Sejam Bem Vindos ! ! !

Podem se aproximar, adentrar e conversar. Bem aventurado seja, meu bom amigo. Sente-se conosco, pegue uma caneca e ouça as tantas outras que aqui temos. Esse é o nosso local e agora será dividido com vc. Sinta-se em casa, aqui nada temerás, apenas fique alerta aos olhares alheios, nunca sabemos quando uma boa aventura está surgindo e nada melhor do que envolver-se nela e participar para ganhar grandes recompensas. Brindemos a nossa vitória e a amizade!

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8 de agosto de 2007

A PERSEGUIÇÃO DA SOMBRA

Quero contar um autêntico caso extraordinário que se passou comigo, no ano de 1942 quando eu morava em Tomás Coelho. Sendo sócio de Vicente de Carvalho, era e sou bastante conhecido no local, freqüentando sempre reuniões e festas. Assim é que, todos os sábados ia a meus bailes, sendo dos que ficavam até o fim. Certa vez, pela meia-noite, saindo de uma dessas reuniões dançantes, em companhia de alguns amigos, dirigimo-nos ao varejo da Estação, a fim de tomar um café. Após ligeira palestra, cada qual seguiu seu caminho, tendo eu tomado o rumo da Avenida Automóvel Clube. Embora a noite estivesse escura e não houvesse iluminação por aquele local, eu caminhava despreocupadamente estrada afora. Justamente quando passava pelo local denominado "Juramento", notei que uma sombra escura seguia ao meu lado direito. Mesmo vendo que não havia luar naquela noite, parei a fim de me certificar se se tratava ou não de minha própria sombra: movimentei os braços e a sombra, no chão, não se mexeu, ficou imóvel! Ali parado, sentindo um terrível calafrio, monologuei desta forma: - Aí do meu lado direito não adianta! Imediatamente e com a maior surpresa, vi que a sombra dava uma volta por detrás de mim e passava para meu lado esquerdo... Continuei a andar, já apavorado, sempre com o vulto a meu lado. Parei e disse-lhe: - Aí do meu lado esquerdo, também não adianta! E comecei a me benzer e a rezar. Só então vi perfeitamente que a sombra se afastava do meu lado, tomando a direção de uma moita de capim que se achava à beira da estrada, sumindo por ali a dentro, provocando enorme barulho. Aliviado, tirei um cigarro e pus-me a fumar. Dentro em pouco chegava a casa, batendo na porta e sendo atendido por meu pai, que, ao me ver ainda pálido e trêmulo, perguntou o que acontecera. Contei-lhe o ocorrido, e meu velho então me disse: - Toma cuidado, rapaz, do contrário ainda verás assombrassões a essas horas tardias da noite... E, desde então, jamais desprezei aquele aviso sensato.

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