Sejam Bem Vindos ! ! !
Podem se aproximar, adentrar e conversar. Bem aventurado seja, meu bom amigo. Sente-se conosco, pegue uma caneca e ouça as tantas outras que aqui temos. Esse é o nosso local e agora será dividido com vc. Sinta-se em casa, aqui nada temerás, apenas fique alerta aos olhares alheios, nunca sabemos quando uma boa aventura está surgindo e nada melhor do que envolver-se nela e participar para ganhar grandes recompensas. Brindemos a nossa vitória e a amizade!
Entrem e sintam-se em casa.
Siga-nos nas redes sociais:
Orkut: www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13006714149878626696
curta a nossa página no Facebook:
http://www.facebook.com/bloganjosdanoite?ref=hl
E-mail / msn: apocalipsedosanjos@hotmail.com
Twitter: @Noitedoanjo
20 de abril de 2011
Vida após a morte
Ressuscitação de Moça Morta Há Sete Dias
Sétimo Céu - Segundo os muçulmanos
Nefilim - São "anjos caídos", "espíritos impuros" ou "demônios" ?
Nefilim, do hebraico נְפִלנ ְפִיל nefilím, que significa desertores, caídos, derrubados, mas tal termo é uma variação do termo נָפַל. Deriva da forma causativa do verbo nafál ou nefal (cair,queda,derrubar,cortar). Traz uma idéia de dividido, falho, queda, perdido, mentiroso, desertor.
Literalmente os que fazem os outros cair ou mentir.
No Dicionário de Strong são chamados de tiranos. Em aramaico Nephila designa a constelação de Orion, que entre os hebreus era o anjo Shemhazai (Semyaza, Samyaza, Semyaze), conforme relatado no Livro de Enoque.
A Bíblia faz menção aos Nefelins como "anjos caídos", "espíritos impuros" ou "demônios", e no tal apócrifo Livro de Enoch como "vigilantes", sendo em ambos os tais anjos que copularam com as filhas dos homens e engendraram esta raça híbrida dos gigantes.
Na Bíblia esta palavra refere-se aos filhos de אלהים, os valentes e heróis da antigüidade como relata o Livro do Gênesis 6:4.
“ | Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de אלהים entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama. | ” |
Lembrando que a palavra Elohim em hebraico está no plural e significa Os Elevados trazendo a referência lógica e clara de onde surgiram os Nefilins. Elohim ou Os Filhos de Deus אלהים segundo a bíblia, Nefilins portanto é o grupo de Elohim que se rebelaram adquirindo o epíteto que literalmente significa Os Elevados Desertores.
Os gigantes são o resultado de uma união entre duas espécies, seres que foram alterados geneticamente devido a compatibilidade entre as mulheres humanas e os Nefelins. Na Bíblia, podemos identificar alguns dos descendentes dos Nefelins na terra por serem antigos governantes, como aponta o livro de Números 13:33
“ | Também vimos ali os Nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos. | ” |
No livro de Números temos referência a genealogia dos Nefelins entre os homens e também o local onde habitavam. Números 13:22
“ | E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque.(Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito.) | ” |
Já no livro de Deuteronômio podemos conhecer um pouco das características físicas dos Nefelins. Deuteronômio 9:2
“ | Um povo grande e alto, filhos dos anaquins, que tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderá resistir aos filhos de Anaque? | ” |
Neste versículo há uma segunda referência aos filhos de Deus, onde são chamados de Anaquins. A Palavra Anaquin tem origem no idioma sumério(Escrita Cuneiforme) da palavra Suméria Anunnaki que significa Aqueles que do céu desceram à Terra, o que corrobora o versículo bíblico com as narrativas Sumérias e Mesopotamica.[carece de fontes]
Ainda no livro de Deuteronômio podemos identificar outras referências aos Nefelins como apresenta o capítulo 2 versículos 10 e 11. Deuteronômio 2:10,11
“ | Antes haviam habitado nela os Emins, povo grande e numeroso, e alto como os Anaquins;Eles também são consideradosRefains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam Emins. | ” |
Depois de compreendermos estes versículos fica mais esclarecedor a batalha citada no livro do Gênesis, no capitúlo 14:5.
