“Chegou a hora de mudar nossa atitude belicosa e oferecer aos nossos irmãos visitantes do espaço nossa amizade e nosso carinho. Eles vêm para nos ajudar, não para nos destruir.” (Samael Aun Weor)
“Nós, pobres e míseros vermes do lodo da Terra, acaso somos tão néscios que ainda precisamos investigar mais a questão dos possíveis visitantes extraterrestres?
Não são mais que suficientes todos os dados que temos? Somos para nossa desgraça assim tão obtusos, lerdos e estúpidos que não compreendemos que desde os tempos antigos temos sido sempre visitados por gente de outros mudos?
Eles nos evitam? Fogem de nós? Não saem à luz do dia? Não faríamos, por acaso, o mesmo diante de uma tribo de canibais?
O povo de outros mundos sabe muito bem que não somos mansas ovelhas, e, a cair em nossas garras felinas e fratricidas, preferem desaparecer furtivamente no céu estrelado.
Que fariam as grandes potências com esse tipo de naves cósmicas? Não é difícil adivinhar. Quão espantosos seriam estes “discos voadores” armados com bombas atômicas!
Cair na cadeia sem motivo algum, “porque sim”; ou converter-se em uma cobaia num laboratório para que experimentem com ele, lhe extraiam glândulas e lhes injetem diversas substâncias para conhecer as reações, não é por certo nada agradável, não é verdade? É óbvio que os visitantes extraterrestres não querem ter este destino, e por isso preferem evitar-nos.
Isto não significa que os povos de outros mundos não possam se defender; é claro, evidente, que se já conquistaram o espaço, devem também possuir armas formidáveis, mas não são assassinos; é evidentemente melhor evitar problemas”… (Samael Aun Weor: “Meu regresso ao Tibet”)
Obviamente, estamos numa época de inquietudes extraordinárias; é necessário, se assim o quisermos, refletir profundamente sobre o momento atual que vivemos.
Temos uma poderosa civilização moderna; fizeram-se muitos avanços no terreno da Física, Química, Medicina, Engenharia, Eletrônica etc. Erguemos uma grande civilização; poderosas naves, pilotadas até à Lua, sondaram o espaço, pousaram no solo lunar, etc.; também se enviaram naves aa Vênus, ainda que não tenham sido tripuladas; planejam-se viagens a outros planetas: diz-se que os Estados Unidos vão enviar um foguete tripulados a Marte; aguardaremos resultados concretos sobre este assunto…
Antes se pensava que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço; os testes com o carbono-14 foram definitivos: chegou-se à conclusão lógica de que a Lua é anterior à Terra, é mais antiga, e isto por si só é sensacional.
Então todos estes sábios, que sustentaram no passado a teoria de que a Lua era um pedaço da Terra projetado no espaço, se equivocaram lamentavelmente… Repito, os testes com o carbono-14 e a análise rigorosa dos pedregulhos lunares indicaram que tais sábios, que no passado sustentaram a tese de que a Lua era um pedaço da Terra, estavam especificamente equivocados… Assim, estamos numa época de grandes inquietudes científicas, e devemos ainda que por um momento, refletir profundamente sobre essas coisas…
Obviamente, lutamos pela conquista do espaço, e isto estamos fazendo sinceramente. Nossos cientistas voam, nas asas de seus projetos, até um futuro em que o homem há de conquistar definitivamente outros mundos; no entanto, não devemos de maneira alguma deixar-nos fascinar com tanta fenomenologia; convém que, em caráter pessoal, investiguemos a nós mesmos, e evitaremos provavelmente muitos desenganos.
Fala-se muito atualmente, como vocês sabem, sobre essa questão das naves cósmicas provenientes de outros mundos. Há uma espécie de antinomia, de antítese muito interessante, entre foguetes disparados por “tirios” e “troianos” à Lua, ou a Vênus, e naves cósmicas provenientes de outros mundos; existe certo ceticismo que a nada conduz. Há, pois inquietudes de uma e outra parte: conceitos antagônicos, opiniões desencontradas; vale a pena refletir sobre tudo isto…
Quando ouvimos falar de “discos voadores” prestamos atenção ou somos um pouco céticos, mas há algo de real em tudo isso, não me parece, de modo algum, que nosso planeta Terra seja o único planeta habitado. Quando alguém estuda a Panspermia de Arhenius, descobre com assombro místico que os germens da vida provêm de outros mundos; é interessante Arhenius com suas teorias.
