Sobre a Atlântida antes da
primeira destruição (antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido
colonizada pelos lemurios que haviam fugido do continente onde habitavam,
também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes
migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas
dirigiram-se para o Sul Atlântida.
Estes primeiros Atlantes
julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza.
Pode-se dizer que 50% de suas vidas era voltada ao espiritual e os outros 50%
para o lado prático, vida material. Possuíam grandes poderes mentais
o que lhes conferia domínio da mente sobre o corpo. Eles faziam coisas
impressionantes com os seus corpos. Assim viveram por muito tempo até que, em
decorrência da proximidade do sul da Atlântida com o Continente Africano,
várias tribos agressivas africanas dirigiram-se para a Atlântida forçando os
Lemurios estabelecidos na Atlântida a se deslocarem cada vez mais para o norte
do continente atlante. Com o transcorrer do tempo os genes dos dois grupos
foram se misturando.
Em 52.000 a.C. os Atlantes
começaram a sofrer com ataques de animais ferozes, o que os fizeram aumentar
seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico na Atlântida.
Novos métodos de agricultura foram implementados, a educação expandiu, e
conseqüentemente bens materiais começaram a assumir um grande valor na vida das
pessoas, que começaram a ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente
os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das conseqüências foi
que a maioria dos atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas
habilidades intuitivas por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a
desacreditar na mencionadas habilidades.
Edgar Cayce afirma que dois
grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de "Os
Filhos de Belial". Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses,
mas eram espiritualmente imorais. Um outro grupo chamado de "As Crianças
da Lei Um", era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam
a reza e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se
chamavam "As Crianças da Lei Um" porque acreditavam em Uma Religião,
Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um. Logo após essa divisão
da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida,
ocasião em que grande número de imensos vulcões entraram em erupção. Então uma
parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam
muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes
dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se
para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia
Amazônica. Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul
começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso
iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva
perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que
encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria,
que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.
As duas partes que fugiram
da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no
continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes
praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000
anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
E-mail: apocalipsedosanjos@homtail.com
Twitter: @Noitedoanjo
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