversa mais ampla com você pelo tão usado msn.. Se tiver afim de trocas de informações, estarei a dispor... Meu msn é: morthus_saint@hotmail.com estarei esperando...