Sejam Bem Vindos ! ! !
Podem se aproximar, adentrar e conversar. Bem aventurado seja, meu bom amigo. Sente-se conosco, pegue uma caneca e ouça as tantas outras que aqui temos. Esse é o nosso local e agora será dividido com vc. Sinta-se em casa, aqui nada temerás, apenas fique alerta aos olhares alheios, nunca sabemos quando uma boa aventura está surgindo e nada melhor do que envolver-se nela e participar para ganhar grandes recompensas. Brindemos a nossa vitória e a amizade!
Entrem e sintam-se em casa.
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26 de fevereiro de 2008
Diabo
A Marca do Diabo
Pacto com o Diabo
- 1. Preparação para o pacto (abstinência de carne, etc.).
- 2. Invocação na forma ritualística, acompanhada pelo sacrifício de um animal (galinha, bode, etc.) e por fogo.
- 3. Um complexo conjunto de fórmulas mágicas.
- 4. Assinatura do pacto com sangue do braço esquerdo.
Dibbuk
Feitiçaria
Lei da Feitiçaria
Feiticeira (o)
Hexagrama
Hierarquia de Demônios
Demonios Igneos
Sonhar com: Belzebu
Invocação de Espíritos
Invocação do Demônio
Jesus , o Exorcista
Nostradamus (1503-1566)
Nove Nomes Divinos
18 de fevereiro de 2008
Nudez
Pã
Predição
Quindecemviri
Rainha do Sabath
Rainha dos Elfos
Reencarnação
Grimório.
Doutrina dos Opostos
Oráculo
Sabath.
Sal
Sangue.
Possessão
Oculto
Ciência
Metafísica
Ménade
Tuli, Sociedade de
Enoquiano ( sistema de magia)
Necromancia
17 de fevereiro de 2008
Malleus Maleficarum
O Malleus Maleficarum traz inúmeras e exageradas descrições e, até certo ponto, apelativas e incoerentes. O livro divide-se em três partes distintas, sendo que cada parte subdivide-se em capítulos chamados de Questões. A primeira parte, que contém dezoito questões, ensina a reconhecer bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes. A segunda parte traz apenas duas ques- tões, mas a primeira está subdividida em dezesseis capítulos e a segunda em oito capítulos. Esta segunda parte expõe os tipos de malefícios, classificando-os e explicando-os detalhadamente, e os métodos para desfazê-los. A terceira e última parte, que contém uma introdução geral e trinta e cinco questões subdivididas, condiciona as formalidades para agir "legalmente" contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las, tanto nos tribunais civis como eclesiásticos.
As teses centrais do Malleus Maleficarum fundamentaram-se na idéia de que o demônio, sob a permissão de Deus, procura fazer o máximo de mal aos homens para apropriar-se de suas almas. Este mal é feito prioritariamente através do corpo, único canal em que o demônio pode predominar. A influência demo- níaca é feita através do controle da sexualidade, e por ela, o demônio se apropria primeiramente do corpo e depois da alma do homem. Segundo o livro, as mulheres são o maior canal de ação demoníaca.
Ainda, a primeira e mais importante característica descrita no livro, responsável por todo o poder das feiticeiras, é copular com o demônio. Portanto, Satã é o "senhor do prazer". Dessa forma, uma vez obtida a relação com o demônio, as feiticeiras são capazes de desencadear todos os males, especialmente impotência masculina, impossibilidade de livrar-se de paixões desorde- nadas, oferendas de crianças à Satã, abortos, destruição das colheitas, doenças nos animais, entre outros. Porém, no próprio livro é citado que o coito com o demônio não seria exatamente carnal, já que estas criaturas eram espíritos, mas ocorria através de rituais orgíacos.
O surgimento do Malleus Maleficarum
Na segunda metade do século X já havia penalidades severas para quem fizesse uso de artes mágicas. No século XIV (1326) a Igreja autoriza a Inquisição a investigar os casos de bruxaria. Pouco mais de cem anos depois, em 1430, teólogos cristãos começam a escrever livros que "provam" a existência de bruxos. O livro Formicarius, escrito por Thomas de Brabant, em 1480, aborda a relação entre o homem e a bruxaria.