“ | Por isso, ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele,e feriram aos Refains em Asterote-Carnaim, aos Zuzins em Hão, aos Emins em Savé-Quiriataim | ” |
Mesmo não tendo nenhuma outra referência na Bíblia sobre os Zuzins podemos logicamente concluir que os Zuzins também eram descendentes dos Nefelins na Terra. No livro de Deuteronômio podemos compreender que alguns povos apenas davam outros nomes aos filhos de Deus ou Nefelins e seus descendentes. Deuteronômio 2:20
“ | Também essa é considerada terra de Refains; Outrora habitavam nela Refains, mas os Amonitas lhes chamam Zanzumins | ” |
Deuteronômio 3:13
“ | e dei à meia tribo de Manassés o resto de Gileade, como também todo o Basã, o reino de Ogue, isto é, toda a região deArgobe com todo o Basã. O mesmo se chamava a terra dos Refains | ” |
Flávio Josefo faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra: "... e os grandes da terra, que se haviam casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justica e imitava os gigantes de que falam os gregos." (Antiguidades Judaicas). Aparece pela primeira vez em Génesis 6 traduzido como Gigantes, na maioria das versões bíblicas.
Foi traduzido para o grego como grigori e para o latim como Gigantes como se pode verificar na Vulgata.
Na tradução Almeida (ALA),"filhos de Deus" se refere aos descendentes de Sete, nessa mesma tradução o hebraico nefilím é vertido por "gigantes". Os Nefilins são descritos como "os poderosos [em hebr. hag gibborím] da Antiguidade" e os "homens de fama [ou "heróis", MC]".
Diz a narrativa ma bílbia que Deus teria decretado um dilúvio, atualmente é conhecido pela ciência moderna que o nosso planeta passa por um processo cataclísmico e cíclico e após a ocorrência do mesmo toda a sociedade humana foi destruída. O relato termina com dilúviobíblico eliminando a raça humana juntamente com os Nefilins, os filhos dos filhos de Deus. Por fim, recomeça uma nova humanidade e os genitores dos Nefilins são eliminados omo afirma o livro de Josué Josué 15:14
E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai, filhos de Anaque.Referências BíblicasE-mail: apocalipsedosanjos@homtial.com |
Os Nefilins - Será que realmente existiu ?
O Livro Perdido de Voynich
Manuscrito Voynich
O manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e umalinguagem ininteligível.
Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente umembuste muito bem tramado – uma seqüência arbitrária de símbolos.
A teoria hoje mais aceita é de que o manuscrito tenha sido criado como arte no século XVI como uma fraude. O fraudador teria sido o mago, astrólogo e falsário inglês Edward Kelley com ajuda do filósofo John Dee para enganar Rodolfo II da Germânia (do Sacro Império Romano).
O livro ganhou o nome do livreiro polaco-estadunidense Wilfrid M. Voynich, que o comprou em 1912. A partir de 2005, o manuscrito Voynich passou a ser o item MS 408 na Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale. A primeira edição fac-símile foi publicada em 2005 (Le Code Voynich), com uma curta apresentação em francês do editor, Jean-Claude Gawsewitch, ISBN 2350130223.
Características
O volume, escrito em pergaminho de vitelo, é relativamente pequeno: 16 cm de largura, 22 de altura, 4 de espessura. São 122 folhas, num total de 204 páginas. Estudos consideram que o original teria 272 páginas em 17 conjuntos de 16 páginas cada, outros falam em 116 folhas originais, tendo 1 se perdido.
Percebe-se, pelos espaços ao final direito das linhas, que o texto é escrito da esquerda para a direita, sem pontuação. Análise grafológicamostra uma boa fluência. No total são cerca de 170 mil caracteres, 20 a 30 letras se repetem, umas 12 aparecem só 1 ou 2 vezes; Os espaços indicam haver 35 mil palavras; Os caracteres tem boa distribuição quantitativa e de posição, alguns podem se repetir (2 e 3 vezes), outros não, alguns só aparecem no início de palavras, outras só no fim; análises estatísticas (análise de frequência de letras) dão ideia de uma língua natural, européia, algo como inglês ou línguas românicas.
