Os inuítes acreditam que todas as coisas tem um tipo de espírito ou alma (em língua inuit: anirniq - respriração; plural anirniit) e não apenas os humanos. Estes espíritos continuam a existir após a morte. Como precisam comer animais e plantas existe um dito comum entre os inuítes: "O grande perigo de nossa existência repousa no fato de que nossa dieta consiste inteiramente de almas". Acreditando que todos as coisas tem uma alma, matar um animal não é muito diferente de matar uma pessoa. Uma vez que a alma do animal ou humano é liberada ela está livre para se vingar. Os espíritos dos mortos só podem ser aplacados pela obediência aos costumes, evitando os tabus e executando os rituais apropriados.
As duras condições da vida no Ártico fazem com que os inuit vivam em constante medo de forças invisíveis. Para os inuítes, ofender um espírito é arriscar-se à extinção. A tarefa principal do xamã na sociedade inuit é aconselhar e lembrar as pessoas dos rituais e tabus que eles precisam obedecer para aplacar os espíritos, já que se acreditava que ele podia ver e contactar com os espíritos.
As almas (anirniit) eram vistos como parte do céu ou ar (sila) e eram meramente emprestados dele. Embora a alma de cada indivíduo era única e apropriada para a vida e corpo que ela habitava, ao mesmo tempo era parte do todo. Isto permitia aos inuítes emprestar os poderes ou características de uma alma pelo uso de seu nome. Além disso, os espíritos de uma classe de coisas (os mamíferos marítimos, ou ursos polares, ou plantas) eram, de alguma maneira, considerados como o mesmo, e podiam ser invocados através de um guardador ou mestre que estava conectado com aquela classe de coisas.
Desde a chegada do cristianismo entre os inuit, anirniq passou a designar a alma no sentido cristão do termo. Esta palavra também é a raiz de outros termos cristãos com o anirnisiaq ("anjo") e anirnialuk ("Grande Espírito", "Deus").
As duras condições da vida no Ártico fazem com que os inuit vivam em constante medo de forças invisíveis. Para os inuítes, ofender um espírito é arriscar-se à extinção. A tarefa principal do xamã na sociedade inuit é aconselhar e lembrar as pessoas dos rituais e tabus que eles precisam obedecer para aplacar os espíritos, já que se acreditava que ele podia ver e contactar com os espíritos.
As almas (anirniit) eram vistos como parte do céu ou ar (sila) e eram meramente emprestados dele. Embora a alma de cada indivíduo era única e apropriada para a vida e corpo que ela habitava, ao mesmo tempo era parte do todo. Isto permitia aos inuítes emprestar os poderes ou características de uma alma pelo uso de seu nome. Além disso, os espíritos de uma classe de coisas (os mamíferos marítimos, ou ursos polares, ou plantas) eram, de alguma maneira, considerados como o mesmo, e podiam ser invocados através de um guardador ou mestre que estava conectado com aquela classe de coisas.
Desde a chegada do cristianismo entre os inuit, anirniq passou a designar a alma no sentido cristão do termo. Esta palavra também é a raiz de outros termos cristãos com o anirnisiaq ("anjo") e anirnialuk ("Grande Espírito", "Deus").
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com
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