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17 de fevereiro de 2008

SOBRE AS MISSAS «NEGRAS» OU CARNAIS NA HISTORIA BIBLICA

A existência e celebração de rituais ou missas ocultas já remonta aos templos bíblicos, na antiguidade hebraica e pré-hebraica. Tais rituais onde se realizam «mistérios ocultos» em «banquetes orgiásticos com rituais estranhos», são referidos no livro da Sabedoria.( Sb 14, 23) Tal como esta ali escrito, tais rituais eram praticados com a intenção de «amarrar» pessoas e assim interferir com casamentos, ou de favorecer relações extra conjugais, ou simplesmente se alcançarem fins sexuais, ou ate mesmo para se amaldiçoar pessoas, (Sb 14, 26). Também tal como ali esta descrito, tais rituais eram praticados de forma a invocar estes fins através do «delírio» (Sb 14, 28) e da «profetização». Entende-se por «profetizar» o acto de comunicar com espíritos, um processo através do qual um espírito entra num profeta e através dele realiza certas revelações, ou manifesta a sua vontade de fazer cumprir certos actos neste mundo.Claro que o «profeta» pode também pedir ao espírito com quem comunica, que actue de certa forma neste mundo, assim causando certo tipo de acontecimentos. Assim, pelo diálogo com os espíritos e através dos seus pedidos ao espírito, o profeta pode lançar bênçãos ou maldições que ajudem ou prejudiquem pessoas. Assim, está-se neste livro sagrado da Sabedoria, revelando que os bruxos por todos estes processos, invocavam forças espirituais com a finalidade de causar certo tipo de fins neste mundo. Os que realizavam tais cultos, eram os «adivinhos» e os «feiticeiros», (Is 2,6) sendo que os primeiros o faziam com a função de produzir oráculos sobre o futuro a quem os procurava, e que os segundos o faziam com a finalidade de fazer acontecer certos eventos que satisfizessem os desejos de quem lhes encomendava serviços espirituais.
Mas os rituais análogos aos de missa negra, ( rituais de invocação carnal de deuses e espíritos); estão igualmente descritos noutros livros sagrados, nomeadamente no II Livro dos reis. Ali se referem as «prostituições» de Jezabel, assim como «as suas inúmeras magias» (2 Rs 9, 22) Convêm aqui explicar que Jezabel era adoradora do culto de Baal, assim como frequentadora de outros cultos e templos de deuses da antiguidade. Ate mesmo Salomão frequentou tais templos e contribuiu financeiramente para os manter.(1 Rs 11, 4-8). Nesses cultos, praticavam-se ritos de natureza carnal ou sexual para satisfazer os deuses, pois se acreditava que se a carne e sangue dos animais podia servir de oferenda aos deuses, também o corpo era instrumento de oferenda agradável aos deuses. A tais celebrações religiosas os hebreus denominaram «prostituição sagrada», ( 1 Rs 14,23), pois entendiam que o acto de adoração a outros deuses era uma «prostituição», ao mesmo tempo que se tratavam de praticas carnais impuras.
No entanto, tais práticas religiosas chegaram a ser praticadas dentro do próprio Templo sagrado dos hebreus (2 Rs 23,6-7), que consideravam que a deusa Aserá era a consorte de Deus, até que uma reforma religiosa encetada pelo sacerdote Helcias e o Rei Josias decretou a ilicitude de tal crença . Tais cultos eram exclusivamente praticados por sacerdotisas, que eram «hierodulos», ou seja, sacerdotizas que eram «escravas femininas» de um certo deus. Os hebraicos denominavam tais sacerdotisas de «qedeshoth», e era atraves delas que se procediam ás mais poderosas invocações espirituais.
O culto de Astarte era levado a cabo por sacerdotisas. Quando se tratavam de sacerdotisas femininas chamavam-se-lhes «Qedeshoth», sendo que quando se tratavam de sacerdotisas masculinos chamavam-se-lhes «Qedeshim». ( Dt 23, 18) Eram estas sacerdotisas que nos templos realizavam Oráculos, tratavam da vida religiosa do santuário, assim como praticavam rituais de natureza sexual através dos quais invocavam a Deusa e lhe prestavam culto. As sacerdotisas (masculinas ou femininas), eram escravas da Deusa, sacerdotisas sagradas do Templo da divindade feminina Astarte. As praticas de celebração de ritos de natureza carnal eram assim realizadas por estas sacerdotisas,(femininas ou masculinos), e correspondiam a um ritual de chamamento e invocação de deuses e espíritos pelos mesmos meios que aqueles que agora são usados nas «missas carnais», que hoje em dia são classificadas de «negras» e de heréticas, mas que no passado foram realizadas em templos e de acordo com os melhores saberes religiosos.
