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20 de abril de 2011

Vida após a morte


PESQUISA EM VIDA APÓS A MORTE
Afinal, existe consciência após a morte? Este é um dos maiores mistérios da humanidade.

Segundo Carlos Antonio Fragoso Guimarães a Psicologia Transpessoal é a corrente mais avançada em Psicologia que acredita na consciência pós a morte. Segundo Carolina Ioca a Psicologia Transpessoal é um instrumento de pesquisa da natureza essencial do ser. Para ela a energia nunca morre, mas sempre se transforma. A energia seria igual a consciência que seria igual ao infinito.

Aporte a Psicologia, na medicina, uma pesquisa de quase morte feita em dez hospitais da Holanda, pelo dr. Sam Parnia e o dr. Peter Fenwick observou mil e quinhentas pessoas em seu leito de morte. Destas, noventa por cento sofreram ataques cardíacos e dez por cento, foram vítimas de acidentes.

Foram constatadas mortas pois o coração, a respiração e os impulsos cerebrais haviam parado.

Dez por cento destes pacientes, que puderam ser ressuscitados, tiveram certas experiências no tempo em que estavam mortos.

Como exemplo relataram que podiam ver e ouvir o que estava acontecendo na sala onde estavam. Já que haviam sido considerados mortos, como isso pode acontecer? Alguns pacientes reconheceram pessoas que ajudaram na sua ressurreição. Outros se lembram das conversas entre os médicos. Eles enxergavam o que os médicos faziam para trazê-los de volta à vida.

Estas pesquisas são muito curiosas. Como explicar que pessoas devidamente mortas possam ter vivenciado as situações reais que ocorriam no hospital.

Nesta mesma pesquisa alguns pacientes experimentavam inclusive ver e ouvir coisas em outros lugares do hospital. Um deles, relatou que foi até o recinto ao lado e conversou com uma mulher que também estava clinicamente morta.

Um relato impressionante foi que enquanto do lado de dentro os médicos trabalhavam pra ressuscitar um homem, este mesmo homem jura que foi passear, viu um conhecido no parque, o que foi confirmado depois pelo próprio.

Neste mesmo passeio o paciente testemunhou um atropelamento na rua. O atropelado e o paciente chegaram até a conversar. O atropelado sumiu em uma luz, o paciente sentiu uma forte atração para voltar para o hospital.

Os pesquisadores checaram a história na delegacia. O atropelamento aconteceu exatamente como ele falou. Incrível!

A pesquisa foi tão motivadora que os médicos formaram uma fundação para estudos sobre vida pós morte, vista a necessidade de continuar pesquisas em escala maior. ]

Depois de tomar conhecimento desta pesquisa, comecei a pensar que certamente pode existir consciência após a morte.

Texto escrito por Ricardo Chioro - O autor permite a reprodução deste texto, desde que ele não seja alterado e seja citada a autoria.




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Ressuscitação de Moça Morta Há Sete Dias


Texto e fotos de Robert Grainville
O jornalista francês Robert Grainville
participou no Daomé (África)
de um dos mais impressionantes rituais
de iniciação da África Negra.

Ante seus olhos,
uma moça que estava clinicamente morta
há sete dias foi ressuscitada
pelos sacerdotes do orixá Sapata,
o deus da terra e da varíola.


Um grito de dor, após o ritual em homenagem ao orixá Sapata.
A moça, que estava clinicamente morta, volta à vida.
Marcando o ponto culminante da festa da ressurreição, uma das cerimônias mais importantes entre os f fons do Daomé.

Um povoado africano, em meio à densa floresta tropical do Daomé. As casas circundam um espaço vazio, espécie de praça central. Tudo é ainda silêncio, e ninguém permanece na praça. Mas o dia de hoje não é como os outros.

De repente, do interior de uma das casas maiores, uma espécie de convento, ouvem se gritos lancinantes de mulheres. Como que despertados por esses gritos, os atabaques começam a tocar.
É preciso esperar. Eu, europeu, e os demais habitantes não iniciados temos que aguardar o término da cerimônia de adoração do orixá, feita no interior do convento, e assistida apenas pelos sacerdotes e sacerdotisas. Logo após, no meio da praça, todos assistiremos à demonstração do poder de Sapata (deus da terra e da varíola, correspondente a Omulu e Abaluaé nos cultos afrobrasileiros).



Sapata vai ressuscitar uma jovem, clinicamente morta há sete dias.
Chegar até este povoado, e conseguir autorização para presenciar e fotografar a cerimônia, custou me meses de trabalho e dedicação. Estou aqui graças à bondade do chefe do povoado de Aliada, que é também o líder de todos os rituais religiosos dos fons (a principal etnia do Daomé, que vive ao sul do país). Consegui convencer esse chefe do meu interesse a tudo que concerne ao vodum, a religião dos fons, e ele me convidou a assistir à festa da ressurreição. Entregou me aos cuidados de um de seus filhos, que me explicou cada fase do complexo ritual.

