A lenda sobre a fonte da
juventude nasceu há séculos, datada de cerca 700 a.C. provavelmente no norte da
Índia, mais especificamente como poço hindu da juventude. Por vezes, a lenda é
confundida com o mito hebraico do rio da imortalidade.
Foi preservada em velhos
escritos e alcançou a Europa por meio de viajantes e mercadores.
Alexandre, o Grande, teria
procurado pela fonte da juventude - ou pelo rio da imortalidade - durante sua
campanha na Índia. Ele não encontrou, pois pouco tempo depois morreu de febre,
aos 33 anos.
A lenda foi modificada,
aparecendo em quadros (Lucas Cranach, o Moço, pintou a fonte da juventude como
uma piscina cheia de banhistas) e sobrevive até hoje.
Alguns historiadores
acreditam e ostentam testemunhos de que ela se encontra no oceano Ártico, e que
a água da fonte concedeu seus poderes às águas do oceano Ártico. Eles supõem que
a pessoa que se banhar nua em noites de Lua cheia nas águas mornas da parte do
Ártico mais próximo ao Pólo Norte será abençoada com a imortalidade.
E Pausânias, geógrafo e
historiador grego do 2º século d.C., misturando lenda e realidade, assinala uma
fonte chamada Calatos, e afirma que ela se localiza próxima a Náuplia, no
Peloponeso, e completa dizendo que Hera se banhava na fonte para
parecer sempre jovem e bela a Zeus, seu marido. Dizem também que era o próprio
Zeus que transformava ninfas em água, tornando a água meio que sagrada,
rejuvenescendo quem nela se banhasse.
Na Idade Média, muitos reis
e rainhas patrocinavam viagens para a América, pois nessa época acreditavam que
este era o local onde a fonte se encontrava.
Alguns acreditam que a busca
pela fonte da juventude foi uma das razões de Fernando e Isabel apoiarem
financeiramente às viagens de Cristóvão Colombo.
O jardim do Éden também se
localizaria na América, textos medievais falavam que ao lado das Portas de
Entrada do Paraíso estaria a fonte de Juventas (alusão à deusa romana da
juventude) e que quem provasse dela por três vezes, em jejum, ficaria livre das
doenças e viveria como um jovem.
Por isso se acreditava que a
fonte da juventude estava na América, porque inicialmente eles criam que o
Paraíso estava na América, se Paraíso estava aqui, bem do lado eles
encontrariam a fonte abençoada.
Havia tradições indígenas
que, ligavam-se à lenda européia da fonte da juventude, situando-a na ilha de
Bimini. Ponce de Leon, explorador espanhol, à frente de dois navios equipados e
tripulados, partiu do porto de San German, em Porto Rico. A expedição contava
com o apoio do rei Fernando, que autorizava o explorador a governar Bimini, no
entanto lhe garantia poder perpétuo sobre a ilha se a encontrasse.
Dizem que Ponce de Leon realmente encontrou a fonte da juventude na Florida, EUA.
O Estado da Flórida possui
cerca de 320 fontes de água pura e rica em minerais. Dessa forma é quase
impossível encontrar a fonte de Ponce de Leon.
A fonte da juventude é
descrita de várias formas: como uma nascente ou um pequeno lago, uma parte do
oceano ou como uma piscina (Lucas Cranach a descreveu assim).
Algumas versões contam que
depois de ser descoberta pelos árabes, ela foi roubada pelos bárbaros, que, por
sua vez, foram amaldiçoados pelo líder da aldeia e o barco onde eles partiram
afundou, levando a fonte da juventude junto com ele. Desde então algumas
pessoas acreditam que a fonte, por não ser natural e conter águas muito puras,
não foi atingida pelo mar e flutua pelo oceano até que um dia vai bater em
alguma margem.
Outros dizem que a fonte da
juventude esta em pleno Oceano, em uma ilha ainda não classificada e que se
alguém chegue a bebê-la será transportado ao passado.
Em alguns filmes como
Piratas do Caribe no final se pode ver um mapa para a fonte da Juventude.
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