Em uma sociedade na qual a religiosidade, política, sexualidade e artes estavam interligadas e sob o domínio da Igreja, transgredir as normas de conduta em apenas um desses campos, acarretaria, por conseqüência, numa transgressão generalizada e direta sobre o poder do clero. Dessa forma, sob o papado de Inocêncio VIII, o Malleus Maleficarum nasceu da necessidade que a Igreja Católica tinha de organizar e legitimar suas práticas, principalmente quando relacionadas à Santa Inquisição, que já atuava desde o final do século XII. Até aquele momento, não havia uma referência oficial que abordasse a questão da bruxaria. Fazia-se necessário um documento escrito, aprovado pelo corpo eclesiástico, que tivesse valor legal e determinasse com maior precisão possível, as práticas de feitiçaria e suas respectivas punições.
Heinrich Kramer e James Sprenger, através de uma bula de Inocêncio VIII, foram nomeados inquisidores para que investigassem as práticas de bruxaria nas províncias do norte da Alemanha e incumbidos de produzir a obra que institucionaliza-se e legitima-se a ação da Igreja. Por aproximadamente dois anos, encarregaram-se da produção do espesso trabalho de mais de quatrocentas páginas. Por fim, o Formicarius foi acoplado e passou a fazer parte do tratado eclesiástico intitulado Malleus Maleficarum. A imprensa, recém surgida, facilitou a divulgação da campanha movida pela Igreja contra as feiticeiras.
Mulheres & Feiticeiras
Esta idéia podia ser legitimada através do preceito que Eva surgiu de uma costela torta de Adão. Logo, ocorreu a associação que, conseqüentemente, todas as mulheres não podiam ser retas em sua conduta. Ainda, o pecado original ocorreu através do ato sexual (na metáfora de Adão e Eva comendo maçã) e, assim, a sexualidade era o ponto mais vulnerável do ser humano. Portanto, segundo o livro, "mas a razão natural está em que a mulher é mais carnal do que o homem, o que se evidencia pelas suas muitas abominações carnais".
Desse modo, qualquer mulher que se dispusesse a tratar pequenas enfermidades ou ferimentos com preparados do- mésticos à base de ervas, morasse sozinha e tivesse um animal de estimação (um gato, por exemplo), tivesse com- portamento pernicioso, entre outras alegações superficiais, podia ser acusada de bruxaria.
A tortura, como é sugerida no próprio Malleus Malefi- carum, era o método utilizado para extrair as confissões das supostas bruxas. Aparelhos como A dama de ferro e a Cadeira das Bruxas eram amplamente utilizados. Além de torturas menos sofisticadas, como aquecimento dos pés ou introdução de ferros sob as unhas. Deste modo, a ré passava por tantos suplícios que acabava por admitir as sentenças elaboradas pelo inquisidor.
Ainda, as lendas em torno das supostas bruxas propa- gavam-se entre o povo. Através da ação demoníaca, uma mulher podia ser capaz de se transformar em animais, voar e manipular a vontade, confundir o pensamento e a atitude de outras pessoas. Provocar ereção masculina ou a impotência sexual; além de inibir ou aumentar a libido de suas vítimas. As bruxas, em seus rituais, dançavam nuas nos campos e se alimentavam de fetos e cadáveres.
Atualmente, aos olhos da ciência moderna, principalmente da psicanálise, diversos "sintomas e indícios" de possessão demoníaca descritos no Malleus Maleficarum são apenas disfunções mentais, como histeria e alucinações. O ocorrido em Salem, Nova Inglaterra, no fim do século XVII, é um bom exemplo de histeria coletiva. Ainda sob o olhar dos historiadores modernos, os motivos que levaram à produção do Malleus Maleficarum não são mais que artimanhas políticas com pouca ou nenhuma argumentação religiosa.
De qualquer forma, o Malleus Maleficarum é um produto religioso e político dos mais significativos da Idade Média. Não é possível dissociá-lo do contexto histórico da Santa Inquisição, da Igreja Católica medieval, tampouco dos principais acontecimentos daquela época, como a peste negra, a queda do sistema feudal, a invenção da imprensa e o início da Renascença. Isto porque, de forma direta ou até mesmo contraditória, um acontecimento impacta sobre outro. Assim, o Malleus Maleficarum é mais que um "código penal eclesiástico" utilizado na Idade Média; é um registro fiel do que foi parte do pensamento da Igreja Católica medieval, com uma imensa oposição à figura da mulher e um desejo ensandecido de manter a autoridade política, econômica e religiosa e, desse modo, de todo um contexto deste capítulo da história da humanidade.
AS MISSAS NEGRAS. AVISO ! ! ! !
