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27 de junho de 2007

Thor


Thor (nórtico arcaico: Þórr, inglês arcaico: Þunor, alto alemão arcaico: Donar) é um deus de cabelos vermelhos e barba, representando a força da natureza (trovão) na Mitologia nórdica e também na Mitologia germânica. Ele é o filho de Odin e Jord. Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.
Thor é o
deus do trovão da mitologia nórdica fazendo justamente seu raios com o seu martelo Mjolnir. Thor é filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra).
Ele era grande para um
deus, extremamente forte e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava as suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve a filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni e Modi. Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo simbolo era o carvalho, representando o tronco da família .Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia .Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro .Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.

Thor lutando contra a serpente Jormungard, filha de Loki.
Thor gostava da companhia de
Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir.
No
Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.
Os
anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day"(quinta-feira, em inglês).

Skoll

Na Mitologia nórdica, Skoll, ou Sköll era o nome de um lobo que caçava o sol, coincidentemente designado também pela palavra Sol, tentando comê-lo. Ou comê-la, já que nessa mitologia, Sol era uma deusa.
Skoll tinha um irmão, chamado
Hati, que caçava a lua. Ambos são irmãos de Fenrir -- apesar de que em alguns contextos são apresentados como filhos. No Ragnarok, tanto Skoll quanto Hati vão conseguir alcançar suas presas.

Hati

Na mitologia nórdica, Hati era um lobo que, toda noite, caçava Máni, a lua. As eclipses lunares ocorriam porque Hati ficava perto de conseguir. Seu irmão Skoll caça a deusa Sol.
Eles eram irmaos de
Fenrir mas alguns livros os mostram como filhos de Fenrir.
As crianças nórdicas batiam potes e faziam muito barulho para tentar assustá-lo e evitar que ele devorasse a lua. As faíscas geradas pela batida dos potes podiam atravessar os céus. As pessoas da Terra que as vissem pensariam que as faíscas eram
estrelas cadentes.
Diz-se que no tempo do
Ragnarok, Hati vai finalmente conseguir capturar a lua e parti-la entre seus dentes.

Vidar

Vidar é um dos filhos de Odin. Sua única participação efetiva na mitologia nórdica é na batalha do Ragnarök. Depois de ver seu pai devorado pelo lobo Fenrir se enfia na boca do lupino gigante, apoia as pernas na lígua da besta e as mãos na mandíbula superior e rasga-o ao meio. Vidar foi um dos poucos deuses que sobreviveu ao Ragnarök, e por seus feitos foi considerado o sucessor de seu falecido pai.

Yggdrasil (uma árvore que era o eixo do mundo)


Yggdrasil, ou Yggdrasill, era uma árvore (um freixo) que, na mitologia escandinava, era o eixo do mundo.
Nas suas raízes, que se espalhavam pelos nove mundos, cujas mais profundas estao situadas em
Niflheim, ficavam os mundos subterrâneos; o tronco era Midgard, ou seja, o mundo material dos homens; a parte mais alta, que se dizia tocar o Sol e a Lua, chamava-se Asgard (a cidade dourada), a terra dos deuses, e Valhala, o local onde os guerreiros vikings eram recebidos após terem morrido, com honra, em batalha.
Conta-se que nas frutas de Yggdrasil estão as respostas das grandes perguntas da humanidade. Por esse motivo ela sempre é guardada por uma centúria de Valkírias, denominadas protetoras, e somente os deuses podem visitá-la.
Nas Lendas Nórdicas, dizia-se que as folhas de Yggdrasil podiam trazer pessoas de volta a vida e apenas um de seus frutos, curaria qualquer doença.

Helgardh

Helgardh, também conhecido como Hel ou Casa das Névoas, é um dos nove mundos da mitologia nórdica, o domicílio dos mortos, governada por Hel, cujo nome é compartilhado com o próprio lugar. Este mundo é amontoado com todos os espectros opacos e titirantes daqueles que morreram sem glória, doentes ou com idade avançada. Helgardh é o reino mais frio e baixo na ordem total do universo. Encontra-se abaixo da terceira raiz de Yggdrasil, perto de Hvergelmir e de Nastrond. É incerto se Helgardh e Niflheim são lugares completamente diferentes, se um é parte de outro, ou se ambos são nomes para o mesmo lugar.

