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6 de outubro de 2011

Primeiro Livro de Enoque


Livro de Enoque, grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde pelas traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Georgius Syncellus, autor bizantino. Teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, contendo profecias e revelações.
Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do Livro de Enoch.
As cópias de Qumram foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi.
O Livro de Enoque também é chamado de Primeiro Livro de Enoque. Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importância.



Composição


Segundo Nickelsburg e Vanderkam a composição dos primeiros capítulos aconteceu a partir do terceiro século antes de Cristo.[1]
A composição inclui materiais retirados dos cinco livros de Moisés. R.H. Charles cita o seguinte exemplo:
Deuteronômio 33:2 Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parä, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
1 Enoque 1:9 Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.


Datação dos manuscritos


A datação Paleográfica datou estes documentos de Qumram entre 200aC e o fim do primeiro século da era cristã.



Conteúdo da versão aramaica de Qumram



Existem muitos excertos aleatórios no livro que estão descontextualizados ou simplesmente não fazem sentido. Fazendo uma breve referencia ao conteúdo dos excertos que fazem sentido no livro, estes resumem-se da seguinte forma:
  • 4Q201 - Enumera os nomes em aramaico dos vinte chefes dos anjos caídos;
  • 4Q204 - Relata o milagroso nascimento de Noé cujo paralelismo é notório com o de Génesis Apócrifo e os fragmentos do Livro de Noé.
  • 4Q206 - Este é o mais divergente com a versão etíope
  • 4Q209 - Chamado Livro Astronómico, é consideravelmente mais longo que a versão etíope.
Conteúdo da versão etíope (versão copta).
  • 1-36 O Livro dos Vigilantes (ou Sentinelas, ou ainda, Observadores)
  • 37-71 O Livro de Parábolas (também chamado: O Similitudes de Enoque)
  • 72-82 O Livro Astronómico
  • 83-90 O livro dos Sonhos
  • 91-108 A Epístola de Enoque

Comparação das versões


Existem diferenças notórias, embora que parciais, na estrutura das versões do Livro de Enoque. A parte astrológica é muito mais desenvolvida na versão etíope que na versão de Qumram. Por outro lado a secção do Livro das Parábolas dá mais ênfase a sua especulação a respeito do Filho do Homem na versão do Qumram do que na versão etíope. Existem outra inúmeras divergências estilísticas, colocadas provavelmente pelos diferentes tradutores que trabalharam as obras na altura.




Canonicidade do livro



O livro não foi incluido no cânon da Bíblia judaica, e também na Septuaginta, nem nos livros deuterocanônicos. Embora, Francisco (2003) confirma que uma das mais antigas bíblias coptas, a Bíblia Etíope, admite o Livro de Enoque.[2]
Existem várias referências possíveis no Novo Testamento ao livro de Enoque, entretanto, nenhuma referência é tão evidente como na Epístola de Judas (v.4.6.14). Dom Estêvão Bettencourt julgou que "A epístola canônica de S. Judas 14 o cita, mas nem por isto o tem colo livro inspirado".[3]
  • "Enoque, o sétimo depois de Adäo" é uma citação de 1En.60.8
  • "Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.." de 1En.1:9 (de Deut.33:2)
  • Atipicamente, "E destes (genitivo) profetizou também Enoque" (Almeida) é "E a estes (dativo) profetizou também Enoque" em grego.
Pode-se também comentar uma certa semelhança entre a descrição da "morada dos mortos", apresentada no capitulo 22 do livro de Enoque, com a parábola do homem rico e Lázaro, contada porJesus em Lucas capitulo 16, nos versos de 19 à 31.
No Diálogo com Trifão, de Justino Mártir (100-165), Justino é claramente influenciada pelo livro, mas o judeu Trifão se opõe a essa tradição. Júlio Africano (200-245) foi o primeiro cristão a contestar a tradicional versão do livro de Henoque.
Conforme Elizabeth Clare Prophet (2002), foi o rabino Simeon ben Yohai (120?-170?) quem colocou os judeus contra o Livro de Enoque e que isso permitiu ao Santo Agostinho observar que a obra deixou de fazer parte das Escrituras aprovadas pelos judeus.[4]


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