SUCESSOS RECONHECIDOS DA MAGIA NEGRA NA HISTORIA
No Sec XVI, Catarina de Medici, rainha de França, participou numa Missa Negra.
No Sec XVIII, Donatien Alphonse François, executou e participou em missa negra.
SOBRE AS MISSAS «NEGRAS» OU CARNAIS NA HISTORIA BIBLICA
O culto de Astarte era levado a cabo por sacerdotisas. Quando se tratavam de sacerdotisas femininas chamavam-se-lhes «Qedeshoth», sendo que quando se tratavam de sacerdotisas masculinos chamavam-se-lhes «Qedeshim». ( Dt 23, 18) Eram estas sacerdotisas que nos templos realizavam Oráculos, tratavam da vida religiosa do santuário, assim como praticavam rituais de natureza sexual através dos quais invocavam a Deusa e lhe prestavam culto. As sacerdotisas (masculinas ou femininas), eram escravas da Deusa, sacerdotisas sagradas do Templo da divindade feminina Astarte. As praticas de celebração de ritos de natureza carnal eram assim realizadas por estas sacerdotisas,(femininas ou masculinos), e correspondiam a um ritual de chamamento e invocação de deuses e espíritos pelos mesmos meios que aqueles que agora são usados nas «missas carnais», que hoje em dia são classificadas de «negras» e de heréticas, mas que no passado foram realizadas em templos e de acordo com os melhores saberes religiosos.
O QUE É UMA MISSA NEGRA ?
Quem realiza Missa Negra ?
- amarrar pessoas, afastar pessoas, fazer alguém desaparecer, conceder sorte e fortuna, fazer alguém adoecer, amaldiçoar a vida de alguém, etc. Como são realizados tais fins ? Através de «bençãos» ou «maldições».
Está escrito: «Vede! Hoje ponho diante de vós a benção e a maldição. Dt 11,26»
Assim foi revelado que Deus colocou diante do homem as bençãos e as maldições. Assim como o espirito de Deus o fez, tambem os outros poderosos espiritos colocam na vida das pessoas «bençãos» que abrem portas, ou «maldições» que obrigam a certos caminhos.As pessoas que são «alvo» do trabalho ficarão escravizadas pelas forças espirituais invocadas e serão vitimas de poderosas «bençãos» ou «maldições», que as levarão a cumprir com o destino que lhes foi ditado .
Como funciona a Missa Negra?
O que é possível conseguir?
Grimório
O seguinte capítulo se trata de um dos artefatos mais interessantes do mundo da arte das trevas: os grimoires ou grimórios
Um grimório, ou grimoire, é um livro de encantamentos, rituais e encantações mágicas. Geralmente constitui um pequeno livro, rico em ilustrações simbólicas
Na sua maioria, os grimórios datam do século XVI ao XVIII, embora os seus compiladores afirmassem unanimente que os seus conteúdos se baseavam em textos antigos, de preferência hebraicos, caldaicos ou egípcios...
Grimório significa breviário dos bruxos.A palavra portuguesa engrimanço (ou ingrimanço) tem o sentido de confusão no falar, linguagem arrevesada, artimanha. Viria do francês arcaico ingremance ou (ingromance), de mesmo sentido, sendo considerada alteração ou deformação de nigromancia, feitiçaria.
Grima é uma palavra já obsoleta, cujos significados são:sentimento de agressividade, rancor ou frustração, ódio e raiva.Sua etimologia provável é grimms, do gótico, horrível. Daí talvez provenha a palavra grimório, pois os grimórios, ou grimoires, eram livros de encantamentos, rituais mágicos, de natureza, aparentemente, religiosa, que reuniam fórmulas para fazer contato, invocar e escravizar demônios ou outras criaturas do Umbral. Isso da perspectiva dos trouxas.
No mundo bruxo, os grimórios são poderosos livros escritos por famosos e antigos bruxos das trevas. Diz a lenda que o próprio Salazar Slytherin possuía um grimório pessoal de imenso poder que se perdeu nas ruínas de seu castelo. Outros dizem que o grimório sonserino se encontra escondido na Câmara Secreta construída por Salazar debaixo de Hogwarts, na qual vivia seu basilisco.Mas como alguns de vocês sabem, quando o odioso de coração mole conhecido como Harry Potter adentrou a câmara e matou o basilisco de nosso grande mestre Salazar, nenhum livro foi encontrado.