Num instante, os atabaques param de tocar. Cadeiras e bancos são trazidos para a praça central, e os habitantes reúnem se em círculos. Entre eles encontram se os familiares da jovem morta, que trouxeram oferendas a Sapata, a fim de que este traga sua filha de volta de seu reino.



O lento despertar do reino da morte
Os músicos dos atabaques já saíram do convento, e tomaram lugar entre as cadeiras, com seus instrumentos seguros entre as pernas. Recomeçaram a tocar, mantendo o mesmo ritmo, constituindo um estranho e estimulante fundo musical.

Agora são as sacerdotisas que chegam, facilmente reconhecidas pelas inúmeras cicatrizes que ornam sua pele. Com a cabeça raspada, elas se enfeitam com braceletes e colares feitos principalmente de cauris (pequenas conchas, conhecidas no Brasil como búzios e que serviam antigamente de moeda). Além de enfeites, esses objetos têm um importante significado ritualistico. Todas trazem na fronte uma fita ornada com plumas de papagaio: sinal que distingue as sacerdotisas de Sapata. Depois, são os vodum non, feiticeiros, que entram na praça. Em seguida, chega o corpo da jovem morta enrolado num lençol imaculado, carregado por quatro homens. No centro da massa humana reunida, foi deixado um espaço livre sobre o qual ninguém pisa. Nesse espaço o corpo é depositado, e desnudado. A jovem não apresenta nenhuma manifestação de vida. Não respira, não se move. A pele adquiriu uma tonalidade cinza, e apresenta diversas feridas purulentas. Os sacerdotes trazem uma grande cabaça cheia de água, na qual foram mergulhadas diversas plantas.

O canto das mulheres recomeça, monocórdico. Lava se o corpo da jovem com a água da cabaça. Ao mesmo tempo, as sacerdotisas libertam se de seus atributos, e começam a massagear o corpo. O lençol é umedecido, e usado por momentos como sudário.

O trabalho de massagem dura cerca de duas horas, onde se repetem os mesmos gestos e cantos. Algumas pessoas jogam moedas sobre o lençol. Ninguém fala. Pouco a pouco o corpo retoma sua cor normal, negra, mas permanece sempre inerte.

A certo ponto, o silêncio se faz mais profundo. As sacerdotisas se afastam. Chega o lider dos feiticeiros, que se ajoelha ao lado da jovem, inclina se sobre seu ouvido, e grita seu nome com todas as forças. “Ele deve chamá la sete vezes", diz meu guia e companheiro. E, fora esse grito que se repete, nenhum outro ruído afasta o pesado silêncio. Sete vezes, e nada acontece! Um sobressalto percorre a multidão.

Um oitava vez o nome da jovem é gritado pelo feiticeiro. E, então, ela gemeu! Todos nós somos testemunhas: ela gemeu.

O atabaques e os cantos se desencadeiam: Sapata aceitou que a jovem se torne mais uma de suas sacerdotisas. Imediatamente, a rapariga tem sua cabeça coberta, e é retirada para o interior do convento. Sua iniciação começou, e ela não deverá ver o mundo exterior.

No povoado a festa vai continuar durante todo o dia e toda a noite. Todos vão comer, beber, dançar e rir muito, contagiados pela típica alegria africana, um estado de espírito que tudo arrasta à sua passagem.
O ritual para ressuscitar é apenas uma parte ínfima dos complexos processos de iniciação ao culto de Sapata, que dura pelo menos três anos. Período durante o qual os jovens discípulos são completamente isolados do mundo exterior.

A cerimônia da ressurreição é, de fato, primordial. O chamado ao novo "filho" do orixá é feito pela própria entidade (que se apodera de seu corpo provocando profundos transes mediúnicos), ou decidido pelos familiares ou pelos outros sacerdotes. A idade média de iniciação, tanto para moças como para rapazes, varia de oito a dezesseis anos. Os dois sexos, se bem que em habitações diferentes, seguem mais ou menos os mesmos ritos e etapas iniciáticas.

Desde sua entrada, o jovem discipulo entra num estado de morte aparente, onde cessam todas as suas funções vitais. Durante sete dias, ele vai permanecer no local sem receber nenhuma alimentação, bebida, ou cuidado. Já nesta primeira etapa, ocorre uma seleção natural: alguns, após sete dias, despertam, e outros, não. Estes últimos Sapata não os quer para servi lo neste mundo, e por isso os guarda junto de si.



Três anos, e Sapata tem mais um sacerdote
Após serem cuidados, e postos em boas condições físicas, os jovens escolhidos irão aprender a linguagem secreta dos iniciados, os cantos, danças, as diversas operações mágicas. Serão feitas cicatrizes em seu corpo, principalmente na fronte, costas, ventre e braços. A cada corte que produzirá uma cicatriz, será proferida uma prece, e um pouco de pó à base de plantas carbonizadas será depositado no interior da carne.

Cada uma delas destina se a proteger o iniciado contra a feitiçaria, os inimigos, e também a lhes dar poder e direta ligação com o grande orixá.

