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6 de agosto de 2011

Arconte (gnosticismo)

Arconte (Grego ρχων, pl. ρχοντες) é a palavra grega que significa "regente" ou "lorde", frequentemente usada como título de um cargo público. O sufixo do verbo em sua forma masculina do tempo particípio presente, ρχ-, significando "reinar", deriva da mesma raiz que "monarca", "hierarquia" e "anarquia".


Arcontes Gnosticos

Ao final antiguidade, o termo Arconte era utilizado no Gnosticismo para se referir aos servos do Demiurgo, o "deus criador" que estava entre a raça humana e o Deus transcendente que podia ser alcançado apenas através da gnosis. Neste contexto, eles tinha o papel de anjos edemônios do Antigo Testamento. Eles emprestam seu nome à seita chamada Arcônticos.

Hebdomad
Uma característica fundamental da concepção gnóstica do universo é o papel representado em quase todos os sistemas gnósticos pelos sete arcontes criadores-de-mundos, conhecidos por Hebdomad(βδομάς). Certamente há exceções; por exemplo, Basílides acreditava na existência de um "grande arconte" chamado Abraxas que reinava sobre 365 arcontes[1]; no sistema Valentiano, os Sete são, de certa forma, substituídos pelos Aeons. Estes Sete, portanto, são poderes semi-hostis na maioria dos sistemas e são reconhecidos como as últimas e mais baixas emanações da Divindade; abaixo deles - e frequentemente considerado como derivado deles - vêm o mundo dos poderes demoníacos de fato.
A antiga astronomia ensinava que acima das sete esferas planetárias estava uma oitava, a esfera das estrelas fixas. Na oitava esfera, estes autores ensinam, vive a mãe a quem todos estes arcontes devem sua origem, Sophia ou Barbelo. Na língua destas seitas a palavra Hebdomad não se refere apenas aos sete arcontes, mas também às regiões celestes regidas por eles; enquanto Ogdóade (gnosticismo) é utilizado como o conjunto das sete com aquela supracelestial.
Os Ofitas aceitavam a existência destes sete arcontes;uma lista quase idêntica é dada no livro Sobre a origem do mundo.