Existe ainda um boato de que, quando o Lord das Trevas descobriu ser ele próprio o herdeiro de Slytherin, ele achou o grimório de Salazar e o guardou para si. Graças a esse livro, nosso mestre se tornou o maior bruxo das Trevas da atualidade.Se isso é verdade ou não, o Lord nunca confirmou...
Livros de encantamentos ("papiros mágicos") também são conhecidos desde os tempos mais remotos e são chamados grimórios por acadêmicos da atualidade. A maioria deles foram resgatados das areias do Egito e estão escritos em grego antigo e egípcio demótico.
Liber Juratis, or, the Sworn Book of Honorius
The Black Pullet
A Chave de Salomão
The Lemegeton ou A Chave Menor de Salomão
Le Grand Grimoire, O Grande Grimório
Os medius e os Videntes
Mediunidade e Possessão
- O medium fisico, tem a capacidade de deixar uma entidade espiritual entrar dentro do seu corpo, sendo que essa entidade ocupa e toma conta do mesmo corpo. A esse fenomeno alguns chamam«encorporaçao», mas na verdade trata-se de uma forma de possessão. O fenomeno por vezes pode ser acompanhado pela perda de consciencia do medium, que perde o auto-controlo, ou seja, deixa de conseguir ter dominio sobre o seu proprio corpo e a sua propria mente, que ficam dessa forma sob o poder da entidade espiritual que possuiu. Assim, depois de terminar a possessao, esse tipo de medium raramente se lembra do que se passou enquanto esteve possuido pelo espirito. A todo este estado chama-se «transe», ou seja, é dito que o medium ao ser possuido por um espirito que toma conta do seu corpo, entra em «transe».
- O medium mental, tem a capacidade de comunicar com os espiritos, contudo sem entrar em transe. Nestes casos a possessao do medium pelo espirito é menos intensa. O espirito fala igualmente atraves do corpo do medium, contudo o medium mantem perfeita lucidez e consciencia durante todo o processo. Nesta forma de comunicação com os espiritos, o medium acaba fazendo uso de certos recursos materiais que permitem a transmissao das mensagens que o espirito deseja transmitir: desde pedulos, a varas, a tabuas de Ouijá, á psicogragia, etc.
- Há por ultimo o medium onirico, pois tambem a mediunidade pode ser exercida atraves de mensagens facultadas atraves de sonhos ou visoes nocturnas. A todo este tipo de praticas mediunicas, denomina-se mediunidade onirica. Neste tipo de mediunidade, a pessoa recebe as mensagens de forma mental, contudo nao se encontra em total controlo de si mesmo porquanto se encontra dormindo ou num estado alterado de consciencia. Por assim ser, este tipo de mediunidade é em parte fisica e em parte mental, pelo que merece uma referencia distinta .
No entanto, seja qual for o tipo de mediunidade que se analise, toda esta pratica espiritual assenta no pressuposto do fenomeno de «possessao», pois de forma consciente ou insconsciente, de forma mais forte ou mais ligeira, a pessoa detentora desta capacidade é sempre possuida momentaneamente pelo espirito que fala atraves dela.
Os oraculos
- 1- adorar o Deus ao qual dedicaram a vida;
- 2- facultar Oraculos a quem procurava a ajuda e orientação do Deus.
Esses sacerdotes e sacerdotizas eram pessoas diferentes,pois eram pessoas cujo o corpo se encontrava aberto ao espirito do Deus que adoravam. Por assim ser, os sacerdotes e sacerdotizas eram instrumentos por via dos quais o Deus podia comunicar com os mortais. A deidade podia por isso, uma vez invocada, entrar no corpo do sacerdote ou sacerdotiza, possuindo-os, e habitando nesse corpo o tempo que desejasse. E habitando no corpo, possuindo-o, a deidade podia comunicar com o mundo fisico, com o mundo dos vivos. Esta forma de comunicação com os espiritos existe desde sempre, e é profundamente necromantica.
