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11 de novembro de 2011

Egito Antigo - Livros Funerários Reais


A maioria dos livros funerários reais do Novo império retrata a navegação noturna do sol sobre o rio do além. O deus passa a noite no mundo dos mortos, onde se desloca de barca, como todo mundo no Egito. Ele defronta provas no além antes de renascer completamente novo pela manhã. Reencontra os mortos que podem se aquecer com seus raios e outros deuses, em particular Osíris com quem se confunde para ressuscitar. Se parte envelhecido (Atum com cabeça de carneiro), o sol ressurge no horizonte do leste remoçado (o escaravelho de Kepril).

O mais antigo dos livros funerários reais do Novo Império é "Casas Secretas". As "casas secretas" são doze "cavernas" que abrigam as doze horas da noite pelas quais o sol passa de barca antes de renascer pela manhã. Apófis, a serpente do caos, o agride na 7ª hora e depois na 12ª. O sol resiste a seus ataques e renasce na forma de escaravelho, abandonado atrás de si seu despojo, sua múmia. O meio que ele emprega para triunfar sobre os obstáculos é o conhecimento, todos os detalhes são comentados no texto. O livro "As Portas" surgiu no túmulo de Ramsés, o Grande. Descreve a viagem noturna do sol que passa pelas regiões das doze horas, transpondo doze portas sucessivas cujos guardiães têm nomes aterradores. À saída das doze horas ele renasce, depois de uma passagem no nun, caos líquido primordial - tal como uma reprodução da criação. Neste livro, não é o conhecimento dos obstáculos e de seus nomes que permite alcançar a vitória, o sol deve fazer oferendas para se conciliar com os poderes noturnos.

O livro "As Cavernas" surgiu no reinado de Seti I, apresenta um além dividido não mais em doze horas, mas em seis regiões, espécies de grutas fechadas por portas como nos outros livros. O fio vermelho do livro é sempre a transformação noturna do sol se confundido com Osíris, mas sem navegação em barca. Um lugar especialmente importante está reservado no registro inferior ao castigo dos inimigos do sol, vencidos, decapitados e destruídos. Existe, inclusive, um tacho de cobre para se cozinhar os vilões...

"A Vaca do Céu" é o único dos livros funerários desta época que conta uma lenda mitológica. Era uma vez um criador envelhecendo, que reinava tranqüilamente sobre sua criação. Percebendo que em toda esta Maát falta fantasia, os homens se revoltam contra sua autoridade.
Ele decide puni-los e lhes envia sua filha, Sekhmet, leoa ávida de sangue disposta a massacrá-los todos. Depois de ter salvado os sobreviventes (fazendo passar cerveja por sangue), o deus criador desgostoso se retira para o céu nas costas da deusa Nut, vaca plácida, e abandona a terra aos homens ingratos.



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