§  Yaldabaoth, chamado também de SaclasSaklas e Samael
§  Saturno.
§  Nome feminino: Pronoia (Premeditação) Sambathas, "semana".
§  Profetas:[5] MoisésJosuéAmósHabacuque.
§  Do Hebreu yalda bahut (Tohu va bohu)[6], "Criança do Caos"? O mais externo que criou os seis outros e portanto o regente chefe e Demiurgo par excellence. Chamado o "Cara de Leão", leonteides, similar ao Mitraico Leontocephaline.
§  Iao
§  Júpiter.
§  Nome feminino: Senhora.
§  Profetas: SamuelNatãJonas (profeta)Miqueias.
§  Talvez de Yahu, Yahweh, Mas também possivelmente do grito mágico iao nos Mistérios.
§  Sabaoth
§  Marte.
§  Nome feminino: Divindade.
§  Profetas: Elias (profeta)JoelZacarias.
§  O título "Senhor dos Exércitos" no Antigo Testamento era entendido como um nome próprio, daí Jupiter Sabbas (Yahweh Sabaoth).
§  Astaphanos, ou Astaphaios
§  Vênus.
§  Nome feminino: Sophia (Sabedoria).
§  Profetas: EsdrasSofonias.
§  Astraphaios é sem dúvida o planeta Vênus, pois gemas gnósticas com a figura feminina e a legenda ASTAPHE, cujo nome é também usado em encantos mágicos como o nome de uma deusa.
§  Sol.
§  Nome feminino: Realeza.
§  Profetas: IsaíasEzequielJeremiasDaniel (profeta).
§  Do termo hebraico para "o Senhor", usada referenciando Deus;Adônis dos Sírios representando o sol de Inverno na tragédia cósmica de Tamuz. No sistema Mandeano, Adonaios representa o Sol.
§  Elaios, ou Ailoaios, ou às vezes Ailoein
§  Mercúrio.
§  Nome feminino: Inveja.
§  Profetas: TobiasAgeu.
§  De Elohim, God (El).
§  Horaios
§  Lua.
§  Nome feminino: Riqueza.
§  Profetas: MiqueiasNaum.
§  De Jaroah? ou "luz"? ou Horus?
Na forma helenizada do Gnosticismo ou todos ou alguns destes nomes foram substituídos por vícios personalizados. Authadia (Authades), ou Audácia, é uma descrição óbvia de Yaldabaoth, o presunçoso Demiurgo, que tem a cara-de-leão assim como o arconte Authadia. Dos arcontes Kakia, Zelos, Phthonos, Errinnys, Epithymia, o último obviamente representa Vênus. O número sete é obtido colocando um proarconte ou arconte chefe no comando. Que estes nomes são apenas um disfarce para a "Sancta Hebdomas" é claro, pois Sophia, a mãe deles, retém o nome de OgdóadeOctonatio. Ocasionalmente (por exemplo, entre os Naassenos) encontra-se o arconte Esaldaios, que é evidentemente El Shaddai (Deus todo-poderoso) da Bíblia, e ele é descrito como o arconte "número quatro" (harithmo tetartos).
No sistema dos Gnósticos mencionado por Epifânio de Salamis podemos encontrar como os Sete Arcontes:
§  Iao
§  Saklas (o principal demônio do Maniqueísmo)
§  Seth (ou Sete)
§  David
§  Eloiein
§  Elilaios (provavelmente "En-lil", o "Baal" de Nippur, o antigo deus da Babilônia)
§  Yaldabaoth (ou número 6 Yaldaboath, número 7 Sabaoth)
O último livro de Pistis Sophia contém o mito da captura dos arcontes rebeldes, cujos líderes aparecem como um quinteto :
§  Paraplex
§  Hécate
§  Ariouth (femininas)
§  Tifão
§  Iachtanabas (masculinos)

Arcontes Mandeanos


No Mandeísmo, encontramos uma concepção diferente e talvez mais primitiva dos Sete, de acordo com a qual eles, junto com sua mãe Namrus (Ruha) e seu pai (Ur), pertence, inteiramente ao mundo das trevas. Eles e sua família são vistos como prisioneiros do deus da luz (Manda-d'hayye, Hibil-Ziva), que os perdoa, os coloca em carruagens de luz, e os designa regentes do mundo.

Arcontes Maniqueístas


Os Maniqueístas prontamente adotaram o costume Gnóstico; e seus arcontes são invariavelmente seres malignos. Eles contam como o ajudante do Homem Primordial, o espírito da vida, capturou os arcontes malignos e os amarrou ao firmamento, ou de acordo com outro relato, os esfolou e formou o firmamento com susa peles. Esta concepção está intimamente ligada ao Mandeísmo, embora nesta tradição o número "Sete" de arcontes se perdeu.

 

Origens

 

Como planetas

 

Ireneu de Lyon|Ireneu diz: "Sanctam Hebdomadem VII stellas, quas dictunt planetas, esse volunt.". Portanto, é seguro considerar os sete nomes Gnósticos como designando as sete "estrelas", o Sol, a Lua e os sete planetas. No sistema Mandeísta, os Sete são introduzidos com os nomes babilônicos dos planetas. A conexão dos Sete com os planetas é também claramente estabelecida pelas exposições deCelsus e Orígenes e igualmente pelas páginas já mencionadas de Pistis Sophia, onde os arcontes, aqui mencionados como cinco, correspondem aos cinco planetas (sem o Sol e a Lua).
Assim, como em diversos outros sistemas, os restos dos sete planetários foram obscurecidos, mas dificilmente em algum tenha sido totalmente obliterado. O que chegou mais perto foi a identificação do Deus dos Judeus, o Legislador, com Yaldabaoth e sua designação como "criador do mundo", enquanto que anteriormente os sete planetas juntos reinavam sobre o mundo. Contudo, essa confusão foi sugerida pelo fato de que ao menos cinco dos sete arcontes têm nomes de Deus do Antigo Testamento: El Shaddai, Adonai, Elohim, Jeovah e Sabaoth.
Wilhelm Anz (Ursprung des Gnosticismus, 1897) também apontou que a escatologia Gnóstica, que consiste na batalha da alma contra arcontes hostis na sua tentativa de alcançar o Pleroma, tem íntima semelhança com a ascensão da alma na astrologia Babilônica, através dos reinos dos sete planetas até Anu. A religião Babilônica mais tardia pode ser definitivamente apontada como origem destas idéias.