Nesta pratica espiritual, há um objectivo de contactar o mundo dos mortos ou o mundo dos espiritos para fins oraculares, e isso, é nem mais nem menos que necromancia. Nesta pratica espiritual, há assim um intermediário entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, ( quando falamos de «mundo dos mortos», leia-se: o mundo dos espiritos, onde estao os espiritos dos que ja morreram, assim como os espiritos ancestrais aos quais chamamos Deuses), sendo que essa pessoa abre-se á entrada de um espirito no seu proprio corpo, permitindo assim a ocorrencia de uma possessao voluntária, ou seja, uma possessão que foi consentida pela própria pessoa possuida. Essa pessoa é escolhida nao por nenhum humano vivo, mas sim pelo próprio espirito ou pela própria deidade. O espirito ou a deidade escolhem fazer daquela pessoa uma das suas «casas», ou seja, um dos locais onde optam por habitar temporariamente cada vez que desejam aceder a esta mundo. Deuses sao espiritos e espiritos nao tem corpo. Para aceder a este mundo, eles precisam entrar num corpo, e eles mesmos escolhem os corpos nos quais fixam residencia para esses fins. Esta tese é tao antiga quanto as proprias praticas espirituais, e ja podemos encontrar exemplos disso na antiguidades religiosa do Egipto.
A palavra «Faraó» sinifica «a grande casa», ou o «templo». Isso porque acreditava-se que o faraó era a «casa» onde habitava o espirito de um Deus. Tal como se acreditava que um Deus podia habitar num Templo que lhe tivesse sifo erguido e dedicado, e que assim um Templo era na verdade uma das casas do Deus ao qual era dedicado ou seja, um templo era uma casa em que um espirito divino podia habitar, tambem o corpo do Faraó era um templo ou uma casa na qual o espirito de um Deus podia entrar e habitar durante o tempo que desejasse. Na verdade, o Faraó tinha, ( segundo as noções religiosas da antiguidade Egipcia), o corpo aberto e era passivel de ser possuido pelo espirito de um Deus. Por isso, quando se dizia que o Faraó era um um Deus, nao se estava dizendo, ( como alguns julgam hoje em dia), que o Faraó se fazia passar por um Deus de verdade. O Faraó , ( bem como os seus subditos), tinha a perfeita noção que era feito de carne e osso, que era mortal e que era humano tal como os demais. Por isso , nao se tratava, ( como alegam alguns hoje em dia), de um truque para enganar ignorantes.O que se estava dizendo, é que o Faraó era uma pessoa passivel de ser possuida por um espirito e que esse espirito encontrou naquele corpo uma habitação que lhe era agradavel e na qual o espirito é livre de ingressar.
A noção do corpo de um humano como habitação de uma entidade espiritual tem reflexo até mesmo nos textos biblicos. Repare-se que Jesus, certa vez visitando o Templo de Javé, declarou: «Este é o Templo de Deus. Pois irei destruir pedra por pedra este templo, e em 3 dias o reconstruirei». Os sacerdotes do templo ao ouvir tais palavras, ridicularizaram Jesus, rindo-se e dizendo que aquele solido templo feito de grandes pedras demorou umas centenas de anos a ser construida, e que aquele lunatico se propunha a destrui-lo num dia e reconstrui-lo em 3 dias, o que apenas confirmava a insanidade do profeta.Pois a verdade é que Jesus estava na verdade a referir-se nao ao Templo em si, mas ao seu próprio corpo. O que ele estava a dizer,eram 2 coisas importantissimas:
- primeira- Jesus estava anunciando, sem que ninguem entendesse, que o seu proprio corpo seria destruido em apenas 1 dia, sendo que ele o iria reconstruir, (resuscitar), em 3 dias.
- segunda - Mais importante: Jesus estava afirmando que o corpo dele era o templo de Deus, ou seja, que o corpo dele era a casa onde o Deus Javé habitava.
Esta noção nao é inovadora nem foi inventada por Jesus. Na verdade, aquilo que Jesus afirma ao dizer que dentro do seu corpo habita o espirito de um Deus, ou seja, que o seu corpo é uma casa onde reside o Deus Javé, era exactamente o mesmo que afirmavam os Faraós Egipcios.
Tanto no caso de Jesus que afirmou que o seu corpo era a casa de um espirito,( neste caso um espirito divino, o espirito de javé), e que comunicou com mortos, ( com Moises e Elias), assim como no caso dos Faraós, torna-se evidente que nalguns casos e para certas pessoas, o corpo é uma habitação onde entram e residem entidades espirituais. A possessao de corpos por parte de espiritos, bem como a comunicação com os mortos, e mesmo o contacto com entidades espirituais, sao por isso fenomenos comprovadamente ancestrais e sao, tanto quanto se sabe, a forma por via da qual os espiritos falam com os vivos e os vivos se relacionam com o mundo dos espiritos. Pois todo este universo de comunicação com o Alem ou com a esfera celeste, seja por comunicação com mortos, seja por comunicaçao com espiritos divinos, é a propria esfera da actividade da necromancia. Quer certas religioes queiram ou nao, é isso que esta escrito nas sagradas escrituras.
