Sejam Bem Vindos ! ! !

Podem se aproximar, adentrar e conversar. Bem aventurado seja, meu bom amigo. Sente-se conosco, pegue uma caneca e ouça as tantas outras que aqui temos. Esse é o nosso local e agora será dividido com vc. Sinta-se em casa, aqui nada temerás, apenas fique alerta aos olhares alheios, nunca sabemos quando uma boa aventura está surgindo e nada melhor do que envolver-se nela e participar para ganhar grandes recompensas. Brindemos a nossa vitória e a amizade!

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19 de outubro de 2011

O siguinificado do número 1046


Pode parecer loucura, mas não é....na bíblia está escrito que Deus é o alfa e o ômega, o princípio e o fim
na numerologia Deus é representado pelo número "10", sendo o 1 (primeiro número - princípio) e o 0 (último número - fim) - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0 - pois bem...Satanás que é opositor a Deus vem, e isso já a muito tempo, querendo superar a grandeza e os poderes do Altíssimo, por essa razão Satanás é representado pelo número "11" que quer dizer um passo além do 10 ou um passo além de Deus, nada mais é do que a tentativa de Satanás de ser maior do que Deus.Todos nós sabemos que o mundo é há séculos dominado por Satanás, que usa o estado, a política, o dinheiro, a mídia (entre outros), como armas para condicionar as pessoas (nós) a pensarem de uma determinada maneira, agirem de um determinado jeito, acreditarem em determinado assunto.1046 nada mais é do que o 11 disfarçado, escrito de forma subliminar 1+ 0 + 4+ 6 = 11 é sua mensagem, sua profecia feita de forma oculta, o próprio Satanás é obrigado a dizer mesmo que de forma subliminar o que ele vai fazer, porque Deus não nos deixará enganados.


SIMPLIFICANDO


A nova temporada de Malhação a única novela que não sai do ar porque atinge a parte jovem de nossa população, o homem e a mulher de amanhã, está ai há tanto tempo alienando e condicionando os nossos jovens a fazerem o mal de forma imperceptível.Procurem mais informações sobre o número 11, sobre a elite global, sobre os Illuminati, sobre a nova ordem mundial, sobre o falso ataque terrorista de 11 de setembro, etc. Por que o terremoto no Japão foi em 11 de março ?? Por que o ataque terrorista foi em 11 de setembro?? Por que que nos EUA pra chamar a ambulância tem que discar 911 ( 9 + 1 + 1 = 11) ? Por que o casamento do príncipe Willian foi em 29 de maio ( 2 + 9 = 11) ?? Por que a globo usa o 1046 ( 1+ 0 + 4 + 6 = 11) pra anunciar a nova temporada de Malhação?? É muita coincidência.


Um exemplo que ainda não foi citado é a pandemia, que matou milhares de pessoas inclusives brasileiros, a gripe suína, que logo depois recebeu o novo nome H1N1, conscidência? é claro que não, como a própria propaganda diz: ESTÁ TUDO CONECTADO. Temos que abrir os olhos e avaliar tudo ao nosso redor antes de tomar partido.
Não é segredo para ninguem que a globo é espirita, e agora ela tem deixado isso bem a mostra...

1+0+4+6:11 este é mais um artifício de satanás para entrar em nossas casas, sejam coerentes, duvidem de tudo, e na duvida pequisem, busquem e se informem.

A palavra de Deus diz que:"e o meu povo perece por falta de conhecimento."



Observação: o Blog está procurando por mais informações sobre esse assunto, se caso o leitor puder nos ajudar agradecemos.