Os discípulos deverão também aprender as propriedades de cada planta mágica ou medicinal, propriedades que tanto podem ser boas como maléficas. Os remédios, as poções, amuletos, não mais terão segredos para eles. Entre essas operações, uma das mais respeitadas e temidas é a cultura do vírus da varíola.

Eles conhecerão cada deus animista, cada ser da natureza, e as cerimônias a eles relacionadas. Mais tarde, para os rapazes, após passarem outras temporadas em reclusão, será permitido servir também a outros desses deuses.

Ao término da iniciação, rapazes e moças retomarão sua vida normal, mas estarão sempre à disposição do grande feiticeiro para os rituais. Periodicamente, retornarão aos conventos durante algumas semanas.

Existem muitas coisas para se descobrir nos meios vodum do Daomé. Os fons constituem uma das últimas etnias que conservam de forma cuidadosa e ciumenta suas tradições religiosas. Foram eles, junto a outras raças africanas, que introduziram o culto dos orixás no Brasil e no Haiti, por intermédio da escravidão. Se bem que possa haver charlatanismo em algumas dessas festas, a sinceridade e autenticidade dessas crenças, o perfeito conhecimento das propriedades das plantas, a força mística dos chefes de culto são elementos dignos de serem aprofundados.




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Sétimo Céu - Segundo os muçulmanos

Estar no "sétimo céu" significa estar num estado de felicidade plena, ou no paraíso.

Segundo os muçulmanos, não existe apenas um céu, e sim sete, todos superpostos.

O sétimo céu seria o céu de Alá, presidido pelo patriarca Abraão.

Também para os cristãos medievais, o universo era dividido em "camadas" correspondentes às órbitas dos sete astros conhecidos (lembrando que, naquela época, era predominante a teoria do geocentrismo, ou seja, que a Terra era o centro do universo, girando em torno dela a Lua, Mercúrio, Vênus, o Sol, Marte, Júpiter e Saturno).

O Sétimo Céu, correspondente à sétima e última camada, seria a "Mansão dos Bem-Aventurados", ou Paraíso.



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Nefilim - São "anjos caídos", "espíritos impuros" ou "demônios" ?

Nefilim, do hebraico נְפִלנ ְפִיל nefilím, que significa desertores, caídos, derrubados, mas tal termo é uma variação do termo נָפַל. Deriva da forma causativa do verbo nafál ou nefal (cair,queda,derrubar,cortar). Traz uma idéia de dividido, falho, queda, perdido, mentiroso, desertor.

Literalmente os que fazem os outros cair ou mentir.

No Dicionário de Strong são chamados de tiranos. Em aramaico Nephila designa a constelação de Orion, que entre os hebreus era o anjo Shemhazai (Semyaza, Samyaza, Semyaze), conforme relatado no Livro de Enoque.

A Bíblia faz menção aos Nefelins como "anjos caídos", "espíritos impuros" ou "demônios", e no tal apócrifo Livro de Enoch como "vigilantes", sendo em ambos os tais anjos que copularam com as filhas dos homens e engendraram esta raça híbrida dos gigantes.

Na Bíblia esta palavra refere-se aos filhos de אלהים, os valentes e heróis da antigüidade como relata o Livro do Gênesis 6:4.

Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de אלהים entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.


Lembrando que a palavra Elohim em hebraico está no plural e significa Os Elevados trazendo a referência lógica e clara de onde surgiram os Nefilins. Elohim ou Os Filhos de Deus אלהים segundo a bíblia, Nefilins portanto é o grupo de Elohim que se rebelaram adquirindo o epíteto que literalmente significa Os Elevados Desertores.

Os gigantes são o resultado de uma união entre duas espécies, seres que foram alterados geneticamente devido a compatibilidade entre as mulheres humanas e os Nefelins. Na Bíblia, podemos identificar alguns dos descendentes dos Nefelins na terra por serem antigos governantes, como aponta o livro de Números 13:33

Também vimos ali os Nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.


No livro de Números temos referência a genealogia dos Nefelins entre os homens e também o local onde habitavam. Números 13:22

E subindo para o Negebe, vieram até Hebrom, onde estavam Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anaque.(Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito.)


Já no livro de Deuteronômio podemos conhecer um pouco das características físicas dos Nefelins. Deuteronômio 9:2

Um povo grande e alto, filhos dos anaquins, que tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderá resistir aos filhos de Anaque?


Neste versículo há uma segunda referência aos filhos de Deus, onde são chamados de Anaquins. A Palavra Anaquin tem origem no idioma sumério(Escrita Cuneiforme) da palavra Suméria Anunnaki que significa Aqueles que do céu desceram à Terra, o que corrobora o versículo bíblico com as narrativas Sumérias e Mesopotamica.[carece de fontes]

Ainda no livro de Deuteronômio podemos identificar outras referências aos Nefelins como apresenta o capítulo 2 versículos 10 e 11. Deuteronômio 2:10,11

Antes haviam habitado nela os Emins, povo grande e numeroso, e alto como os Anaquins;Eles também são consideradosRefains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam Emins.