( para saber mais sobre o tema, por favor consulte: Bruxas e Demónios, Sabbath, Dicionário de Demónios e Malleus Maleficarum)Por outro lado, as missas de natureza carnal obedecem aos mesmos princípios de invocação de espíritos que estão descritos nos textos sagrados, ao facultar um meio de comunhão com poderosos espíritos por via da oferenda da essências que lhes são agradáveis. Senão vejamos, pois assim Deus disse a Moises:
« Diz aos filhos de Israel que me ofereçam um tributo; aceitareis a oferta de todos os que generosamente a ofereceram»Ex 25, 1
Assim fica revelado que o espírito de deus pede que lhe sejam prestados tributos. Sendo que deus é espírito, ( Jo 4,24) ficamos sabendo que os espíritos mais poderosos pedem adoração, oferendas e tributo pela sua protecção, pela sua bênção. Pois para executar a missa negra, ( um culto carnal, tal como ele era realizado nos tempos pré-hebraicos e hebraicos), é solicitado um tributo que é gasto na celebração e invocação dos mais poderosos espíritos. O tributo é assim usado para produzir ou obter essências que são agradáveis aos mais poderosos espíritos, e uma das essências mais agradáveis aos espíritos poderosos, está descrita nos textos sagrados. Pois assim se lê:
Por fim, imolou o touro e o cordeiro(…) Os filhos de Aarão levaram-lhe o sangue,que ele derramou por todos os lados do altar. Lv 9,18
O sangue é a vida de todo o ser vivo. Lv 17, 14
Vou pedir contas do sangue, que é a vossa vida. Gn 9, 5
Assim está revelado nos textos sagrados que no sangue reside a vida do corpo, e ao oferecer aos espíritos o sangue, esta-se-lhes oferendando uma essência que lhes é agradável e na qual reside vida do corpo.«O sangue é a vida», conforme esta escrito, (Deut XII , 23), e em troca da vida do corpo físico, os espíritos facultam a protecção do espírito, da alma e a prosperidade da vida de quem com eles comunga por via dessa essência sagrada. È uma forma de comunhão com os espíritos que lhe é agradável. Por isso mesmo, assim esta escrito:
O sangue é a vida da carne,e esse sangue eu vo-lo dou para fazerdes o rito (….) sobre o altar, pela vossa vida;pois é o sangue que faz a expiação(...) Lv 17,11
Esta assim revelado neste livro sagrado, que pelo sangue consegue-se a obtenção o perdão de Deus, pois pelo sangue limpam-se os pecados e assim entra-se nas graças e bênçãos de deus. O sangue é por isso «expiatório», e é também por isso uma forma de aplacar a cólera de deus. Deus declara ter destinado o sangue a esse fim expiatório, e ao faze-lo, revela que o sangue possui um sentido altamente invocatório e apaziguador junto dos espíritos mais poderosos, que por esse meio concedem renovadas bênçãos a quem lhes dirige a preces e devoções. Por isso, é instruído por Deus que o sangue seja usado em diversos rituais litúrgicos:
Derramarão o sangue por todos os lados do altar. Lv 2,13
O sacerdote molhará o dedo no sangue da vitima, e ungirá os cantos do altar (….)depois derramará todo o sangue na base do altar. Lv 4,30
Molhará o dedo no sague e fará 7 aspersões na frente do véu, diante de Deus. Lv 4, 17
Assim é tambem revelado que o sangue foi indicado por Deus como uma das mais fortes essências que se pode oferendar sobre um altar e que, exerce um poder invocatório inestimável ao seu espírito. E sendo que conforme se pode ler no evangelho de João: «Deus é espírito» - assim fica revelado que os poderosos espíritos encontram no sangue um motivo de invocação irresistível. Cabe ao sacerdote facultar aos espíritos o seu alimento, ou seja, oferendar-lhes as essências que lhes são agradáveis e por via das se concretiza a comunhão entre espíritos e humanos. Pois assim esta escrito:
(…)o sacerdote (…) é o encarregado de oferecer o alimento a deus. Lv 8