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6 de outubro de 2011

Baruque


Baruc ou Baruque ou Baruk ben Neriá[1] é um personagem bíblico, sendo também o nome de um dos livros deuterocanônicos do Antigo Testamento da Bíblia cuja autoria é atribuída ao próprio Baruque, que não era um simples escriba, mas um sofer, um alto funcionário da administração babilônica na Judéia[1].
Baruque teria sido um homem erudito e de família nobre, que foi secretário de Jeremias durante o Exílio na Babilônia do povo israelita na Babilônia.
Filho de Nerias, irmão de Seraías, amigo e secretário do profeta Jeremias (Jr 36:4 ss). Era homem erudito, de nobre família (Jr 51:59 ss), tendo servido fielmente ao profeta. Pelas instruções de Jeremias, escreveu Baruque as profecias daquele profeta, comunicando-as aos príncipes e governadores. E um destes foi acusar de traição o escrevente e o profeta Jeremias, mostrando ao rei, como prova das suas afirmações, os escritos, de que tinham conseguido lançar mão. Quando o rei leu os documentos, foi grande o seu furor. Mandou que fossem presos os dois, mas eles escaparam. Depois da conquista de Jerusalém pelos babilônios (586 a.C.), foi Jeremias bem tratado pelo rei Nabucodonosor - e Baruque foi acusado de exercer influência sobre Jeremias a fim de não fugirem para o Egito (Jr 43:3). Mas, por fim, foram ambos compelidos a ir para ali com a parte remanescente de Judá (Jr 43:6). Durante o seu encarceramento deu Jeremias a Baruque o título de propriedade daquela herdade que tinha sido comprada a Hanameel (Jr 32:8-12).



O Livro de Baruc


A obra possui seis capítulos, sendo que a autoria dos cinco primeiros é tradicionalmente atribuída à Baruc, enquanto que a autoria do sexto é atribuída a Jeremias.
A obra tem por objetivo mostrar como era a vida religiosa daquele povo, seus cultos e tem o mérito de conservar o sentimento religioso dos israelitas dispersos pelo mundo todo após a ruína deJerusalém e a perda de quase todas as suas instituições. Mostra como eles conservaram viva a consciência de ser um povo adorador do verdadeiro Deus. Ao mesmo tempo, mostra a consciência que tinham do desastre nacional: não atribuem tudo isso à infidelidade de Javé; ao contrário, reconhecem que os males se originaram por culpa deles próprios: estão assim porque desprezaram a palavra dos profetas, rejeitaram a justiça e a verdadeira sabedoria. Mas, ao lado dessa consciência de seus pecados, conservam uma viva esperança, pois acreditam que Deus não abandona o seu povo e continua fiel às promessas. Se houver arrependimento e conversão, poderão confiar no perdão divino: serão reunidos de novo em Jerusalém, que é para sempre a cidade de Deus.
A carta do capítulo sexto é uma carta que nos leva aos templos pagãos, cujos ídolos estão empoeirados e carcomidos de cupim. Esses ídolos, apresentados de forma atraente e grandiosa, não têm vida, nem são capazes de produzir vida: "Não podem salvar ninguém da morte e nem podem livrar o fraco da mão do poderoso. Não são capazes de devolver a vista ao cego nem de livrar um homem do perigo; não têm compaixão pela viúva nem prestam qualquer ajuda ao órfão. Esses deuses de madeira prateada ou dourada parecem pedras tiradas do morro: quem se ocupa deles só vai passar vergonha. Como, então, pensar ou dizer que são deuses?" (Br 6:35-39)[2].

Estrutura da Obra


Livro de Baruc é composto de textos com gêneros literários diferentes[2], que não devem ser nem do mesmo autor nem da mesma época[3].
Pode-se dividir a obra em cinco partes:
  • 1. Capítulo 1:1-14: faz uma descrição da origem da obra, uma introdução (em prosa);
  • 2. Capítulos 1:15 a 3:8: há confissão dos pecados de Israel (1:15-2:10) e suas orações, pedindo perdão(2:11-3:8), foi escrita originalmente em hebraico (em prosa), e desenvolve a oração de Dn 9:4-19[4].
  • 3. Capítulos 3:9 a 4:4: Os profetas exortam o povo a parar de cometer erros e seguir os mandamentos dados (em poesia, no estilo dos livros sapienciais).
  • 4. Capítulos 4:4 a 5:9: O povo recebe por meio dos profetas a promessa de que será liberto do cativeiro (em poesia).
  • 5. Capítulo 6Jeremias diz que o povo está idolatrando e que deve parar com isso (Carta de Jeremias - em poesia), na Septuaginta este capítulo é um livro a parte, enquanto que na Vulgata e nas Bíblias Católicas é o capítulo 6 do Livro de Baruc, parece ter sido escrita originalmente em hebraico e 2Mc 2:1-3 parece referir-se a ela[4].
Alguns capítulo dos livros de Baruque são conhecidos por nomes individuais:
  • 1 Baruque: Livro de Baruque.
  • 2 Baruque: Apocalipse siríaco de Baruque. Os capítulos 78-87 são também conhecidos por Carta de Baruque à tribo dos nove e meio.
  • 3 Baruque: Apocalipse de Baruque ou Apocalipse grego de Baruque.
  • 4 Baruque: Paralipomena de Jeremias aparece como título em diversos manuscritos antigos gregos deste capítulo, significando "coisas deixadas de fora de (do livro de) Jeremias".

