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17 de março de 2010

Animismo

Conjunto dos fenômenos psíquicos produzidos com a cooperação consciente ou inconsciente dos médiuns em ação.


Animismo [do latim anima + ismo] - 1. Teoria que considera a alma simultaneamente princípio de vida orgânica e psíquica. 2. O que é próprio da alma. 3. Para o entendimento espírita, é relativo aos fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano, isto é, exercida além dos limites do corpo.

Se tem por causalidade o Espírito desencarnado, o fenômeno denomina-se espiritual_ou_mediúnico; mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.



Para maior brevidade, proponho designar pela palavra animismo todos os fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou a distância do organismo humano, e mais especialmente todos os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dos limites do corpo.

  • A palavra animismo foi a principio empregada por Stahl, se não me engano; em seu sistema médico, ele considera a alma (anima) como o principio vital; o corpo é não somente a criação da alma, como ainda todas as suas funções vitais são executadas por essa ultima.

  • Em nossos dias, este termo foi empregado por Taylor, em seu livro: Cultura primitiva, em um sentido amplo, para designar não somente a ciência que trata da alma (como de uma coisa essencial independente) e de suas diversas manifestações terrestres ou póstumas, mas também a doutrina referente a qualquer espécie de seres espirituais ou espíritos.

  • Quanto a mim, adotei o termo animismo em sentido mais restrito e mui determinado. Na verdade, a palavra psiquismo teria podido preencher o mesmo fim que a palavra animismo, mas, uma vez aceita a palavra espiritismo, parece-me que é preferível formar as duas expressões com radicais latinos e adotar estes dois termos para designar essas duas categorias de fenômenos, absolutamente distintos quanto à sua fonte, se bem que tenham grande afinidade em sua manifestação exterior. Demais, o adjetivo psíquico serve hoje para traduzir as mais variadas idéias, freqüentemente multo vagas.


  • Se o fenômeno tem por causalidade o Espírito desencarnado, denomina-se espiritual ou mediúnico;

  • mas, se o Espírito é o próprio encarnado, chama-se anímico.


Medianímico [do latim mediu + anima + -ico]- Qualidade do poder dos médiuns; faculdade de intermediário através


Segundo Alexandre Aksakof: Animismo corresponde aos fenômenos psíquicos inconscientes se produzidos fora dos limites da esfera corpórea do médium, ou extra-mediúnicos:

Temos aqui a manifestação culminante do desdobramento psíquico; os elementos da personalidade transpõem o limite do corpo e manifestam-se, a distância, por efeitos não somente psíquicos, porém ainda físicos e mesmo plásticos, e indo até à plena exteriorização ou objetivação, provando por esse meio que um elemento psíquico pode ser, não somente um simples fenômeno de consciência, mas ainda um centro de força substancial pensante e organizadora, podendo também, por conseguinte, organizar temporariamente um simulacro de órgão, visível ou invisível, e produzindo efeitos físicos.

A palavra alma (anima), como o sentido que tem geralmente no Espiritismo e no espiritualismo, justifica plena o emprego da animismo. Por conseguinte, nós teríamos, nos fenômenos anímicos, manifestação da alma, como entidade substancial, e que explicaria o fato de essas manifestações poderem revestir também um caráter físico ou plástico, segundo o grau de desagregação do corpo fluídico ou do "perispírito", ou ainda do "metaorganismo", segundo a expressão de Hellenbach.

E, como a personalidade é o resultado direto do nosso organismo terrestre, segue-se daí naturalmente que os elementos anímicos (pertencentes ao organismo espiritual) são também os portadores da personalidade.



Uso do termo no espiritismo

Na literatura espírita, o termo Animismo é usado para designar um tipo de fenômeno onde é o Espírito encarnado do próprio médium que se manifesta por ele.

Para melhor entendimento desse fenômeno, convém usarmos as denominações utilizadas pelo estudioso espírita Hermínio Miranda, quais sejam, a de chamarmos o Espírito, que, segundo o Espiritismo, tem uma infinidade de existências, de individualidade, chamando cada uma das existências do mesmo de uma de suas personalidades.

Admitida a pluralidade das existências, resta evidente que a individualidade deve possuir um conhecimento imensamente superior ao de cada uma de suas personalidades, pois soma ao conhecimento da atual personaliade tudo o que aproveitou das que representou nas existências pregressas.

Desse modo, na manifestação anímica, o médium pode expressar muitos conhecimentos que ele, enquanto personalidade, não possui. Daí decorre, muitas vezes, que não há como se saber se uma manifestação é anímica ou realmente mediúnica, ocorrendo esta última tão somente quando o Espírito que se comunica não é o que está encarnado no médium.

É bom saber que não existe uma dicotomia(dualidade) entre fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. Na grande maioria das vezes o que ocorre é um estado intermediário com maior ou menor participação do Espírito encarnado no médium em relação ao Espírito desencarnado que por ele se expressa.



E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com

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