Obviamente, desde a poeira luminosa das estrelas, nosso planeta Terra é um mundo habitado, que gira ao redor do Sol, um planeta como qualquer outro do espaço infinito… A Lei das analogias Filosóficas nos convida a pensar que, se no nosso mundo Terra está habitado, deve haver no espaço infinito outros mundos habitados. Eu jamais acreditaria que os germens da Vida Universal fosse patrimônio exclusivo da Terra; me parece que o exclusivismo, neste sentido, é regressivo, reacionário e retardatário..
Convido-os a pensar que, se estamos lutando por conquistar o espaço, é possível que em outros mundos existam também essas mesmas lutas. Não descartaria jamais a possibilidade de extraterrestres, habitantes de outras esferas que já tivessem conquistado o espaço tão glorioso, composto por milhares e milhares de mundos. É demasiado reacionário e exclusivista pensar que estamos sós neste vasto Universo.
Recordem que, na época de Colombo, muitos se riram daquele sábio, daquele grande navegante, quando se lançou, como diziam naquela época, através do Oceano, além do “Cabo Finisterre”. Então na época de Colombo, acreditava-se que a Terra era plana, quadrada; ninguém na Europa aceitava a possibilidade de vida além do “Cabo Finisterre”, que significa “fim da Terra…”
Parece que às vezes pensamos com mente medieval; quando negamos a possibilidade de vida consciente e inteligente em outros mundos, indubitavelmente pensamos com critério antiquados, anti-revolucionário, medieval… Admitamos a possibilidade de vida em outros mundos; as naves cósmicas são uma realidade; existem pessoas em outros mundos habitadas, mais cultas que nós, que já conquistaram o espaço, e disso posso lhes dar testemunho fiel!
Se me baseasse em meras elucubrações intelectuais, realmente não teria base para afirmar a tese dos mundos habitados por extraterrestres; se me baseasse unicamente em puras concepções intelectivas da Lógica Formal ou da Dialética argumentativa para enfatizar a ideia da possibilidade da existência dos extraterrestres, não passaria de uma teoria a mais, porém, na realidade tenho evidenciado existências dos extraterrestres, conheço-os pessoalmente, “em carne e osso”, e por isso não vejo inconveniente algum em dar testemunho. Se vocês creem, está bem; se aceitam, maravilhoso; se rejeitam é problema de vocês; em todo o caso, darei testemunho…
Um dia não importa qual, encontrando-me na cidade do México, visitei o “Deserto dos Leões”. Queria estar em paz, ainda que por apenas algumas horas; desejava entregar-me à mais serena das reflexões. De repente me senti atraído para um certo lugar do bosque; via ali um espaço entre o arvoredo, não sei porque me ocorreu dirigir-me pessoalmente ao lugar indicado; o certo foi que encontrei uma enorme nave cósmica, sobre um tripé de aço.
Obviamente, confesso que me senti completamente confundido, comovido; o que descobri me deixou absolutamente surpreso… Mas a questão não terminou aí: uma comporta metálica se abriu, e vi um chefe ou capitão; cumprimentei-o e ele respondeu-me em perfeito espanhol…”Buenos días”, lhe disse, respondeu-me o Capitão: “Buenos días…” Entre a tripulação vi duas senhoras de idade avançada. Que idades teriam? Não sei. Inquestionavelmente, teriam idades correspondentes a outros tempos, não ao nosso tempo terrestre… Falei ao capitão dizendo: “Senhor, gostaria de conhecer o planta Marte; meu próprio gérmen espiritual, Divino, está relacionado com aquele mundo do espaço infinito (minha Mônada, diríamos, falando ao estilo de Leibntiz, que tanto se ocupou das Mônadas)”… O Capitão encarregado da nave, depois de uns minutos, tomou a palavra e perguntou: “A Marte?” “Sim, gostaria de conhecer o planeta Marte, e que vocês me levassem; estou disposto a ir com vocês já, imediatamente; nada pode me reter no planeta Terra”. “Marte”? Esse planeta fica logo ali; na verdade está muito próximo (me disse)”.