Autoria


Embora a introdução (1:1-14) sustente que foi escrito por Baruc e enviado a Jerusalem para ser lido nas assembléias litúrgicas, há estudos que indicam que os textos não foram escritos pelo próprioBaruc, o secretário de Jeremias, e que, provavelmente, foram escritos no século II AC[2] ou em meados do séc I AC[5].



Referências



  1. ↑ a b Tradução Ecumênica da Bíblia, Ed. Loyola, São Paulo, 1994, p 710
  2. ↑ a b c BarucEdição Pastoral da Bíblia, acessado em 15 de agosto de 2010
  3.  Tradução Ecumênica da Bíblia, cit., p 1.815
  4. ↑ a b Bíblia de Jerusalém, Nova Edição Revista e Ampliada, Ed. de 2002, 3ª Impressão (2004), Ed. Paulus, São Paulo, p 1.242
  5.  Bíblia de Jerusalém, cit., pp 1.241-1.242


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Primeiro Livro de Enoque


Livro de Enoque, grandemente conhecido pela sua versão em etíope e mais tarde pelas traduções gregas dos capítulos I-XXXII, XCVII-CI e CVI-CVII, bem como de algumas citações importantes feitas por Georgius Syncellus, autor bizantino. Teria sido escrito por Enoque, ancestral de Noé, contendo profecias e revelações.
Em Qumram, foram encontrados na Gruta 4, sete importantes cópias que foram atestadas pela versão Etíope. Estas cópias embora que não idênticas na totalidade foram encontradas em conjunto com cópias do Livro dos Gigantes referenciadas no capítulo IV do Livro de Enoch.
As cópias de Qumram foram catalogadas com as referências 4Q201-2 e 204-12 e fazem parte da herança deixada pela comunidade Nazarita do Mar Morto, em Engedi.
O Livro de Enoque também é chamado de Primeiro Livro de Enoque. Existem outros dois livros chamados de Segundo Livro de Enoque e Terceiro Livro de Enoque, considerados de menor importância.



Composição


Segundo Nickelsburg e Vanderkam a composição dos primeiros capítulos aconteceu a partir do terceiro século antes de Cristo.[1]
A composição inclui materiais retirados dos cinco livros de Moisés. R.H. Charles cita o seguinte exemplo:
Deuteronômio 33:2 Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parä, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
1 Enoque 1:9 Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.


Datação dos manuscritos


A datação Paleográfica datou estes documentos de Qumram entre 200aC e o fim do primeiro século da era cristã.



Conteúdo da versão aramaica de Qumram



Existem muitos excertos aleatórios no livro que estão descontextualizados ou simplesmente não fazem sentido. Fazendo uma breve referencia ao conteúdo dos excertos que fazem sentido no livro, estes resumem-se da seguinte forma:
  • 4Q201 - Enumera os nomes em aramaico dos vinte chefes dos anjos caídos;
  • 4Q204 - Relata o milagroso nascimento de Noé cujo paralelismo é notório com o de Génesis Apócrifo e os fragmentos do Livro de Noé.
  • 4Q206 - Este é o mais divergente com a versão etíope
  • 4Q209 - Chamado Livro Astronómico, é consideravelmente mais longo que a versão etíope.
Conteúdo da versão etíope (versão copta).
  • 1-36 O Livro dos Vigilantes (ou Sentinelas, ou ainda, Observadores)
  • 37-71 O Livro de Parábolas (também chamado: O Similitudes de Enoque)
  • 72-82 O Livro Astronómico
  • 83-90 O livro dos Sonhos
  • 91-108 A Epístola de Enoque