Depois de compreendermos estes versículos fica mais esclarecedor a batalha citada no livro do Gênesis, no capitúlo 14:5.

Por isso, ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele,e feriram aos Refains em Asterote-Carnaim, aos Zuzins em Hão, aos Emins em Savé-Quiriataim


Mesmo não tendo nenhuma outra referência na Bíblia sobre os Zuzins podemos logicamente concluir que os Zuzins também eram descendentes dos Nefelins na Terra. No livro de Deuteronômio podemos compreender que alguns povos apenas davam outros nomes aos filhos de Deus ou Nefelins e seus descendentes. Deuteronômio 2:20

Também essa é considerada terra de Refains; Outrora habitavam nela Refains, mas os Amonitas lhes chamam Zanzumins


Deuteronômio 3:13

e dei à meia tribo de Manassés o resto de Gileade, como também todo o Basã, o reino de Ogue, isto é, toda a região deArgobe com todo o Basã. O mesmo se chamava a terra dos Refains


Flávio Josefo faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra: "... e os grandes da terra, que se haviam casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justica e imitava os gigantes de que falam os gregos." (Antiguidades Judaicas). Aparece pela primeira vez em Génesis 6 traduzido como Gigantes, na maioria das versões bíblicas.

Foi traduzido para o grego como grigori e para o latim como Gigantes como se pode verificar na Vulgata.

Na tradução Almeida (ALA),"filhos de Deus" se refere aos descendentes de Sete, nessa mesma tradução o hebraico nefilím é vertido por "gigantes". Os Nefilins são descritos como "os poderosos [em hebr. hag gibborím] da Antiguidade" e os "homens de fama [ou "heróis", MC]".

Diz a narrativa ma bílbia que Deus teria decretado um dilúvio, atualmente é conhecido pela ciência moderna que o nosso planeta passa por um processo cataclísmico e cíclico e após a ocorrência do mesmo toda a sociedade humana foi destruída. O relato termina com dilúviobíblico eliminando a raça humana juntamente com os Nefilins, os filhos dos filhos de Deus. Por fim, recomeça uma nova humanidade e os genitores dos Nefilins são eliminados omo afirma o livro de Josué Josué 15:14

E Calebe expulsou dali os três filhos de Anaque: Sesai, Aimã e Talmai, filhos de Anaque.




Referências Bíblicas




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Os Nefilins - Será que realmente existiu ?

A Bíblia diz:
"Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade." Gênesis 6.4

"Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins." Deuteronômio 2.10-11

"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deutoronômio 3.11

"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33



A ciência confirma:
Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era muito elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa "caídos" ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos.

Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada a sudeste de Homs, no Vale do Eufrates, sudeste da Turquia, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Um dos ossos (fotos abaixo) está sendo comercializado pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.

"Não foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode." Josué 11.22

"Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra." Josué 14.15

Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta região sobrando apenas o rei Ogue (na região norte da atual Jordânia) e alguns que foram para a faixa de Gaza (região entre o Mar Mediterrâneo e a cidade de Gaza).

"Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo [2,89 metros]." 1 Samuel 17.4

Golias é o gigante mais famoso da história. No entanto não chegava a 3 metros de altura.



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O Livro Perdido de Voynich

Um manuscrito surgiu ao conhecimento dos lingüistas e decodificadores em 1585 pelas mãos de John Dee, um personagem controverso que praticava magia e alquimia. Ele teria oferecido ao imperador romano Rodolfo II, ele era colecionador de obras de arte, Rodolfo II teria se deslocado até Praga na atual República Tcheca para adquirir o manuscrito por 600 ducatos, algo em torno de tres quilos e meio de ouro, Dee estava convencido de que o manuscrito continha segredos que ele não conseguia decifrar.

Gordon Rugg, cientista britânico da Universidade de Keele, tentou investigar por técnicas antigas da espionagem inglesa conseguindo recriar uma obra semelhante, porque ele supunha que se tratasse de uma farsa. Tudo isso foi desenvolvido na mente de Rugg por sua desconfiança em torno de um aventureiro, Edward Kelley, que teve renome neste período na Inglaterra por inventar línguas estranhas e por conhecer um sistema recém criado, o sistema Cardan de criptografia. Segundo Rugg, Edward Kelley teria elaborado o manuscrito para enganar Rodolfo II e participado de uma parte da fortuna adquirida com a venda. Ficou comprovado que tanto Kelley quanto John Dee estavam em Praga no ano de 1585.

Gordon Rugg utilizou o sistema Cardan que surgiu por volta de 1550, para tentar comprovar que a elaboração do trabalho seria relativamente simples e duraria por volta de tres meses. Edward Kelley foi preso por falsificação de documentos e por suas práticas de alquimia, tendo conseguido escapar no final daquele século e nunca mais ter aparecido. Ele acabou esquecido pelo povo da Inglaterra, assim como o manuscrito.