No Zoroastrismo


O Bundahishn nos conta sobre o conflito primordial de Satã contra o mundo-luz. Sete poderes hostis foram capturados e transformados em constelações nos céus onde eles eram vigiados por poderes estelares benéficos e impedidos de fazerem o mal. Cinco dos poderes malignos são os planetas, ainda que aqui o Sol e Lua obviamente não sejam reconhecidos como tais pela simples razão de que na religião oficial Persa eles apareciam invariavelmente como divindades benéficas . É preciso notar também que os mistérios de Mitra, tão intimamente conectados com a religião persa, são familiares com esta doutrina da ascensão da alma pelas esferas planetárias.

Utilização


No Judaísmo e no Cristianismo


O Novo Testamento menciona diversas vezes a palavra "príncipe" (ρχων) "dos demônios" (δαιμονίων), ou "do [deste] mundo", ou "do poder do ar"; mas não usa a plavra verdadeiramente em nenhum sentido cognato. No Levítico (LXX), Αρχων (uma única vez como ο ρχοντες emLevítico 20:5) representa, ou melhor, traduz Molech. A verdadeira origem desta utilização porém é Daniel 10:13-21 (seis vezes na tradução de Teodócio; uma claramente na LXX), onde o arconte (שַׂ֣ר, "príncipe") é anjo patrono de uma nação ("Espírito Territorial") da Pérsia, Gréciaou Israel; um nome lhe foi dado apenas no último caso (Miguel).
O Livro de Enoque (vi. 3, 7; viii. 1) denomina 20 "arcontes dentre os" 200 anjos "vigilantes" que pecaram com as "filhas dos homens", como aparece em um fragmentos gregos. O título não é de fato utilizado absolutamente (τ. ρχόντων ατν, Σεμιαζς, ρχων ατν, bis:conforme πρώταρχος ατν Σ.), exceto talvez uma única vez (πρτος ζαλ δέκατος τν ρχόντων), onde o Copta não tem correspondente: mas ele evidentemente acabou se tornando um nome próprio e pode explicar pelo uso peculiar de ρχή na Epístola de Tiago(Tiago 1:6).
Os Cristãos logo seguiram o precedente do Judaísmo. No século 2dC, o termo aparece em diversos escritores estranhos ao Gnosticismo. AEpístola de Diogneto (7) fala de Deus enviando aos homens "um ministro ou anjo ou arconte" etc. Justino  entende o comando emSalmos 24:7-9 (ρατε πύλας ο ρχοντες μν na LXX) para abrir as portas do céu como endereçado "aos arcontes apontados por Deus nos céus". O primeiro espúrio conjunto de epístolas de Inácio de Antioquia enumera "os seres celestes e a glória dos anjos e os arcontes visíveis e invisíveis" , e novamente "os seres celestes e as arrumações angélicas e as constituições arcônticas" (ou seja, ordem de províncias e funções), "coisas visíveis e invisíveis"; o sentido sendo desconhecido no tempo do interpolador, que em um caso retira a palavra e em outros, dá a elas um sentido político. As Homilias Clementinas (I Clemente, II Clemente) adotam e estendem (ν δ . . . κε καθεστς ρχων) o uso do Novo Testamento; e ainda chamam os dois "poderes" bom e mau ("esquerda e direita"), que controlam o destino de cada homem, "regentes" (arcontes), embora mais frequentemente "líderes" (γεμόνες).


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