Conforme o lingüista Jacques Guy, a aparente estrutura do texto indica semelhanças com línguas da Ásia do Sul e Central, sendo talvez uma Língua tonal, algo como línguas Sino-tibetanas, Austro-asiáticas ou Tai.
Conforme datação por Carbono 14 feita pela Universidade do Arizona, o pergaminho data do início do século XV[1]; Conforme análise do “Mc.Crone Research Institut” a tinta é da mesma época, embora as cores dos desenhos sejam posteriores.
Nas páginas finais aparecem anotações mais recentes feitas em letras latinas nas formas de alfabetos europeus do século XV.
Composição
Acompanha o texto uma quantidade significativa de ilustrações em cores que representam uma ampla variedade de assuntos; os desenhos permitem que se perceba a natureza do manuscrito e foram usados como pontos de referência para os criptógrafos dividiram o livro em seções, conforme a natureza das ilustrações.
- Seção I (Fls. 1-66): denominada botânica, contém 113 desenhos de plantas desconhecidas.
- Seção II (Fls. 67-73): denominada astronômica ou astrológica, apresenta 25 diagramas que parecem se referir as estrelas. Aí podem ser identificados alguns signos zodiacais. Neste caso ainda fica difícil haver certezas acerca do que se trata realmente a Seção.
- Seção III (Fls. 75-86): denominada biológica, denominação que se deve exclusivamente à presença de muitas figuras femininas, frequentemente imersas até os joelhos em estranhos vasos comunicantes contendo um fluido escuro.
Logo após essa Seção vem uma mesma folha repetida seis vezes, apresentando nove medalhões com imagens de estrelas ou figuras que podem parecer células, imagens radiais de pétalas e feixes de tubos.
- Seção IV (Fls. 87-102): denominada farmacológica - medicinal, por meio de imagens de ampolas e frascos de formas semelhantes às dos recipientes das farmácias antigas. Nessa seção há ainda desenhos de pequenas plantas e raízes, possivelmente ervas medicinais.
- A última seção do manuscritto Voynich tem início na folha 103 e prossegue até o fim, sem que haja nessa Seção final mais nenhuma imagem, exceto estrelinhas (ou pequenas flores) ao final de alguns parágrafos. Essas marcações fazem crer que se trata de algum tipo de índice.
O manuscrito Voynich deve sua denominação a Wilfrid Michael Voynich, um americano de ascendência polonesa, mercador de livros, que adquiriu o livro no colégio Jesuíta de Villa Mondragone, em Frascati, em 1912, através de padre jesuíta Giuseppe (Joseph) Strickland (1864-1915). Os Jesuítas precisavam de fundos para restaurara a vila e venderam a Voynich 30 volumes da sua biblioteca, que era formada por volumes do Colégio Romano que tinham sido transportados ao colégio de Mondragone junto com a biblioteca geral dos Jesuítas, para evitar sua expropriação pelo novo Reino da Itália. Entre esses livros estava o misterioso manuscrito.
Com o livro, Voynich encontrou uma carta de Johannes Marcus Marci (1595-1667), reitor daUniversidade de Praga e médico real de Rodolfo II da Germânia, com a qual enviava o livro aRoma, ao amigo poligrafo Athanasius Kircher para que o decifrasse.
Na carta, que ostenta no cabeçalho Praga, 19 de agosto de 1665 (ou 1666), Marci declarava ter herdado o manuscrito medieval de um amigo seu (conforme revelaram pesquisas, era um muito conhecido alquimista de nome Georg Baresch), e que se dono anterior, o Imperador Rodolfo II do Sacro Império Romano, o adquirira por 600 Ducados, cifra muito elevada, acreditando que se tratava de algo escrito por Roger Bacon.
Voynich afirmou que o livro continha pequenas anotações em Grego antigo e datou o mesmo do século XIII.
A definição da data do pergaminho ainda é controversa, mas é possível situar a elaboração do texto no final do século XVII: uma análise por Radiação infravermelha a presença de uma assinatura sucessivamente apagada: Jacobi a Tepenece, na época Jacobus Horcicki, morto em1622 e principal Alquimista a serviço de Rodolfo II do Sacro Império. Como “Jacobi” recebeu o título de Tepenece em 1608, isso prova não ser confiável informação da aquisição do manuscrito antes disso.