Em 1912, um colecionador de livros raros, Wilfrid M. Voynich chegou ao Colégio Jesuíta de Vila Mondragone em Frascati na Itália e adquiriu da instituição documentos antigos, sensacionalistas, etc e entre os documentos, o manuscrito que levaria seu nome.

Em 1919, Voynich tirou cópias do manuscrito e conduziu-as ao professor William R. Newbold pelo seu famoso trabalho prestado ao governo norte americano decifrando inumeráveis obras antigas. Newbold tinha 54 anos de idade, era professor de filosofia, homem de muita cultura e na época fazia investigações sobre a localidade em que estaria o Santo Graal. Muito provavelmente, as numerações que observamos nas folhas foram feitas por Voynich para tentar preservar a ordem do manuscrito, incorrendo no equívoco de não ter numerado as páginas, mas sim as folhas porque era esta a sua necessidade imediata, pois as cópias xerocadas de cada lado implicava no desprendimento das folhas e numerar as folhas era tão somente o que ele necessitava para não perder a ordem na remontagem.

Depois de dois anos de trabalho, Newbold anunciou seus primeiros resultados. Segundo ele, nas inscrições, havia a identificação da nebulosa de Andrômeda, conhecimentos dos cromossomos e sua respectiva função, além de aludir à telescópios e microscópios entre outros instrumentos. Amparado nos dados históricos levantados à respeito deste manuscrito, chegou-se à uma missiva assinada por Johannes Marcus Marci, reitor da Universidade de Praga que teria recomendado ao padre Atanasius Kircher, célebre criptógrafo da época. O reitor chegou à considerar em seu tempo, que o manuscrito seria pertencente à um certo Roger Bacon (que viveu no séc. XVI) e que teria chegado às mãos de Rodolfo II por meio de uma venda realizada por John Dee.

Partindo destes dados, Newbold passou a atribuir a autoria da obra à Roger Bacon, interpretando os conhecimentos mencionados na obra como pertencentes à Bacon, nisso Newbold foi contestado por um vasto número de decifradores alegando que seus resultados eram apenas parciais sem cobrir mais do que um quarto de toda a obra. A principal alegação dos opositores ao resultado de Newbold era de que Bacon não teria condições nem técnicas suficientes para conhecer em sua época as nebulosas espirais nem o núcleo celular.

Newbold não conseguiria terminar a sua decifração antes de morrer em 1926. Rolland Grubb Kent, amigo de Newbold deu continuidade ao trabalho iniciado por seu colega. Kent era um personagem bem recebido por uma parte da camada de historiadores de sua época, mas igualmente não conseguiria obter resultados significativos para elucidar a questão.

Os melhores decifradores incluindo especialistas das Forças Armadas dos EUA examinaram sem conseguir nenhum sucesso.

Em 1944, o cel. William F. Friedman, que na segunda Guerra Mundial conseguiu decifrar o código japonês, organizou um grupo multidisciplinador formado por matemáticos, astrônomos, historiadores e especialistas da criptologia internacional. Apesar do uso de maquinários aperfeiçoados e muita técnica, nada foi obtido chegando-se apenas à uma conclusão: a de que o manuscrito não foi escrito em inglês, ou outro idioma conhecido com técnicas de transferência de linguagem (método mais comum da criptografia e da falsificação de documentos antigos), porque em manuscritos falsificados, utiliza-se um idioma e as letras são trocadas por símbolos para se criar um texto com uma linguagem aparentemente diferenciada, mas que na verdade é apenas mascarada por simbologia trocada. Isso não foi percebido por Gordon Rugg.

Portanto, não se trata de uma linguagem latina, artificial ou inventada como se pensou inicialmente pelas conclusões de Rugg, principalmente porque as primeiras linguagens artificiais datam do século XVII sendo posteriores à Bacon. Neste sentido, as conclusões obtidas pela equipe liderada por Friedman, confirmaram que não se trata de nenhum idioma conhecido e mais do que isso, é uma linguagem autêntica. Segundo esta equipe, o resultado de Newbold foi por meio de uma intuição genial, porque o manuscrito altera sua técnica ao longo do conteúdo, como se as letras passassem a ter uso diferenciado de acordo com o tema, modificando o método de uso dos caracteres em certas partes. Tudo o que se pôde concluir em definitivo, é que o manuscrito não é uma falsificação nem um malogro criado com o intuito de uma mera brincadeira, ele é autêntico e mítico porque apresenta condições da flora e da vegetação muito diferentes do que temos atualmente, pois nenhuma das apresentações detalhadas coincidem com alguma vegetação existente no planeta nos dias de hoje, ou no passado registrado da Terra. Também porque alude para animais que igualmente já estão extintos, como o tigre-dente-de-sabre ou uma espécie de pequeno dinossauro.