Mas, ao falar assim, compreendi que meu pedido, ou minha pretensão, havia sido demasiadamente pobre. Eu acreditava haver pedido algo muito grande, mas para que mentir? Meu pedido havia sido na verdade muito pobre… Por certas significações intuitivas, me deram a entender que aquela nave, que me havia parecido tão esplêndida, provinha de uma nave-mãe que havia ficado oculta em órbita da Terra…
Nosso sistema solar conhecido como “Sistema Solar de Ors”, não era de modo algum desconhecido para aquele capitão, era apenas um dos tantos sistemas solares do inalterável Infinito… Indubitavelmente, me encontrava ante viajantes intergalácticos, seres que viajam de galáxia em galáxia, indivíduos sábios e conscientes…
“Sou um escritor”, disse-lhes; “gostaria de ser levado a outros mundos habitados, com o propósito de escrever e dar testemunho fiel à humanidade sobre a existência de outros mundos habitados…” “Sou um HOMEM”, disse-lhe, “não um simples Animal Intelectual; o pedido que faço a vocês não é por mim, mas pela humanidade em geral. Gostaria de cooperar de alguma forma com a cultura geral do mundo em que vivo…”
Enfim, expus muitos conceitos, mas o capitão mantinha silêncio. Até me agarrei ao tripé de aço, com o propósito de não me desprender dali até que se resolvesse admitir-me dentro da nave e levar-me; mas tudo foi inútil, ele mantinha silêncio… Examinei aquele homem e toda a tripulação: personagens de uma cor de cobre, testa ampla, corpo esbelto, estatura de 1,20 metro, 1,30 ou 1,40, não mais que isso… A tripulação, por fim, sentou sobre uns troncos de madeira que havia no bosque. As mulheres eram duas anciãs veneráveis, e não pude fazer menos do que observar tão estranhas criaturas…
Não pude ver neles a perversidade terrestre. Pude notar cuidadosamente o sentido muito elevado da palavra; não usam descuidadamente a palavra como nós; falam pouco e dizem muito; para eles a palavra é ouro, ouro em pó; somente a usam em casos muito indispensáveis… Não vi neles cara de assassinos, como as nossas, os terráqueos; tampouco certo aspecto maquiavélico com o qual tanto se adornam certas filmagens; nessas estranhas criaturas somente brilhavam a sabedoria, o amor e o poder; são homens, mas homens de verdade, no sentido mais completo da palavra.
Nenhum deles quis me raptar, ao contrário, lutei demasiado, pedindo-lhes que me levassem; estou seguro de que, se me tivessem concedido tal pedido, de modo algum teriam feito de mim uma “cobaia de laboratório”. Nós, terráqueos, somos outra coisa: se conseguíssemos capturar um extraterrestre, com certeza iria para um laboratório, e, quanto à nave, a confiscaríamos e, usando-a como modelo, poderíamos construir muitas outras para bombardear cidades indefesas, conquistar outros mundos à força e fazer diabruras; porque nós, os terráqueos, começando por mim, somos na verdade terrivelmente perversos, essa é a crua realidade dos fatos! De modo algum venho “lavar minhas mãos” diante de vocês, dizer-lhes que sou “uma mansa ovelha”.
Não, somos todos “cortados pela mesma tesoura”; os defeitos que tenho, vocês também os têm, e vice-versa… Assim, asseguro-lhes que o testemunho que dou sobre aqueles seres é sincero, realmente sincero; não tento de modo algum deformar o testemunho, deformar a verdade…
Por fim, com os tripulantes sentados sobre os troncos de madeira que havia no lugar, uma das mulheres colocou-se de pé e, falando em nome de toda a tripulação, disse: “Se colocamos uma planta que não é aromática junto a outra que o é, a que não é aromática se impregna com o aroma da que é aromática…” E prosseguiu: “O mesmo acontece nos mundos habitados: mundos que no passado andavam mal, humanidades perversas, pouco a pouco foram se transformando com o aroma, com a vibração dos mundos vizinhos; mas nós, como você vê, acabamos de chegar aqui, a este planeta Terra, e não vemos acontecer o mesmo. Que se passa neste planeta?”
