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6 de outubro de 2011

Biblioteca de Nag Hammadi


Biblioteca de Nag Hammadi [a] é uma coleção de textos gnósticos do cristianismo primitivo (período que vai da fundação até o Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C.) descoberta na região do Alto Egito, perto da cidade de Nag Hammadi em 1945. Naquele ano, um camponês local chamado Mohammed Ali Samman encontrou uma jarra selada enterrada que continha treze códices de papiro embrulhados em couro.[1][2] Os códices contem textos sobre cinquenta e dois tratados majoritariamente Gnósticos, além de incluírem também três trabalhos pertencentes à Corpus Hermeticum e tradução/alteração parcial da A República de Platão. Na introdução de sua obra The Nag Hammadi Library in EnglishJames M. Robinson sugere que estes códices podem ter pertencido ao monastério de São Pacômio localizado nas redondezas e foram enterrados após o bispo Atanásio de Alexandria ter condenado o uso não crítico de versões não canônicas dos testamentos em suas Cartas Festivas de 367 d.C.,[3] após o Concílio de Niceia, por monges que teriam tomado os livros proibidos e os escondido em potes de barro na base de um penhasco chamado Djebel El-Tarif.[4] Ali ficaram esquecidos e protegidos por mais de 1500 anos.
Os textos nos códices estão escritos em copta, embora todos os trabalhos sejam traduções do grego.[2] O mais conhecido trabalho é provavelmente o Evangelho de Tomé, cujo único texto completo está na Biblioteca de Nag Hammadi.
Atualmente, todos os códices estão preservados no Museu Copta no CairoEgito.


Descoberta em Nag Hammadi


A história da descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi em 1945 já foi descrita como sendo "tão excitante quanto o conteúdo dos textos"[4]. Em dezembro daquele ano, dois irmãos egípcios encontraram diversos papiros numa grande jarra de argila enquanto procuravam por fertilizante em cavernas de rocha calcária perto da atual Hamra Dom no Alto Egito. A descoberta não foi incialmente reportada por nenhum dos irmãos, que tentaram ganhar dinheiro pelos manuscritos vendendo-os individualmente. Conta-se também que a mãe dos irmãos queimou diversos dos manuscritos, preocupada, aparentemente, de que os textos pudessem ter 'efeitos funestos'[4]. Como resultado, o que passou a ser conhecido como "Biblioteca de Nag Hammadi" foi uma acumulação gradual de achados e sua importância passou despercebida por algum tempo após os achados iniciais.
Em 1946, os irmãos se envolveram numa rixa e deixaram os manuscritos com um sacerdote Copta, cujo cunhado, em outubro daquele ano, vendeu um dos códices ao Museu Copta no Cairo (Codex III na coleção atual). O especialista em copta e história das religiões residente Jean Dorese, percebendo a importância do achado, publicou a primeira referência a ele em 1948. Com o passar dos anos, a maioria dos códices foram passados pelo sacerdote para um antiquário cipriota no Cairo e em seguida retidos pelo Departamento de Antiguidades, que temia que eles fossem vendidos fora do país. Após a revolução de 1956, os textos foram entregues ao Museu Copta e declarados tesouro nacional egípcio.


Códice Jung


Enquanto isso, um único códice foi vendido no Cairo para um antiquário belga. Após tentativas de vendê-lo tanto em Nova Iorque e Paris, ele foi adquirido pelo Instituto Carl Gustav JungZurique, em 1951, através da mediação de Gilles Quispel. A intenção era que o códice fosse um presente de aniversário ao famoso psiquiatra e, por isso, este códice é conhecido como Codex Jung (Codex I na coleção).
A morte de Jung em 1961 provocou uma disputa sobre a possa do Codex Jung, atrasando a entrega das páginas ao Museu Copta somente em 1975, após a primeira edição do texto já ter sido publicada. E assim, todos os papiros foram finalmente reunidos no Cairo.


Tradução


A primeira edição de um dos textos encontrados em Nag Hammadi foi do Codex Jung, do qual uma tradução parcial apareceu no Cairo em 1956. Dadas as condições políticas no Egito na época, tratados individuais se seguiram vagarosamente tanto do Cairo quanto de Zurique.
Esta situação mudou apenas em 1966, com a realização do Congresso de Messina na Itália. Nesta conferência, cujo objetivo era fomentar o consenso dos especialistas na definição do que éGnosticismoJames M. Robinson, um especialista em Religião, reuniu um grupo de editores e tradutores na tarefa de publicar uma edição bílingue dos códices de Nag Hammadi em inglês, em colaboração com o Instituto de Antiguidades e Cristianismo na Universidade de Claremont em Claremont, California.[5] Robinson foi eleito secretário do Comitê Internacional pelos Códices de Nag Hammadi, formado em 1970 pela UNESCO e o Ministério Egípcio de Cultura.
A tradução de James M. Robinson foi publicada inicialmente em 1977, com o nome The Nag Hammadi Library in English, em colaboração entre E.J.Brill e Harper & Row. A edição em um único volume, de acordo com Robinson, "marcou o fim do estágio um do estudo de Nag Hammadi e o início de outro" (do prefácio da terceira edição revisada americana). Edições em paperback seguiram em 1981 e 1984. Uma edição revisada completa foi publicada em 1988 marcando o estágio final na divulgação de textos gnósticos para o público em geral - o conjunto completo de códices foi finalmente disponibilizado, de maneira não adulterada, para pessoas do mundo todo, em diversas línguas.

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