W. M. Voynich morreu em 1930, sua esposa em 1960 e seus herdeiros o venderam a um livreiro de Nova York, Hans P. Kraus. Este chegou a pedir um milhão e cem mil francos, provavelmente empolgado com o alvoroço que existia em torno do assunto. Krauss afirmava que se interpretado, o manuscrito poderia valer até 10 milhões de dólares. Em 1969, o manuscrito de 235 páginas foi doado por Krauss à biblioteca Beinecke da Universidade de Yale onde se apresenta até hoje.



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Manuscrito Voynich

O manuscrito Voynich é um misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há aproximadamente 400 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não-identificado e umalinguagem ininteligível.

Ao longo de sua existência registrada, o manuscrito Voynich tem sido objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, incluindo alguns dos maiores decifradores norte-americanos e britânicos ao tempo da Segunda Guerra Mundial (todos os quais falharam em decifrar uma única palavra). Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente umembuste muito bem tramado – uma seqüência arbitrária de símbolos.

A teoria hoje mais aceita é de que o manuscrito tenha sido criado como arte no século XVI como uma fraude. O fraudador teria sido o mago, astrólogo e falsário inglês Edward Kelley com ajuda do filósofo John Dee para enganar Rodolfo II da Germânia (do Sacro Império Romano).

O livro ganhou o nome do livreiro polaco-estadunidense Wilfrid M. Voynich, que o comprou em 1912. A partir de 2005, o manuscrito Voynich passou a ser o item MS 408 na Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale. A primeira edição fac-símile foi publicada em 2005 (Le Code Voynich), com uma curta apresentação em francês do editor, Jean-Claude Gawsewitch, ISBN 2350130223.


Características


O volume, escrito em pergaminho de vitelo, é relativamente pequeno: 16 cm de largura, 22 de altura, 4 de espessura. São 122 folhas, num total de 204 páginas. Estudos consideram que o original teria 272 páginas em 17 conjuntos de 16 páginas cada, outros falam em 116 folhas originais, tendo 1 se perdido.

Percebe-se, pelos espaços ao final direito das linhas, que o texto é escrito da esquerda para a direita, sem pontuação. Análise grafológicamostra uma boa fluência. No total são cerca de 170 mil caracteres, 20 a 30 letras se repetem, umas 12 aparecem só 1 ou 2 vezes; Os espaços indicam haver 35 mil palavras; Os caracteres tem boa distribuição quantitativa e de posição, alguns podem se repetir (2 e 3 vezes), outros não, alguns só aparecem no início de palavras, outras só no fim; análises estatísticas (análise de frequência de letras) dão ideia de uma língua natural, européia, algo como inglês ou línguas românicas.

Conforme o lingüista Jacques Guy, a aparente estrutura do texto indica semelhanças com línguas da Ásia do Sul e Central, sendo talvez uma Língua tonal, algo como línguas Sino-tibetanas, Austro-asiáticas ou Tai.

Conforme datação por Carbono 14 feita pela Universidade do Arizona, o pergaminho data do início do século XV[1]; Conforme análise do “Mc.Crone Research Institut” a tinta é da mesma época, embora as cores dos desenhos sejam posteriores.

Nas páginas finais aparecem anotações mais recentes feitas em letras latinas nas formas de alfabetos europeus do século XV.



Composição


Acompanha o texto uma quantidade significativa de ilustrações em cores que representam uma ampla variedade de assuntos; os desenhos permitem que se perceba a natureza do manuscrito e foram usados como pontos de referência para os criptógrafos dividiram o livro em seções, conforme a natureza das ilustrações.

  • Seção I (Fls. 1-66): denominada botânica, contém 113 desenhos de plantas desconhecidas.
  • Seção II (Fls. 67-73): denominada astronômica ou astrológica, apresenta 25 diagramas que parecem se referir as estrelas. Aí podem ser identificados alguns signos zodiacais. Neste caso ainda fica difícil haver certezas acerca do que se trata realmente a Seção.
  • Seção III (Fls. 75-86): denominada biológica, denominação que se deve exclusivamente à presença de muitas figuras femininas, frequentemente imersas até os joelhos em estranhos vasos comunicantes contendo um fluido escuro.

Logo após essa Seção vem uma mesma folha repetida seis vezes, apresentando nove medalhões com imagens de estrelas ou figuras que podem parecer células, imagens radiais de pétalas e feixes de tubos.

  • Seção IV (Fls. 87-102): denominada farmacológica - medicinal, por meio de imagens de ampolas e frascos de formas semelhantes às dos recipientes das farmácias antigas. Nessa seção há ainda desenhos de pequenas plantas e raízes, possivelmente ervas medicinais.
  • A última seção do manuscritto Voynich tem início na folha 103 e prossegue até o fim, sem que haja nessa Seção final mais nenhuma imagem, exceto estrelinhas (ou pequenas flores) ao final de alguns parágrafos. Essas marcações fazem crer que se trata de algum tipo de índice.


