Navio
de guerra teria sido teleportado em 1949, Suposto teste conhecido como
Experimento Filadélfia teria feito um destroier inteiro sumir e reaparecer
diante de testemunhas.
Não
é nenhuma novidade que tanto a Marinha como o Exército dos Estados Unidos
realizam os mais variados tipos de experimentos, muitos tendo como propósito
encontrar aplicabilidade militar para as últimas tecnologias, assim como
teorias e descobertas científicas. Entretanto, como você já deve ter deduzido,
a grande maioria desses estudos é considerada “Top Secret”.
No
entanto, de tempos em tempos, esses segredos militares acabam vazando — e
circulando pelo mundo graças à turminha dedicada a criar e divulgar as mais
fantásticas teorias da conspiração —, transformando-se em verdadeiros mitos. E
um desses mitos seria o “Experimento Filadélfia”, cuja história, como você está
prestes a conferir, envolve uma boa dose de ficção científica, fato, muita
especulação e maluquice. Preparado?
Navio de guerra com propriedades
de Invisibilidade?
Segundo
os relatos, o Experimento Filadélfia foi conduzido em outubro de 1948 pela
Marinha dos EUA, comandado por um cientista chamado Franklin Reno. O teste
consistia em aplicar a teoria do Campo Unificado de Albert Einstein, e tinha
como objetivo demonstrar a interação entre a gravidade e a radiação
eletromagnética. A intenção dos cientistas era aplicar a teoria para conseguir
curvar a luz ao redor de um objeto e, assim, torná-lo invisível.
De
acordo com a lenda — e supostas testemunhas —, o experimento foi levado a cabo
com o navio de guerra USS Eldridge, e os cientistas teriam conseguido que a
embarcação fosse desmaterializada e teleportada da Filadélfia, na Pensilvânia,
até Norfolk, na Virgínia, e trazida de volta com todos os tripulantes ainda a
bordo. O evento teria levado apenas alguns minutos, quando a distância real
entre as duas cidades demora cerca de 24 horas para ser percorrida.
Para
isso, os cientistas teriam envolvido o destroier com enormes cabos pelos quais
corria uma altíssima voltagem, que serviria para “embaralhar” a identidade
magnética do navio. Toda a operação envolveu a participação de embarcações
militares e civis, o que significa que havia muitas testemunhas acompanhando o
experimento.
Efeitos colaterais
Pessoas
presentes nos dois lados da experiência — Filadélfia e Norfolk — afirmam ter
visto o navio sumir e reaparecer diante de seus olhos, e os depoimentos
inclusive chegaram a ser publicados em um jornal local. Os observadores em
Norfolk contaram que, de repente, um destroier enorme surgiu do nada envolto em
uma espécie de nevoa circular esverdeada, permanecendo no local por alguns
minutos antes de voltar a desaparecer.
Já
os que estavam na Filadélfia, viram a enorme embarcação desaparecer no mar e
reaparecer um pouco depois. O problema, porém, é que o experimento teria
resultado em alguns efeitos colaterais bizarros, e esse seria o motivo pelo
qual a marinha norte-americana resolveu engavetar o projeto três anos depois do
suposto teste.
Aparentemente,
membros da tripulação que se encontrava a bordo do USS Eldridge durante o experimento
— e que supostamente desapareceram e voltaram a aparecer juntamente com a
embarcação — teriam enlouquecido, e há relatos de marinheiros que se tornaram
subitamente invisíveis ou que atravessaram paredes, desaparecendo para sempre.
Teorias da conspiração
Como
toda boa história que se preze, além de muitas contradições, a que envolve o
suposto experimento conta com todos os elementos necessários para uma boa
teoria da conspiração. A Marinha dos EUA, por exemplo, nega que os testes
tenham acontecido, afirmando que a aplicação da teoria de Einstein é totalmente
inviável.
Por
outro lado, em 1943, parece que os militares norte-americanos realmente andaram
brincando com a ideia de tornar embarcações e torpedos invisíveis aos radares
inimigos, e existem testemunhas que reforçam essa afirmação. Contudo,
marinheiros que estariam no USS Eldridge durante o teste foram entrevistados no
final da década de 90, contando que o navio nunca esteve na Filadélfia, e que
tudo não passa de uma fábula curiosa.
Obviamente,
tudo isso só serve para alimentar a imaginação dos conspiradores de plantão,
que alegam que relatos como esses fazem parte de estratégias criadas pelos
militares para encobrir o que realmente aconteceu.
Alienígenas?
Há,
inclusive, quem acredite que a tecnologia aplicada durante o teste era
alienígena, e que a Marinha dos EUA estaria trabalhando em parceria com seres
extraterrestres. De lá para cá, diversos livros — de ficção e investigativos —
sobre o Experimento Filadélfia foram publicados, documentários produzidos e até
um filme lançado, e todos estariam baseados no relato (distorcido) de Edward
Dudgeon, um dos marinheiros que teriam participado do experimento.
Segundo
Dudgeon, o teste aconteceu sim, mas, além de tempestades eletromagnéticas
espetaculares, nada fora do comum aconteceu naquele dia. Além disso, ele seria
um dos tripulantes que se tornaram “subitamente invisíveis” diante de
testemunhas, e isso ocorreu quando, durante uma briga de bar, Dudgeon e outro
marinheiro foram discretamente expulsos do local.
Quanto
ao desaparecimento do USS Eldridge, Dudgeon conta que o navio zarpou à noite da
Filadélfia para Norfolk e estava de volta pela manhã, mas como o trajeto
normalmente demorava muito tempo, para os desavisados, um regresso tão rápido
era impensável. No entanto, em vez de teleportar a embarcação, a marinha teria
utilizado um canal especial e pouco conhecido, encurtando o tempo de viagem
para apenas seis horas.
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E
você, leitor, o que acha dessa história? Já tinha ouvido falar sobre o
Experimento Filadélfia? Acredita que o teste realmente pode ter acontecido ou
pensa que tudo não passa de especulação? Não deixe de contar para a gente nos
comentários.
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmal.com
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