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8 de setembro de 2007

VODU E VAMPIRISMO

Vodu e Vampirismo Vodu é uma palavra do dialeto africano fongbé de Dahomé na África. Designa a vida religiosa, o culto. O vodu em sua origem se referia ao antiquíssimo culto da Serpente, Dangbé (Damballa no Haiti). Nos templos do deus havia inúmeras sacerdotisas, responsáveis pelo seu culto. Nas cerimônias de vodu, o sangue é oferecido as Loas (divindades, similar aos Orixás), e também é bebido, desta forma o sacerdote vodu é possuído pelo Loa. O vodu usa os veves, que são desenhos simbólicos que representam e atraem os Loas, lembrando os pontos riscados afros brasileiros, e a magia talismânica medieval. No panteão Vodu o Barão Samedi tem especial relevância para o nosso estudo. Samedi, palavra de origem francesa inspirada em sábado. Sábado, um dia especial para o fenômeno do vampiro devido a todas as sua implicações, dia consagrado a Saturno. Regente do signo de Capricórnio, 22 de dezembro a 22 de janeiro, justamente um período onde as forças das trevas caminham pelo mundo, inúmeros casos de vampirismo são registrados em várias culturas nesta época. A morte é intimamente associada a Saturno, o Cronos grego, devorador dos próprios filhos, ligado ao bode sabático, ao Bafomé Templário, ao sabás das bruxas. Para a cabala, Binah, (ver capítulo...) a grande mãe, tanto é quem dá a vida como a que absorve, simbolizada pela terra onde o corpo é depositado. O Barão Samedi é o senhor dos mortos, que ressuscita deste reino justamente no sábado. É o imperador dos cemitérios, dos ritos fúnebres. Quando o Sol esta em Escorpião, em especial no mês de novembro, as almas dos mortos estão andando sobre a terra. Esta crença do Vodu lembra o Halloween e o Samhain Celta onde os portais entre os mundos estavam abertos. De acordo com convicção do Vodu haitiano, toda pessoa tem duas almas: Quando uma pessoa morre, uma das almas segue para o céu. A outra alma fica nas proximidades do cadáver, ou vagando pelo mundo. Esta alma que vaga pelo mundo muitas vezes é chamada de zumbi, que pode ser a alma de alguém que teve morte violenta, uma adolescente, ou uma pessoa que por qualquer motivo não teve os ritos fúnebres. Também o nome zumbi também designa uma alma que foi escravizada por um sacerdote vodu, prática também encontrada entre magos egípcios. O sacerdote tem esta alma como escrava para realizar seus intentos. Aleister Crowley alerta que certas práticas de vampirismo além de drenar o individuo, podem escravizar a alma após a morte através do vampirismo. O rito é feito à noite em um cemitério, e o Barão Samedi é invocado. Este tipo de zumbi pode ser enviado contra alguém, causando obsessão. Ele consome a vitalidade da pessoa, matando-a eventualmente. Outra forma de zumbi é o morto-vivo, ou talvez melhor seria vivo morto. O método é o mesmo narrado acima, com a variante que a vítima ainda esta viva. Mas ela perde totalmente sua vontade, ficando a mercê do sacerdote vodu. Possivelmente ervas são usadas para facilitar o ato, a vítima as ingere, ou são jogadas na casa onde habita. A forma mais conhecida de Zumbi é aquela feita após a morte, onde o sacerdote vodu rouba o cadáver da sepultura, e através de rituais o reanima. Willian Seabrook, numa visita ao Haiti relata vários rituais Vodus e a crença em Vampiros. Ele menciona que os vampiros são mulheres, podem ser que vivas ou mortas, que saem à noite para sugar o sangue de crianças. Os lobisomens, chauches em crioulo, eram homens e mulheres que se transformavam em lobos para atacar a criação. Outras fontes mencionam que as bruxas do Haiti e Caribe eram chamadas Loupgarou (lobisomem em francês). Suas capacidades mágicas eram atribuídas a um pacto feito com o demônio. Em troca, elas ofereciam sangue de suas vítimas a ele todas as noites. Elas faziam esses ataques usando seu corpo astral. O Asema, o vampiro do Suriname, faz seus ataques à noite como uma bola de luz, também entrando por frestas.

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