Além disso, uma das plantas representadas em desenho na Seção "Botânica" è quase idêntica ao girassol, que somente passou a existir na Europa depois do Descobrimento da América, o que leva o manuscrito a ser posterior a 1492.
Criptografia
Muitos, ao longo do tempo, e principalmente em tempos mais recentes, tentaram decifrar a escrita e a língua desconhecidas do manuscrito Voynich. O primeiro a ter afirmado que decifrara a escrita foi William Newbold, professor de filosofia medieval na Universidade da Pensilvânia. Em 1921 publicou um artigo no qual apresentava um proceder complexo e arbitrário pelo qual decifrara o texto. O texto como visível, segundo ele, não tinha significado, o verdadeiro conteúdo seria um subtexto micro-grafado, com marcas mínúsculas ocultas nos caracteres maiores. O texto real era escrito em Latim, camuflado nas marcas quase invisíveis, sendo obra de Roger Bacon. A conclusão que Newbold tirou de sua tradução dizia que já no final da Idade Média seriam conhecidas noções de Astrofísica de Biologia molecular. Hoje se acredita que os pequenos sinais citados por Newbold
Nos anos 40, os criptógrafos Joseph Martin Feely e Leonell C. Strong aplicaram ao documento um outro sistema de decifração, tentando encontrar carateres latinos nos espaços claros, brancos. A tentativa apresentou resultados cujo significado era, porém, sem nenhum significado.. O manuscrito foi o único a resistir às análises dos “experts” de criptografia da marinha americana que ao fim da guerraestudaram e analisaram alguns antigos códigos cifrados para testar os novos sistemas de codificação.
J.M. Feely publicou uma dedução no livro “Roger Bacon's Cipher:The Right Key Found" no qual, mais uma vez, volta-se a atribuir a Bacon a paternidade do livro misterioso.
Em 1945 o professor William F. Friedman, constituiu em Washington um grupo de estudiosos, o “First Voynich Manuscript Study Group (FSG)”. A opção foi por uma abordagem mais metódica e objetiva, a qual levou à percepção a grande repetição de “palavras” e alguns trechos contida do texto do manuscrito. No entanto, independente da opinião formada ao longo dos anos quanto ao caráter artificial da tal linguagem, na prática, a busca terminou em impasse: de fato não serviu para transpor os caracteres em sinais convencionais, o que serviria de ponto de partida para qualquer análise posterior.
O professor Robert Brumbaugh, docente de filosofia medieval de Yale, e o cientista Gordon Rugg, na sequência de pesquisas linguísticas, assumiram a teoria que veria o Voynich como um simples expediente fraudulento, visando desfrutar, na época do sucesso que, ao tempo, tinham as obras de natureza esotéricas junto às cortes europeias.
Em 1978 o filólogo diletante John Stojko acreditou ter reconhecido a língua, declarando que se tratava do ucraniano com a vogais removidas. A tal tradução, no entanto, apesar de apresentar alguns passos num sentido aparentemente lógico (Ex.: O Vazio é aquilo pelo qual combate o “Olho do Pequeno Deus”) não correspondia aos desenhos.
Em 1978, o filólogo diletante John Stojko acreditou ter reconhecido a língua, declarando que se tratava do Ucraniano com as vogaisremovidas. Essa tradução, no entanto, apesar de apresentar alguns passos num sentido aparentemente lógico (O Vazio é aquilo pelo qual combate o “Olho do Pequeno Deus”) não correspondia aos desenhos.
Em 1987 o físico Leo Levitov atribuiu o texto aos hereges Cátaros, pensando ter interpretado o texto como uma mistura de diversas línguas medievais da Europa Central. O texto, porém, não correspondia à cultura cátara e tradução não fazia muito sentido.