Comparação das versões


Existem diferenças notórias, embora que parciais, na estrutura das versões do Livro de Enoque. A parte astrológica é muito mais desenvolvida na versão etíope que na versão de Qumram. Por outro lado a secção do Livro das Parábolas dá mais ênfase a sua especulação a respeito do Filho do Homem na versão do Qumram do que na versão etíope. Existem outra inúmeras divergências estilísticas, colocadas provavelmente pelos diferentes tradutores que trabalharam as obras na altura.




Canonicidade do livro



O livro não foi incluido no cânon da Bíblia judaica, e também na Septuaginta, nem nos livros deuterocanônicos. Embora, Francisco (2003) confirma que uma das mais antigas bíblias coptas, a Bíblia Etíope, admite o Livro de Enoque.[2]
Existem várias referências possíveis no Novo Testamento ao livro de Enoque, entretanto, nenhuma referência é tão evidente como na Epístola de Judas (v.4.6.14). Dom Estêvão Bettencourt julgou que "A epístola canônica de S. Judas 14 o cita, mas nem por isto o tem colo livro inspirado".[3]
  • "Enoque, o sétimo depois de Adäo" é uma citação de 1En.60.8
  • "Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos.." de 1En.1:9 (de Deut.33:2)
  • Atipicamente, "E destes (genitivo) profetizou também Enoque" (Almeida) é "E a estes (dativo) profetizou também Enoque" em grego.
Pode-se também comentar uma certa semelhança entre a descrição da "morada dos mortos", apresentada no capitulo 22 do livro de Enoque, com a parábola do homem rico e Lázaro, contada porJesus em Lucas capitulo 16, nos versos de 19 à 31.
No Diálogo com Trifão, de Justino Mártir (100-165), Justino é claramente influenciada pelo livro, mas o judeu Trifão se opõe a essa tradição. Júlio Africano (200-245) foi o primeiro cristão a contestar a tradicional versão do livro de Henoque.
Conforme Elizabeth Clare Prophet (2002), foi o rabino Simeon ben Yohai (120?-170?) quem colocou os judeus contra o Livro de Enoque e que isso permitiu ao Santo Agostinho observar que a obra deixou de fazer parte das Escrituras aprovadas pelos judeus.[4]


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Biblioteca de Nag Hammadi


Biblioteca de Nag Hammadi [a] é uma coleção de textos gnósticos do cristianismo primitivo (período que vai da fundação até o Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C.) descoberta na região do Alto Egito, perto da cidade de Nag Hammadi em 1945. Naquele ano, um camponês local chamado Mohammed Ali Samman encontrou uma jarra selada enterrada que continha treze códices de papiro embrulhados em couro.[1][2] Os códices contem textos sobre cinquenta e dois tratados majoritariamente Gnósticos, além de incluírem também três trabalhos pertencentes à Corpus Hermeticum e tradução/alteração parcial da A República de Platão. Na introdução de sua obra The Nag Hammadi Library in EnglishJames M. Robinson sugere que estes códices podem ter pertencido ao monastério de São Pacômio localizado nas redondezas e foram enterrados após o bispo Atanásio de Alexandria ter condenado o uso não crítico de versões não canônicas dos testamentos em suas Cartas Festivas de 367 d.C.,[3] após o Concílio de Niceia, por monges que teriam tomado os livros proibidos e os escondido em potes de barro na base de um penhasco chamado Djebel El-Tarif.[4] Ali ficaram esquecidos e protegidos por mais de 1500 anos.
Os textos nos códices estão escritos em copta, embora todos os trabalhos sejam traduções do grego.[2] O mais conhecido trabalho é provavelmente o Evangelho de Tomé, cujo único texto completo está na Biblioteca de Nag Hammadi.
Atualmente, todos os códices estão preservados no Museu Copta no CairoEgito.


