Desde
que o Francês Louis Daguerre em 1837 criou o processo fotográfico, começaram a
aparecer as primeiras fotografias POST MORTEM. Hoje é difícil se pensar em
tal coisa, pois geralmente temos fotos dos nossos entes queridos. Mas naquela
época fotografia era algo muito caro e para poucos, então ter uma recordação da
pessoa morta era algo quase que necessário.
Os
álbuns dos mortos eram uma espécie de negação da morte. Uma forma de manter o
parente vivo nas lembranças de todos.
Essa
atividade tornou-se tão comum durante o século XIX que quase todos os membros
da sociedade podiam pagar por uma foto.
Tal
fenômeno se difundiu tanto na Europa e na América do Norte que muitos
fotógrafos passaram a se especializar nesse tipo de fotografia.
No
princípio, os corpos eram retratados como se estivessem dormindo, o que dava
aos mesmos uma imagem de naturalidade e "descanso eterno". Porém,
também se tornou comum retratar os mortos simulando alguma atividade cotidiana
que permitia que a imagem desse a impressão de que ainda estavam vivos.
Dada
a circunstância de fotografar a pessoa ainda fresca, eram criados verdadeiros
cenários elaborados com composições, muitas vezes, complexas de estúdio para
fazer os álbuns dos mortos. Em outros casos, depois de instalado o rigor
mortis, era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural.
Isso envolvia colocar calços sob cadeiras e inclinar a mÁquina para que a cena
se ajustasse a posição fixa do cadáver. Tornou-se comum também a presença de
pessoas vivas nas fotos. Pais segurando seus bebês falecidos no colo como se
estivessem apenas embalando seus pequenos enquanto estes dormiam
tranqüilamente.
Fotografias
de grupos, todos mortos, ou com parentes vivos em volta do falecido, cuja
aparência não indicava de forma alguma sua real condição. As
fotografias post mortem de figuras religiosas geralmente os mostravam
sentados com um crucifixo nas mãos ou outro objeto similar.
Como
as fotografias post mortem foram ficando cada vez mais populares e
comuns, não havia muita variedade nas posições dos cadáveres. Nos anos 30 do
século XX, as fotografias eram tiradas momentos antes do enterro, durante o
velório ou antes do cadáver ser depositado no caixão.
Ao
passar dos anos, já não havia a necessidade de fotografar os mortos em
simulações de vida. Adornos, como flores por exemplo, eram incluídas nas fotos,
dando plena consciência da real condição da pessoa.
Com
a invenção de máquinas fotográficas mais modernas, a prática de fotografar
pessoas vivas em situações cotidianas e normais se tornou mais popular e mais
agradável aos nossos olhos.
Atualmente
em nossa sociedade moderna, as fotografias post mortem são
consideradas, por muitas pessoas, como bizarras e assustadoras. (A falta de
vida, de reação, nos causa desconforto e assombro. Mas, ainda hoje, em alguns
lugares, se fotografam os mortos. Talvez remexendo fotos antigas naquela caixa
velha ou no baú guardado no porão, você possa encontrar alguma recordação de um
parente "adormecido".
Eu
já vi várias fotos dessa em álbuns de minha família, mas não achei nenhum na
minha casa para demonstrar, porém encontrei vários na NET, é só conferir.
ENCARE A MORTE COM NATURALIDADE, UM DIA ELA TE
PEGA, AFINAL ELA ESTÁ VIVA...
FONTE DAS FOTOS:
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com
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