Conheça as possíveis origens
sobre essas mitológicas criaturas de um chifre só
Os
primeiros registros
Segundo o site Today I Found Out, a
primeira figura de unicórnio de que se tem notícia foi encontrada nas cavernas
Lascaux, na França, e teria sido pintada em 15 mil a.C. Contudo, apesar de a
criatura desenhada contar com dois chifres — e provavelmente representar um
antílope ou touro —, na época em que foi achada os descobridores pensaram que o
animal retratado tinha um chifre só.
Com respeito aos registros
escritos, o primeiro data do século 4 a.C., e aparece em um texto de autoria de
um médico e historiador grego chamado Ctésias. Durante suas viagens pela
Pérsia, Ctésias teria ouvido contos sobre um poderoso animal selvagem tão
grande quanto um cavalo que teria o corpo todo branco e a cabeça vermelha, além
de contar com olhos azuis e um único chifre multicolorido.
Criaturas
misteriosas
Outros relatos famosos são
os de Marco Polo — que descreveu os unicórnios como “brutos e feios” — e Genghis
Khan, que teria se recusado a invadir a Índia depois de se deparar com uma
dessas criaturas. Contudo, segundo os historiadores, os animais que essas
pessoas viram provavelmente nada mais eram do que rinocerontes. Conforme
explicaram, na hora de descrever as “bestas” nos países de origem, os viajantes
se baseavam nos familiares cavalos.
Os unicórnios também são
descritos na bíblia (pelo menos na versão do Rei Jaime da Inglaterra), embora
se acredite que a menção seja um caso de erro de tradução. Quando o Velho
Testamento foi traduzido do hebraico para o grego, apesar de não existirem
referências a unicórnios na Torá — a bíblia judaica —, há alusões a um animal
(extinto ou quem sabe o órix-da-arábia) que normalmente era desenhado de
perfil, aparecendo com os chifres sobrepostos.
Em grego, essas criaturas
foram descritas como “monokeros”, e a palavra foi traduzida para o latim como
“unicornos”. Assim, graças a uma interpretação equivocada de um desenho antigo,
um animal de carne e osso acabou se transformando em uma criatura mitológica.
Por último, ainda existe mais uma possível origem para a lenda sobre a
existência dos unicórnios! Ela estaria relacionada a um mamífero marinho
chamado narval.
Evolução
aquática
Os narvais são “parentes”
das baleias e golfinhos, habitantes as águas geladas do Ártico canadense e da
Groelândia. Eles contam com um grande dente — e não um chifre — de marfim na
cabeça e, para os que acreditam que os unicórnios existiram um dia (como os
norte-coreanos), uma possibilidade é a de que os narvais tenham sido criaturas
terrestres que, ao se sentirem ameaçadas pelos humanos, evoluíram para
sobreviver no mar.
No entanto, geneticamente
falando, os narvais são muito mais próximos das belugas e dos botos do que dos
cavalos, o que invalida a teoria “evolutiva”. Portanto, respondendo à pergunta
do título desta matéria — sobre se os unicórnios existiram algum dia —, todas
as evidências disponíveis parecem dizer que não.
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com
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