Bem, a pergunta que me haviam feito fora tremenda e eu devia, portanto, dar uma resposta de alta qualidade… Sem refletir muito, mas, isso sim, cuidando muito bem da palavra, disse: “Este planeta é um equívoco dos Deuses…” Mas logo completei, enriquecendo o conceito o melhor que pude, para dizer: “Este é o Carma dos Mundos” (a palavra Carma significa Causa e Efeito, a tal causa corresponde a tal efeito).
A Terra tem causas que a trouxeram à existência e, se essas causas são mais ou menos equivocadas, os efeitos têm de ser equivocados… Ao dizer “Este é o Carma dos mundos”, vi com grande assombro que a anciã que falara assentiu, inclinando com a cabeça, com uma reverência respeitosa; não disse nada, mas simplesmente assentiu. A outra senhora também fez uma vênia respeitosa, e todos da tripulação, em genuflexão moderada, concordaram.
Pensei que iam me puxar as orelhas, pois era terrível dar uma resposta a pessoas que viajam de galáxia em galáxia, um pobre-diabo como eu; mas minha resposta resultou, funcionou e isso me alegrou… Claro, resolvi tirar o melhor partido daquele assentimento. Disse a mim mesmo: “Bem este é o momento”… reiterei meu pedido de ser levado a outro planeta do espaço infinito para dar testemunho às pessoas sobre a realidade dos mundos habitados… “Sou escritor”, disse-lhes, “não é por mim, é pela humanidade; levem-me.”
De nada valeram os pedidos, o silêncio era terrível, por fim o capitão pronunciou uma frase, nada mais que uma, porque falam pouco e dizem muito, essas pessoas falam pouco e dizem muito, esses personagens pareciam realmente Deuses com corpos de homens (tinha essa impressão ao conversar com eles)… Obtive uma resposta, e é claro que fiquei satisfeito: “No Caminho iremos vendo”, disse o capitão. Nada mais, isso foi o que me disse, mas para mim foi muito definitivo.
Se um terráqueo tivesse me dito o mesmo, teria simplesmente considerado essas palavras como uma escapatória, evasiva; como quando alguém pede, por exemplo, um emprego, e lhe dizem: “Consideraremos quando houver uma vaga” (como que saísse correndo, a quinhentos quilômetros por hora); podemos estar seguros de termos fracassado na tentativa…
Mas estava falando com extraterrestres: “No caminho iremos vendo…” A qual caminho se referia aquele capitão? Ao caminho esotérico, iniciático, a uma senda que conduz ao super-homem, à senda “apertada, estreita e difícil”, da qual fala o Cristo; a esse caminho misterioso percorrido por um Dante, um Hermes Trimegisto ou um Jesus de Nazaré… Eu sigo esse caminho, portanto, as palavras daquele capitão me encheram de ânimo…
Deu-me sua mão (direita), subiu à nave por uma escada, e também a tripulação. Compreendi que devia me retirar, e assim fiz; não queria de modo algum que meu corpo se desintegrasse instantaneamente pela força daquela nave. Retirei-me, pude observar a certa distância através das árvores, o momento em que a nave decolou, subiu lentamente, até certa altura, e depois se precipitou no espaço infinito, sem fazer nenhum ruído…
Asseguro a vocês que estou dando um testemunho sobre seres que já conquistaram o espaço, sobre os extraterrestres. Vim aqui dizer-lhes a verdade, e nada mais que a verdade; não vim lhes dar falsos testemunhos, porque com isso nada ganharia, tampouco vocês; estaria enganando a mim mesmo e cometeria o crime absurdo de enganar meus semelhantes.
Estou lhes dando testemunho da verdade do que me consta sobre extraterrestres; se vocês creem, maravilhoso, e se não creem, não me importa; se rirem, não faço caso, de qualquer modo. ” O que ri do que desconhece”, disse Vitor Hugo numa de suas obras, “está a caminho de ser idiota.” Eu dou meu testemunho, vocês verão.