O estudo mais significativo nessa matéria é hoje aquele feito em 1976 por William Ralph Bennett, que aplicou estudos de casuística e estatística de letras e palavras do texto, colocando em foco não somente a repetição, mas também a simplicidade léxica e a baixíssimaEntropia da informação. A linguagem contida no Voynich, não somente teria um vocabulário muito limitado, mas também uma basicidade linguística encontrada somente na Língua havaiana. O fato de que as mesmas “sílabas” e ainda palavras inteiras vêm repetidas, mostra algo que parece uma zombaria relacionada a uma visão mais complacente, inconscientemente, mas não deliberadamente enigmático.
O alfabeto utilizado, além de não ter sido ainda decifrado, é único. Foram, no entanto, reconhecidas 19 a 28 possíveis letras, que não tem nenhuma ligação ou correspondência perceptível com os alfabetos hoje conhecidos. Em alguns pontos encontram-se quatro palavras ou mais repetidas de forma consecutiva. Suspeita-se também que foram usados dois alfabetos complementares, mas não iguais, e que o manuscrito teria sido redigido por mais de uma pessoa.
É imprescindível e significativo lembrar que a total falta de erros ortográficos perceptíveis, de pontos riscados ou apagados, hesitações, é estranha, pois tais falhas sempre ocorreram em todos os manuscritos que já foram localizados e analisados.
Possível solução
Recentemente foi levantada a hipótese que buscava entender o motivo da dificuldade para o texto ser decifrado. Gordon Rugg, em julho de 2004, individualizou um método que poderia ter sido seguido pelos autores hipotéticos para produzir “ruídos casuais” em forma de sílabas e de palavras. Esse método realizável mesmo com os recursos de 1600, explicaria essa repetição de sílabas e de palavras, a essência básica típica da escrita casual e tornaria verossímil a hipótese do texto ser um falso trabalho renascentista criado como arte para enganar qualquer estudioso ou soberano.
Antes disso, o estudioso Jorge Stolfi da Universidade de Campinas (Brasil) havia proposto a hipótese de que o texto fosse composto misturando sílabas casuais tiradas de uma tabela de caracteres. Isso explicaria a regularidade das repetições, mas não a ausência de outras estruturas de repetição, por exemplo, das outras letras ligadas aos conjuntos repetitivos
Rugg parte da ideia de que o texto tenha sido composto com métodos combinatórios disponíveis por volta dos anos 1400 a 1600: chamou sua atenção a chamada “Grade (tabela) de Cardano”, criada por Girolamo Cardano em 1550. O método consiste em sobrepor com uma tabela de caracteres ou com um texto uma segunda grade, com apenas algumas pequenas casas (janelas) cortadas de modo a permitir ler a tabela que fica atrás. A superposição oculta a parte supérflua do texto de baixo, deixando visível a mensagem. Rugg reconduziu o método de criação com um grade de 36 x 40 casas, a qual sobrepôs um máscara com três furos, compondo assim os três elementos da palavra: prefixo, raiz central sufixo.
O método, muito simples na sua utilização, teria permitido ao anônimo autor do manuscrito as realização muito rápida do texto partindo de um única grade (com casa cortada) colocada em diversas posições. Isso acabou com a teoria de que o manuscrito fosse algo falso, dado que um texto de tais proporções com características sintáticas similares será muito difícil de ser feito sem um método dessa natureza.
Rugg determinou algumas “regras básicas” do “Voynich” que poderiam reconduzir às características da tabela usada pelo autor. Como exemplo, a tabela original tinha a provavelmente as sílabas do lado direito mais longas, algo que se reflete nas maiores dimensões dos prefixos em relação às sílabas seguintes. Ele ainda tentou entender se o texto poderia se tratar de um segredo codificado no texto, mas a análise o levou a excluir tal hipótese, pois, em função da complexidade de construção das frases, é quase certo que a grade foi usada não para codificar o texto, mas para escreve-lo.
Pesquisas históricas posteriores a esse estudo levaram a atribuir a John Dee e a Edward Kelley o texto. Dee era um estudioso do Período Elisabetano e teria introduzido o notório falsário Kelley na Corte de Rodolfo II (Sacro Império Romano) por volta de 1580. Kelley era mago, além de falsificador, e assim conhecia truques matemáticos de Cardano, tendo criado o texto a fim de obter uma vultosa cifra que lhe foi dada pelo Imperador.
E-mail: apocalipsedosanjos@hotmail.com