Hell (ou Hela)

Na mitologia nórdica, Hel, Hela ou Hell é filha de Loki e da gigante Angrboda.
Hel foi banida por
Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome dela, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do rio Nastronol, que equivale ao rio Aqueronte da mitologia grega.
Hel é a deusa da morte. De seu salão,
Eljudnir, ela reina sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Em seus domínios, o poder de Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin. Ela foi descrita como tendo metade do corpo de uma mulher viva linda e amavel, e a outra metade, de um cadáver. Seu trono era conhecido como a "cama do enfermo". Seu reino é intransponível, sendo guardado por diversas feras como o gigantesco cão Garm, o dragão Nidhogg (que rói as raízes do Freixo Cósmico Yggdrasill incansavelmente.), entre outros.
A personalidade de Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.
Posteriormente, os
cristãos adotaram Hel e seu domínio de sofrimento eterno como o nome do local para onde iam os condenados (Hell, em inglês).

Midgard

Midgard, Miðgarðr (nórdico arcaico), Midjungards (gótico), e Middangeard (inglês arcaico) é o nome do reino dos humanos na mitologia nórdica, correspondendo à Terra como então era conhecida. Midgard é o domínio da deusa Jord. No inglês médio, o nome se transformou em Middel-erde e resultou na Terra-média, conhecida modernamente.
O mundo de Midgard se localiza no meio de
Yggdrasil, cercado por um mundo de água ou oceano, cuja passagem é instransponível. O oceano é habitado pela enorme serpente marinha Jormungard, que circula todo o mar, formando um anel que impede a passagem de quaisquer seres ao agarrar sua própria cauda. O nome original do que hoje é chamado Midgard era conhecido como Mannheim(lar dos homens), mas os primeiros pesquisadores da mitologia confundiram a região como se fosse o castelo mais importante do local. Logo, Midgard, em algumas fontes antigas, era a mais imponente construção do mundo dos homens, Mannheim.
Midgard é representada como sendo um mundo intermédio entre
Asgard e Niflheim (respectivamente o paraíso e inferno nórdicos). De acordo com a lenda, foi formada da carne e sangue do gigante de gelo Ymir, a carne formando a terra; e o sangue, o oceano que a rodeia. Midgard será destruida na batalha de Ragnarok, a batalha final, que terá lugar na planície de Vigrid. Nessa batalha, Jormungard, a gigantesca serpente que habita o oceano, irá levantar-se e envenenará a terra e o mar, fazendo com que as águas se lancem contra a terra, que será submergida, destruindo praticamente toda a vida em Midgard.
A expressão Middel-erde, como Terra Média, foi usada por
J. R. R. Tolkien em sua obra de ficção O Senhor dos Anéis, obra esta que é muito baseada na mitologia nórdica.
O nome middangeard ocorre diversas vezes no poema épico
anglo-saxão Beowulf, utilizada na mesma conotação que a palavra Midgard em nórdico arcaico. O termo é equivalente no significado ao termo grego Oikoumene, que é definido como o mundo conhecido e habitado. Stephen King usou também uma mutação do nome Midgard em seus trabalhos, nomeando o universo paralelo em sua série "A Torre Negra" como Mid-World, embora este ainda pudesse ser considerado somente o nome de um reino antigo.

Jormungand


Na mitologia nórdica, Jormungand é o segundo filho de Loki com a gigante Angrboda. Tem como irmãos, Fenris (o lobo) e Hel (a Morte). Jormungand tem o aspecto de uma gigantesca serpente. De acordo com o Prose Edda, Odin raptou os três filhos de Loki, sendo Jormungand jogado no grande oceano que circula Midgard, aonde viveu desde então. A serpente cresceu tanto que seria capaz de cobrir a Terra e morder sua própria cauda, e como resultado disso, ela ganhou o nome alternativo de Serpente de Midgard ou Serpente do Mundo. O arqui-inimigo de Jormungand é o deus Thor. Durante o Ragnarök, ele se libertará e cobrirá a terra e os céus com seu veneno.

