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26 de maio de 2009

Omolokô

Omolokô é uma palavra composta que deriva de duas outras, oriundas da língua Iorubá com três versões distintas, segundo sua interpretação.
No primeiro ramo de análise, que é a versão da Srª
Léa Maria Fonseca da Costa[1], Mãe-de-santo de Omolokô quer dizer:
“Omo” que significa “Filho” “Loko” referindo-se a árvore Iroko e tem o sentido de algo como “Filhos da Gameleira Branca”.
No segundo ramo de análise, que é a versão do Srº
Tancredo da Silva Pinto[2], Tatá Ti Inkice (pai de santo de Angola), em seu livro Culto Omolokô - Os Filhos de Terreiro - "Omolokô significa:
“Omo” -Filho e “Oko” - Fazenda, zona rural onde esse culto, por causa da repressão policial que havia naquela época, os rituais eram realizados na mata ou em lugar de difícil acesso dentro das fazendas dos donos de escravos.
Por fim, pode-se ainda relacionar o significado da palavra Omolokô também ao
Orixá Okô, o orixá da agricultura, que era adorado nas noites de lua nova pelas mulheres agricultoras de inhame. Antigamente, o Orixá Okô era muito cultuado no Rio de Janeiro.
Talvez por causa disso hoje temos as denominações de “terreiro e roça” para os lugares onde os cultos
afro-brasileiros são realizados. Nesse culto os orixás possuem nomes yoruba (Nagô), seus assentamentos parecem-se com os do Candomblé.
Independente das versões é sabido que o nome Omolokô define um culto originário do
Rio de Janeiro com práticas rituais e de culto aos Orixás e que aceita cultos, aos Caboclos, aos Pretos-velhos e demais Falangeiros de Orixás da Umbanda. O culto Omolokô é apontado por estudiosos do assunto e praticantes como um dos principais influenciadores da formação da Umbanda africanizada ao lado do Candomblé de Caboclo, do Cabula e do próprio Candomblé. Teria surgido, segundo Tancredo da Silva Pinto entre o povo africano Lunda-Quiôco. É chamado erroneamente de Umbanda Omolokô, pois se difere desta por ter características singulares aos seus preceitos tais como matanças, vestimentas, e etc...
O Omolokô possui ritualística própria, portanto não se pode caracterizar qualquer Umbanda africanizada como tal. Seu representante mais expressivo é o tatá
Tancredo da Silva Pinto, já falecido, estafeta dos correios, morador do morro São Carlos, que foi um grande estudioso e escritor do livro Culto Omolokô: Os Filhos de Terreiro. Porém figuras em tamanha importância, relatam a existência do Omoloko, tais como a escrava Maria Batayo[3] e a filha de escravos Léa Maria Fonseca da Costa que preservaram o Omolokô dissociado da Umbanda como aborda Tancredo da Silva Pinto.
A diáspora dos orixás cultuados no Omolokô é a mesma utilizada pelo
Candomblé e sua organização dogmática o faz diferir também por isso da Umbanda que os cultua em número menor e de forma majoritariamente sincrética.




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