Descoberta


O manuscrito Voynich deve sua denominação a Wilfrid Michael Voynich, um americano de ascendência polonesa, mercador de livros, que adquiriu o livro no colégio Jesuíta de Villa Mondragone, em Frascati, em 1912, através de padre jesuíta Giuseppe (Joseph) Strickland (1864-1915). Os Jesuítas precisavam de fundos para restaurara a vila e venderam a Voynich 30 volumes da sua biblioteca, que era formada por volumes do Colégio Romano que tinham sido transportados ao colégio de Mondragone junto com a biblioteca geral dos Jesuítas, para evitar sua expropriação pelo novo Reino da Itália. Entre esses livros estava o misterioso manuscrito.

Com o livro, Voynich encontrou uma carta de Johannes Marcus Marci (1595-1667), reitor daUniversidade de Praga e médico real de Rodolfo II da Germânia, com a qual enviava o livro aRoma, ao amigo poligrafo Athanasius Kircher para que o decifrasse.

Na carta, que ostenta no cabeçalho Praga, 19 de agosto de 1665 (ou 1666), Marci declarava ter herdado o manuscrito medieval de um amigo seu (conforme revelaram pesquisas, era um muito conhecido alquimista de nome Georg Baresch), e que se dono anterior, o Imperador Rodolfo II do Sacro Império Romano, o adquirira por 600 Ducados, cifra muito elevada, acreditando que se tratava de algo escrito por Roger Bacon.

Voynich afirmou que o livro continha pequenas anotações em Grego antigo e datou o mesmo do século XIII.

A definição da data do pergaminho ainda é controversa, mas é possível situar a elaboração do texto no final do século XVII: uma análise por Radiação infravermelha a presença de uma assinatura sucessivamente apagada: Jacobi a Tepenece, na época Jacobus Horcicki, morto em1622 e principal Alquimista a serviço de Rodolfo II do Sacro Império. Como “Jacobi” recebeu o título de Tepenece em 1608, isso prova não ser confiável informação da aquisição do manuscrito antes disso.

Além disso, uma das plantas representadas em desenho na Seção "Botânica" è quase idêntica ao girassol, que somente passou a existir na Europa depois do Descobrimento da América, o que leva o manuscrito a ser posterior a 1492.



Criptografia


Muitos, ao longo do tempo, e principalmente em tempos mais recentes, tentaram decifrar a escrita e a língua desconhecidas do manuscrito Voynich. O primeiro a ter afirmado que decifrara a escrita foi William Newbold, professor de filosofia medieval na Universidade da Pensilvânia. Em 1921 publicou um artigo no qual apresentava um proceder complexo e arbitrário pelo qual decifrara o texto. O texto como visível, segundo ele, não tinha significado, o verdadeiro conteúdo seria um subtexto micro-grafado, com marcas mínúsculas ocultas nos caracteres maiores. O texto real era escrito em Latim, camuflado nas marcas quase invisíveis, sendo obra de Roger Bacon. A conclusão que Newbold tirou de sua tradução dizia que já no final da Idade Média seriam conhecidas noções de Astrofísica de Biologia molecular. Hoje se acredita que os pequenos sinais citados por Newbold

Nos anos 40, os criptógrafos Joseph Martin Feely e Leonell C. Strong aplicaram ao documento um outro sistema de decifração, tentando encontrar carateres latinos nos espaços claros, brancos. A tentativa apresentou resultados cujo significado era, porém, sem nenhum significado.. O manuscrito foi o único a resistir às análises dos “experts” de criptografia da marinha americana que ao fim da guerraestudaram e analisaram alguns antigos códigos cifrados para testar os novos sistemas de codificação.

J.M. Feely publicou uma dedução no livro “Roger Bacon's Cipher:The Right Key Found" no qual, mais uma vez, volta-se a atribuir a Bacon a paternidade do livro misterioso.

Em 1945 o professor William F. Friedman, constituiu em Washington um grupo de estudiosos, o “First Voynich Manuscript Study Group (FSG)”. A opção foi por uma abordagem mais metódica e objetiva, a qual levou à percepção a grande repetição de “palavras” e alguns trechos contida do texto do manuscrito. No entanto, independente da opinião formada ao longo dos anos quanto ao caráter artificial da tal linguagem, na prática, a busca terminou em impasse: de fato não serviu para transpor os caracteres em sinais convencionais, o que serviria de ponto de partida para qualquer análise posterior.

O professor Robert Brumbaugh, docente de filosofia medieval de Yale, e o cientista Gordon Rugg, na sequência de pesquisas linguísticas, assumiram a teoria que veria o Voynich como um simples expediente fraudulento, visando desfrutar, na época do sucesso que, ao tempo, tinham as obras de natureza esotéricas junto às cortes europeias.

Em 1978 o filólogo diletante John Stojko acreditou ter reconhecido a língua, declarando que se tratava do ucraniano com a vogais removidas. A tal tradução, no entanto, apesar de apresentar alguns passos num sentido aparentemente lógico (Ex.: O Vazio é aquilo pelo qual combate o “Olho do Pequeno Deus”) não correspondia aos desenhos.