Odin (Ex governante de Asgard e senhor de todas as Magias)


Na Granideum (mitologia nórdica), Odin era o maior dos deuses vikings, governante de Asgard e senhor de todas as magias. Possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e em cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir.
Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de
Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin(Pensamento) e Munin(Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo.
Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Essa qualidade lhe conferiu popularidade entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da
Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas. Chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.
Tem diversas amantes e concubinas, mas a sua esposa é
Frigga.
Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha, sem nenhum sentimento e nenhum temor. Os rituais de
enforcamento faziam parte da veneração a Odin, sendo que o suicídio por enforcamento era considerado um atalho para o Valhala.
Odin é a figura central do panteão germânico, "o rei dos deuses"; os germânicos, povo dado a luta e guerras, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os
Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Óðinn (Odin). Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Þórr (Thor) e Freyr devido a suas características de deuses agrários.
Odin era tido em alta consideração pelos
jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.
Odin seria assassinado durante o
Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas.

A história de Odin

A gênese dos Nórdicos é relatada nos poemas irlandeses no século IX - Edda poético. Odin é protetor dos exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.
Antes de atingir o grau de divindade possuía uma tropa de guerreiros-sacerdotes. Eram chamados de Camisa de Urso ou Pele de Lobo, tinham treinamento xamanístico e usavam cogumelos alucinógenos que visavam alterar o estado de consciência.
Eram homens enormes com barbas e cabelos longos, vestidos com pele de urso ou de lobo, atadas ao corpo por enormes cinturões. Usavam grandes elmos adornados por chifres.
Conta a lenda que o poderoso Odin desejou ser o conhecedor dos mistérios mágicos, para tanto, entregou-se a um ritual de sacrifício ficando pendurando na árvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido por sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.
Ao término desse período, avistou os caracteres rúnicos no chão e os recolheu.
Não satisfeito, pediu permissão para beber água na "Fonte do Conhecimento" do Gigante Mimir, não hesitando em entregar em pagamento um de seus olhos.
ODIN era ajudado por 2 corvos: Hugin (Espírito e Razão), e Munin (Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande Deus.
Havia também 2 lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos Deuses.
Tinha um cavalo lendário Sleipnir, com 8 patas, se locomovendo, rapidamente pelos céus entre a esfera humana e divina.
Sua lança Gungnir, presente dos mágicos anões ferreiros, só se detinha após atingir o alvo.
Sentado em um trono onde podia avistar o mundo inteiro, ficava em companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha, recolhidos no minuto derradeiro pelas Walkirias (doze virgens aladas com plumas de cisne). Esse exército espiritual do bem se mantinha alerta para entrar em ação por ocasião do Crepúsculo dos Deuses - Ragnarokk- Apocalipse- contra as forças do mal, combate onde a destruição total imperaria, surgindo uma nova raça, passando do planeta de expiação para o planeta de regeneração.
Há autores que defendem a hipótese de um Odin-homem, chefe de uma tribo asiática de conhecimento xamanístico que teria emigrado para a Escandinavia e lá instalado uma religião primitiva, baseada no código secreto de mensagens mágicas. Esse homem após sua morte teria sido elevado à categoria de divindade local, sendo seu culto difundido pelos sacerdotes.

20 de junho de 2007

Loki


Loki (ou Loke) é do panteão nórdico. Deus do fogo, era irmão de sangue de Thor (filho de Odin), no sentido pactual. Loki pode ser considerado como um símbolo da maldade. Loki está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É uma figura traiçoeira, não se sabe quando se pode confiar nele.
Loki é o senhor dos truques, da trapaça e da magia, associado com os ladrões, é, ao lado de Odin e Thor, uma das divindades mais populares da
mitologia nórdica. Filho do gigante Farbauti com a giganta Laufey, é considerado um dos Aesir, mas na verdade é inimigo deles. Está ligado ao fogo e à magia e pode assumir muitas formas, sendo as mais comuns cavalo, falcão e mosca.
Muitas de suas proezas causaram grandes danos ou ferimentos, mas geralmente ele era rápido o bastante para restaurar a ordem e evitar o desastre completo. Em certa ocasião, ele fez com que os deuses perdessem temporariamente a fonte de sua imortalidade. Em outra ocasião, ele levou
Thor a uma situação de perigo em proveito próprio, mas posteriormente arquitetou o plano inteligente para recuperar o martelo roubado de Thor.