Descoberta em Nag Hammadi


A história da descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi em 1945 já foi descrita como sendo "tão excitante quanto o conteúdo dos textos"[4]. Em dezembro daquele ano, dois irmãos egípcios encontraram diversos papiros numa grande jarra de argila enquanto procuravam por fertilizante em cavernas de rocha calcária perto da atual Hamra Dom no Alto Egito. A descoberta não foi incialmente reportada por nenhum dos irmãos, que tentaram ganhar dinheiro pelos manuscritos vendendo-os individualmente. Conta-se também que a mãe dos irmãos queimou diversos dos manuscritos, preocupada, aparentemente, de que os textos pudessem ter 'efeitos funestos'[4]. Como resultado, o que passou a ser conhecido como "Biblioteca de Nag Hammadi" foi uma acumulação gradual de achados e sua importância passou despercebida por algum tempo após os achados iniciais.
Em 1946, os irmãos se envolveram numa rixa e deixaram os manuscritos com um sacerdote Copta, cujo cunhado, em outubro daquele ano, vendeu um dos códices ao Museu Copta no Cairo (Codex III na coleção atual). O especialista em copta e história das religiões residente Jean Dorese, percebendo a importância do achado, publicou a primeira referência a ele em 1948. Com o passar dos anos, a maioria dos códices foram passados pelo sacerdote para um antiquário cipriota no Cairo e em seguida retidos pelo Departamento de Antiguidades, que temia que eles fossem vendidos fora do país. Após a revolução de 1956, os textos foram entregues ao Museu Copta e declarados tesouro nacional egípcio.


Códice Jung


Enquanto isso, um único códice foi vendido no Cairo para um antiquário belga. Após tentativas de vendê-lo tanto em Nova Iorque e Paris, ele foi adquirido pelo Instituto Carl Gustav JungZurique, em 1951, através da mediação de Gilles Quispel. A intenção era que o códice fosse um presente de aniversário ao famoso psiquiatra e, por isso, este códice é conhecido como Codex Jung (Codex I na coleção).
A morte de Jung em 1961 provocou uma disputa sobre a possa do Codex Jung, atrasando a entrega das páginas ao Museu Copta somente em 1975, após a primeira edição do texto já ter sido publicada. E assim, todos os papiros foram finalmente reunidos no Cairo.


Tradução


A primeira edição de um dos textos encontrados em Nag Hammadi foi do Codex Jung, do qual uma tradução parcial apareceu no Cairo em 1956. Dadas as condições políticas no Egito na época, tratados individuais se seguiram vagarosamente tanto do Cairo quanto de Zurique.
Esta situação mudou apenas em 1966, com a realização do Congresso de Messina na Itália. Nesta conferência, cujo objetivo era fomentar o consenso dos especialistas na definição do que éGnosticismoJames M. Robinson, um especialista em Religião, reuniu um grupo de editores e tradutores na tarefa de publicar uma edição bílingue dos códices de Nag Hammadi em inglês, em colaboração com o Instituto de Antiguidades e Cristianismo na Universidade de Claremont em Claremont, California.[5] Robinson foi eleito secretário do Comitê Internacional pelos Códices de Nag Hammadi, formado em 1970 pela UNESCO e o Ministério Egípcio de Cultura.
A tradução de James M. Robinson foi publicada inicialmente em 1977, com o nome The Nag Hammadi Library in English, em colaboração entre E.J.Brill e Harper & Row. A edição em um único volume, de acordo com Robinson, "marcou o fim do estágio um do estudo de Nag Hammadi e o início de outro" (do prefácio da terceira edição revisada americana). Edições em paperback seguiram em 1981 e 1984. Uma edição revisada completa foi publicada em 1988 marcando o estágio final na divulgação de textos gnósticos para o público em geral - o conjunto completo de códices foi finalmente disponibilizado, de maneira não adulterada, para pessoas do mundo todo, em diversas línguas.

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