Reconhecem-se várias expressões do xintoísmo, que são o resultado da evolução histórica da religião, lugar da sua manifestação e prática religiosa dos adeptos.
- Xintoísmo dos santuários: é o conjunto de crenças que se exprimem através das festas e das venerações nos santuários. Praticamente todos os santuários pertencem à Associação dos Santuários (Jinja honchó), fundada em Tóquio no ano de 1946.
- Xintoísmo doméstico: exprime-se nos lares japoneses. Nas casas xintoístas existe em geral um pequeno altar consagrado aos deuses, o kamidana. Em cima deste altar encontra-se muitas vezes um amuleto oriundo do santuário local, do Grande Santuário de Ise e em alguns casos. Nestes altares colocam-se oferendas (saquê, arroz, sal) e recitam-se orações.
- Xintoísmo imperial: é o resultado do desenvolvimento na casa imperial da prática dos ritos e cerimónias do xintoísmo.
- Xintoísmo popular: caracteriza-se pela ausência de uma sistematização doutrinária e de uma organização. É o tipo de xintoísmo praticado essencialmente pelo indivíduo.
- Xintoísmo das seitas: é composto essencialmente pelas treze seitas reconhecidas pelo Estado dos Meiji entre 1876 e 1908. Estas seitas possuem em geral um fundador (homem ou mulher). Até ao fim da Segunda Guerra Mundial, os grupos xintoístas que não pertenciam a uma das treze seitas não eram reconhecidos pelo Estado, o que gerou a integração de muitos desses grupos numa das seitas existentes. Depois da guerra, e tendo sido declarada a liberdade religiosa, alguns grupos estabeleceram-se como organizações independentes.
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