Loki engana o cego Hod para que esse atire em Balder.
Loki é bonito e tem uma aparência amigável, mas uma natureza maligna. Ele é calculista e malicioso, mas também heróico. O ambíguo deus vai se tornando mais e mais maligno com o tempo, sendo responsável direto pela morte do honrado filho de
Odin, Balder, o deus da Luz.
Quando ele atormentou e insultou os deuses em um grande banquete, eles se viraram contra Loki e ele escapou temporariamente transformando-se em
salmão. Entretanto, ele não pôde escapar do olho de Odin, que tudo via, e foi confinado em uma caverna escura.
O primeiro casamento de Loki com a giganta
Angrboda gerou três criaturas monstruosas, assustadoras e maléficas: Fenrir, o lobo, Jormungand, a grande serpente e Hel, a deusa parcialmente decomposta do mundo inferior. Ele teve dois filhos, Vali e Narvi, de um segundo casamento.

Loki preso na caverna.
Sua esposa é
Sigyn, que permaneceu leal a ele até mesmo quando foi punido pela morte de Balder. No momento da prisão de Loki, Vali foi transformado em um lobo que matou Narvi. Os intestinos do homem morto foram usados para amarrar Loki - pelos ombros, cintura e calcanhares - a três imensas rochas dentro de uma caverna, sob a boca de uma serpente gigante, que gotejava veneno. O veneno foi pego por Sigyn com uma espécie de cantil.
Loki esperou na caverna pelo
Ragnarok, o fado dos deuses. O destino de Loki seria liderar o exército do mal na batalha final com os deuses, na qual ele seria morto por Heimdall.

5 de junho de 2007

Mitologia nórdica

A mitologia nórdica se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estebeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.
A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da
Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da Cristianização.
No
folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.
A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno do sacrifício humano a certos deuses, como
Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).
Pode-se dizer que a religião Viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais. É uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Uma religião da vida: de vida, simplesmente.

Sacrifícios Humanos

O único testemunho ocular do sacrifício humano germânico sobreviveu no conto de Ibn Fadlan sobre um enterro do navio de Rus, onde uma escrava menina se ofereceu para acompanhar seu senhor ao mundo seguinte. Testemunhos mais indiretos são dados por Tacitus, Saxo Grammaticus e Adan de Bremen. O Heimskringla descreve que o rei sueco Aun sacrificou nove de seus filhos em um esforço para prolongar sua vida até que seu trabalho o impediram de matar seu último filho, Egil. De acordo com Adam de Bremem, os reis suecos sacrificavam escravos do sexo masculino a cada nono ano durante os sacrifícios de Yule no Templo em Upsalla. Os suecos tinham o direito de eleger e depôr os próprios reis, e tanto o rei Domalde e o rei Olof Trätälja são conhecidos por terem sido sacrificados após anos de inanição. Odin foi associado com a morte por enforcamento, e uma prática possível do sacrifício de Odin por estrangulamento tem alguma sustentação arqueológica na existência de corpos preservados perfeitamente pelo ácido das turfas em Jutland. Um exemplo é Homem de Tollund. Entretanto, não há nenhum testemunho escrito que interprete explicitamente a causa destes estrangulamentos, que poderiam, obviamente, ter outras explicações.

O Futuro
A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos do bem e da ordem. Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convoncará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre o bem e o mal (Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos. Odin será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sybil nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição Indo-Européia que se deriva dos mitos do Zoroastrismo persa. O Zoroastrismo inspirou também os mitos de final de mundo do judaísmo e do cristianismo.
Völuspá: a origem e o final do mundo

A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil"), um dos poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.
No Völuspá,
Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (Shaman ou Sybil) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odin insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o sybil revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".
O Passado
No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginnungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Muspelheim era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras, o seu suor deu origem aos primeiros gigantes.E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo o leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e criou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odin, e seus irmãos, Vili e Ve. Então, os filhos de Borr, Odin, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Imir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram
Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak. Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.
A
Sybil descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.