Sabemos por tudo isto que «sacerdote» é por isso aquele que oferece alimento aos espíritos, e os espíritos mais poderosos tem um alimento que lhes é agradável, que é a própria essência física onde reside a vida. E oferendar vida aos espíritos, é garantir que eles facultarão vida a quem os procurou. Nos rituais de natureza carnal, os sacerdotes usam de irresistíveis alimentos aos espíritos, de forma a invoca-los de forma incontornável. Usam-se para isso fortíssimos meios de invocação espiritual de poderosos espíritos, seja pelos rituais de carnalidade, seja pela oferenda de sangue e outras essências que são agradáveis ás entidades. Todo esse saber místico, encontra-se inscrito nos textos sagrados.Tanto Salomão como Jezebel assistiram á existência destes cultos, e verificaram o poder que as suas praticas podiam facultar a quem as sabia exercer e delas usufruir. Salomão verificou assim o poder de outros deuses.( I Rs 11,4-8)Salomão praticou ele mesmo tais rituais, oferencendo sacrificios, sangue e incensos em templos devotos a espiritos.
Salomão (...)seguia os preceitos de seu pai David. Entretanto, oferecia sacrificios e incensos nos lugares altos2 Rs 3,3
Salomao praticou magia invocatoria de espiritos nos templos dedicados a tais praticas, que pelos hebraicos eram chamados de «lugares altos».Dessas praticas magicas, e da ancestral sabedoria,( conforme esta descrito no II Livro de Cronicas), Salomão obteve poder para se transformar num rei de riquezas imensas, como jamais outro existiu.Outros reis hebraicos, tambem praticaram culto aos espiritos, frequentando templos e estabelecendo necromantes e magos.Manassés(...) construiu lugares altos em honra de todo o exercito dos ceus (....) praticou adivinhação e magia (....)II Cr 33,1-6
A missa negra, inspira-se nestes saberes ancestrais que Hebreus, Egípcios e Gregos já tiveram nas suas mãos, e que ao longo dos tempos foi perseguido e tornado secreto, apenas disponível a certas ordens religiosas e a determinados Muitos crêem que a missa negra passa pela ofensa a símbolos religiosos cristãos, e isso sucede porque hoje em dia se perderam os verdadeiros saberes que inspiravam este tipo de celebração religiosa, e se transformou este tipo de ritual numa espécie de satisfação das fantasias de pessoas religiosamente pouco esclarecidas e longe das verdades espirituais. As missas chamadas de «negras» não se destinam a profanar a religião dos outros, mas são antes um instrumento religioso por si mesmo, de uma pratica religiosa que remota aos tempos pré-hebraicos. De acordo com as mais ancestrais tradições pré-hebraicas, as missas chamadas «negras», são apenas e na verdade a perpetuação de cultos de invocação de espíritos através de ritos fundamentados na carnalidade ( consultar: Sabbath e bruxas e demónios) . São poderosíssimos meios de magia para invocar espíritos terrenais, ou mesmo anjos caídos ( ver: Dicionário de Demónios – demonologia). As missas são chamadas de «negras», não porque se destinam a profanar as missas «brancas», ( aquelas praticadas pelos padres), mas antes porque fazem uso de um processo de invocação espiritual oposto ao que é usado pelos padres. Os padres usam processos meramente espirituais para invocar o espírito de Deus, ou seja: velas brancas, incensos, uma certa liturgia e o poder da oração. Trata-se por isso de um culto fundamentado na oração, na meditação, na abstinência, na palavra. O culto inverso, é um culto baseado não na palavra mas no acto; não na abstinência mas na carnalidade; não na mera oração mas na pratica; não na mera contemplação mas no êxtase. Trata-se de um tipo de celebração que se baseia no exercício de um método espiritual oposto ao praticado nas missas brancas, ( que não pretende ofender em nada a missa branca, apenas propõem uma forma oposta de invocar espíritos), e que se propõem fazer o chamamento de poderosas entidades espirituais por um caminho igualmente mais forte e poderoso, tão forte e poderoso que foi banido da religiosa pratica comum.

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