Em 1978, o filólogo diletante John Stojko acreditou ter reconhecido a língua, declarando que se tratava do Ucraniano com as vogaisremovidas. Essa tradução, no entanto, apesar de apresentar alguns passos num sentido aparentemente lógico (O Vazio é aquilo pelo qual combate o “Olho do Pequeno Deus”) não correspondia aos desenhos.

Em 1987 o físico Leo Levitov atribuiu o texto aos hereges Cátaros, pensando ter interpretado o texto como uma mistura de diversas línguas medievais da Europa Central. O texto, porém, não correspondia à cultura cátara e tradução não fazia muito sentido.

O estudo mais significativo nessa matéria é hoje aquele feito em 1976 por William Ralph Bennett, que aplicou estudos de casuística e estatística de letras e palavras do texto, colocando em foco não somente a repetição, mas também a simplicidade léxica e a baixíssimaEntropia da informação. A linguagem contida no Voynich, não somente teria um vocabulário muito limitado, mas também uma basicidade linguística encontrada somente na Língua havaiana. O fato de que as mesmas “sílabas” e ainda palavras inteiras vêm repetidas, mostra algo que parece uma zombaria relacionada a uma visão mais complacente, inconscientemente, mas não deliberadamente enigmático.

O alfabeto utilizado, além de não ter sido ainda decifrado, é único. Foram, no entanto, reconhecidas 19 a 28 possíveis letras, que não tem nenhuma ligação ou correspondência perceptível com os alfabetos hoje conhecidos. Em alguns pontos encontram-se quatro palavras ou mais repetidas de forma consecutiva. Suspeita-se também que foram usados dois alfabetos complementares, mas não iguais, e que o manuscrito teria sido redigido por mais de uma pessoa.

É imprescindível e significativo lembrar que a total falta de erros ortográficos perceptíveis, de pontos riscados ou apagados, hesitações, é estranha, pois tais falhas sempre ocorreram em todos os manuscritos que já foram localizados e analisados.



Possível solução


Recentemente foi levantada a hipótese que buscava entender o motivo da dificuldade para o texto ser decifrado. Gordon Rugg, em julho de 2004, individualizou um método que poderia ter sido seguido pelos autores hipotéticos para produzir “ruídos casuais” em forma de sílabas e de palavras. Esse método realizável mesmo com os recursos de 1600, explicaria essa repetição de sílabas e de palavras, a essência básica típica da escrita casual e tornaria verossímil a hipótese do texto ser um falso trabalho renascentista criado como arte para enganar qualquer estudioso ou soberano.

Antes disso, o estudioso Jorge Stolfi da Universidade de Campinas (Brasil) havia proposto a hipótese de que o texto fosse composto misturando sílabas casuais tiradas de uma tabela de caracteres. Isso explicaria a regularidade das repetições, mas não a ausência de outras estruturas de repetição, por exemplo, das outras letras ligadas aos conjuntos repetitivos

Rugg parte da ideia de que o texto tenha sido composto com métodos combinatórios disponíveis por volta dos anos 1400 a 1600: chamou sua atenção a chamada “Grade (tabela) de Cardano”, criada por Girolamo Cardano em 1550. O método consiste em sobrepor com uma tabela de caracteres ou com um texto uma segunda grade, com apenas algumas pequenas casas (janelas) cortadas de modo a permitir ler a tabela que fica atrás. A superposição oculta a parte supérflua do texto de baixo, deixando visível a mensagem. Rugg reconduziu o método de criação com um grade de 36 x 40 casas, a qual sobrepôs um máscara com três furos, compondo assim os três elementos da palavra: prefixo, raiz central sufixo.

O método, muito simples na sua utilização, teria permitido ao anônimo autor do manuscrito as realização muito rápida do texto partindo de um única grade (com casa cortada) colocada em diversas posições. Isso acabou com a teoria de que o manuscrito fosse algo falso, dado que um texto de tais proporções com características sintáticas similares será muito difícil de ser feito sem um método dessa natureza.

Rugg determinou algumas “regras básicas” do “Voynich” que poderiam reconduzir às características da tabela usada pelo autor. Como exemplo, a tabela original tinha a provavelmente as sílabas do lado direito mais longas, algo que se reflete nas maiores dimensões dos prefixos em relação às sílabas seguintes. Ele ainda tentou entender se o texto poderia se tratar de um segredo codificado no texto, mas a análise o levou a excluir tal hipótese, pois, em função da complexidade de construção das frases, é quase certo que a grade foi usada não para codificar o texto, mas para escreve-lo.

Pesquisas históricas posteriores a esse estudo levaram a atribuir a John Dee e a Edward Kelley o texto. Dee era um estudioso do Período Elisabetano e teria introduzido o notório falsário Kelley na Corte de Rodolfo II (Sacro Império Romano) por volta de 1580. Kelley era mago, além de falsificador, e assim conhecia truques matemáticos de Cardano, tendo criado o texto a fim de obter uma vultosa cifra que lhe foi dada pelo Imperador.



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