Necromancia ou nigromancia
- 1- ou espirtos de mortos; leia-se: espiritos de pessoas que ja habitaram neste mundo e que já morreram, que ja abandonaram o seu corpo fisico e partiram para o «outro lado».
- 2- ou espirito ancestrais; leia-se: espiritos existentes desde a aurora dos tempos, desde o inicio da criaçao. Espiritos tao antigos como o proprio universo, espiritos nascidos da propria criação, consciencias que existem há uma infinitude de tempo e que tem a amplitude do próprio infinito. Alguns dizem que se tentassemos equacionar toda a profundidade do infinito, e depois multiplicar isso por toda a eternidade, ainda assim nao seriamos capazes de entender toda a extensao da existencia dessas consciencias celestes ou espiritos ancestrais. A estes espiritos certas culturas chamaram Deuses, outras culturas chamaram anjos, outras chamaram de Loas, outras chamaram de Jiins, outras chamaram «daemons», etc.... No fundo, ( fundamentalismos religiosos á parte....), tantos nomes para as mesmas entidades, pois ao longo da historia da humanidade, cada cultura os viu com os seus próprios olhos e assim, a cada cultura estes seres espirituais se fizeram ver de forma a serem entendidos.No fundo, é como uma pedra. Uma pedra é uma pedra, e no entanto em 200 culturas diferentes a mesma pedre tem 200 nomes diferentes e talvez mesmo 200 fins diferentes. O objecto é o mesmo, somos nós que lhe damos nomes diferentes e os vemos conforme a nossa compreensao permite alcançar.
A morte, ou seja, a passagem para esse outro mundo, é a porta que a necromancia abre todos os dias e que permite para quem a pratica, comunicar com os espiritos. A necromencia continua sendo praticada nos dias de hoje, sendo atraves de tábuas de Ouijá, sendo pelo uso de instrumentos como pendulos ou varas, seja atraves daquilo a que se denomina «espiritismo». Se bem que as doutrinas espiritas possam advogar imensas teses que justificam as suas praticas, o facto é que a sua acção é um exercicio de comunicação com os espiritos de pessoas falecidas e nesse aspecto, nao é nem mais nem menos que a pratica de necromancia. No entanto, nao se escandalizem os defensores do espiritismo quando sao comparados á arte necormantica, pois a questao da necromancia é altamente ambigua nos textos sagrados.
Exemplo disso:
a mesma pratica que no antigo testamento é condenada, ( por exemplo, no celebre episodio da bruxa que ajuda Saul a comunicar com o espirito do Rei Samuel depois desse estar morto), no novo testamento podemos encontra-la a ser praticada pelo Messias Jesus Cristo, que na presença de fieis apostolos, entra em contacto com espiritos de mortos para com eles comunicar.
Por isso, podemos facilmente entender que, no que respeita á necromancia, os autores Biblicos consideram-na um pecado mortal quando praticada por bruxos, e um poder divino de Deus quando realizada por profetas de Deus. Ou seja: quando é feito pelos outros é mau, quando é feito por mim é bom.
11 de fevereiro de 2008
Chuva de Carne
Momo - O Monstro de Missouri
Naquele ano, 1972, três crianças brincavam quando viram um animal em pé, ao lado de uma árvore. De acordo com as crianças, a criatura possuia de 1,80 a 2,10 metros de altura e possuía uma densa pelagem negra; carregava debaixo do braço um cachorro morto.
Edgar Harrison, pai das três crianças, viu, três dias depois, uma bola de fogo pousar atrás de um colégio, localizado do outro lado de sua rua. Cinco minutos depois, viu outra bola de fogo cruzar o céu, escutando em seguida um grunhido forte, provindo da colina Marzolf - situada na redondeza da escola -, que parecia descer sobre os observadores, embora nada estivesse visível.
Algumas horas depois, Harrison e alguns amigos decidiram verificar do que se tratava, deslocando-se à escola. Ao passarem por um prédio antigo, sentiram um mau-cheiro, embora nada encontrassem.
Por mais duas semanas, várias pessoas disseram ter visto o Momo. Algumas delas ouviram vozes fantasmagóricas. Uma das vozes dizia "afastem-se da floresta" e outra pedia uma xícara de café.
A criatura recebeu o nome Momo, por conta da abreviação americana de Missouri - Estado onde houve as aparições -; "MO", e as duas letras iniciais de "monster" - monstro, em português.