Há outros seres que conquistaram o espaço, que não são terráqueos; gente que vem de outros mundos densamente povoados. É urgente compreender que estes seres que conquistaram o espaço infinito não têm vícios. Não bebem, não fumam, não fornicam, não adulteram, não roubam, não matam, são perfeitos no sentido mais completo da palavra…
Pergunto a mim mesmo e a vocês, pensando em voz alta: nós, os terráqueos, teremos por acaso tais méritos? Seremos dignos de conquistar o espaço infinito? Se conseguíssemos, qual seria nossa conduta em outros mundos habitados? Estamos seguros de que não iríamos beber lá, cometer adultério etc.? Somos tão perfeitos que nos cremos capazes de conquistar o espaço infinito?
Bem, entendo que essas naves cósmicas são MULTIDIMENSIONAIS: parece-me que as três dimensões (largura, comprimento e altura) não são tudo; a Geometria tridimensional de Euclides tem sido muito discutida. Esta mesa, por exemplo, tem largura, cumprimento e altura, tem três dimensões, mas tem de haver uma quarta vertical nesta mesma. Qual será? Eu digo que é o tempo; quanto tempo faz que foi fabricada? Aí esta a Quarta Vertical.
Indubitavelmente, existe também a Quinta Coordenada; entendo que é a ETERNIDADE. Além da quinta dimensão, tem existir a sexta, ou seja, uma que não é o tempo, nem a Eternidade, nem tampouco o mundo tridimensional; a quinta coordenada é a ETERNIDADE, a quarta o TEMPO, mas, qual será a sexta? E a sétima? A sexta está além da Eternidade e do Tempo e, quanto à sétima, é a dimensão Zero desconhecida (Espírito PURO, diríamos).
Indubitavelmente, tem de haver sete dimensões básicas, fundamentais. Enquanto exista ou enquanto tenhamos o dogma tridimensional de Euclides, permaneceremos em estado regressivo, retardatário… A Física moderna é regressiva, retardatária, antiquada, porque se baseia exclusivamente nas três dimensões básicas fundamentais do dogma tridimensional de Euclides. As naves extraterrestres se baseiam numa geometria diferente, digo que há que se criar uma geometria tetradimensional, isto seria possível se investigássemos mais a fundo o átomo.
Obviamente é no átomo que está traçada a QUARTA VERTICAL. O dia em que possamos traçar a QUARTA VERTICAL no papel, poderemos também então criar a Geometria tetradimensional. Com uma geometria assim, poderíamos fabricar naves de quatro dimensões, naves capazes de viajar no Tempo, até ao passado ou ao futuro remoto; com naves assim, poderíamos conquista o espaço infinito.
Mas ainda não podemos criar esse tipo de nave; para viajar a Marte tardaríamos dois anos em um foguete atômico. Segundo entendi as explicações daqueles extraterrestres que conheci no Deserto dos Leões, em questão de minutos chegam a Marte (para eles Marte é “logo ali”, como quem diz: “na loja da esquina”). É que eles colocam suas naves na QUARTA VERTICAL. Tais naves são propulsionadas por energia solar, e isto é maravilhoso. Nós necessitamos enviar foguetes equipados com combustível líquido, e nossos astronautas têm de fazer cinquenta mil manobras para pousar na Lua; eles não necessitam tais manobras, para eles a Lua está “logo ali…”
Assim, não vejo por que temos de nos sentir orgulhosos de nossa tão cacarejada civilização moderna. Convido-os a compreender que nós, os terráqueos, somos apenas embriões, e que nossa tão cacarejada civilização moderna não vale realmente a pena.
Convido-os a compreender a fundo essa questão da conquista do espaço interplanetário. Há necessidade de compreender que, se quisermos a conquista do espaço infinito, devemos começar por estudar a nós mesmos, porque as leis do Cosmo estão dentro de nós mesmos, aqui e agora. Se não descobrimos as leis do Cosmo dentro de nós mesmo, não as descobriremos jamais fora de nós mesmos; o homem está contido na Natureza, e Ela está contida no homem. Se quisermos conquistar o espaço infinito, devemos começar por conquistar a nós mesmos. Atualmente somos vítimas das circunstâncias, não aprendemos a dirigir as diversas circunstâncias da vida; ainda não sabemos determiná-las, somo brinquedos de todas as forças do Universo…
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com
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