3 de junho de 2007

Mammon


Mammon (pt: Mamon) é o ídolo pagão citado no Novo Testamento para descrever o culto a riqueza, a avareza e o ganho material.

Lúcifer

Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus, mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins (ligados a adoração de Deus). Nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que significa simplesmente adversário).Atualmente discute-se a probabilidade de Lucifer ter sido um Rei Assírio da Babilonia.

Jormungand


Jormungand é o segundo filho de Loki com a gigante Angrboda. Tem como irmãos, Fenris (o lobo) e Hel (a Morte). Jormungand tem o aspecto de uma gigantesca serpente. De acordo com o Prose Edda, Odin raptou os três filhos de Loki, sendo Jormungand jogado no grande oceano que circula Midgard, aonde viveu desde então. A serpente cresceu tanto que seria capaz de cobrir a Terra e morder sua própria cauda, e como resultado disso, ela ganhou o nome alternativo de Serpente de Midgard ou Serpente do Mundo. O arqui-inimigo de Jormungand é o deus Thor. Durante o Ragnarök, ele se libertará e cobrirá a terra e os céus com seu veneno.


Íncubo

É um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O Incubus drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse demônio é chamada de súcubo.

2 de junho de 2007

Hipnos

Hipnos era o deus grego do sono.
História de Hipnos
Hipnos (o sono) viveu no palácio construído dentro de uma caverna grande no oeste distante, onde o sol nunca chegou, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio.
Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, outras plantas cresciam aquele junto com colaborando com murmuro liso de águas limpidas do rio a dormir. No meio do palácio estava uma cama bonita, cercada pelas cortinas pretas em que Hipnos descansou em penas macias com um sonho calmo flagelado das histórias. Seu filho, Morfeu tomou cuidado de que ninguém o acordasse.
Hipnos teve também outras duas crianças chamadas Iquelo e Fantaso. Hipnos podia dominar assim muito aos deuses a respeito dos mortais. É representado como uma pessoa nova. Hipnos era o deus do sonho, da atividade a dormir, mas não dos sonhos — histórias que passam em nossos pensamentos, representada por Morfeu.
Segundo
Homero, Hipnos vive em Lemmos, e está casado com a Grácia Pasitea, que Hera lhe concedeu em agradecimento por préstimos reealizados. Tem forma humana, mas se torna uma ave antes de dormir.
Outras vezes é representado com um jovem com asas que toca uma flauta na frente dos homens para fazê-los dormir, e que tem um rastro de névoa.
Tem três filhos, Morfeu, Iquelo, tambem chamado de Fobeto, e Fantaso, todos representam os sonhos e sua variedades.
Culto: Embora Hipnos visitasse o mundo real em algumas ocasiões, não teve nehum culto desde os tempos da
Grécia Clássica. Nos territórios de Hipnos, é adorado por determinadas criaturas não humanas.

Fenris






Fenris, Fenrir, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki (irmão de criação de Odin) com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (a Morte).

Fenrir acorrentado à Gleipnir.
Acorrentado pelos deuses até o advento do
Ragnarok (O Destino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfiará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente autor).
A fonte mais importante de informação sobre Fenrir aparece na seção de Gylfaginning no
édico de Snorri Sturluson, embora haja outros, freqüentemente contraditórios. Por exemplo, em Lokasenna, Loki ameaça Thor com a destruição por Fenrir durante o Ragnarök, uma vez que Fenrir pode destruir Odin.
Fenrir tem dois filhos,
Hati (ódio) e Skoll. Os dois filhos perseguem os cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas circunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituíndo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema édico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde à Fenrir é dado os atributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).A partir da "A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil",(Völuspá) e de sua luta com Vafthruthnir (também relatado no Vafthruthnismal ), Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungand e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos (Niflheim), Odin mandou que o lobo fosse levado pelos Æsir.
No entanto, somente o deus
Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais.
Os deuses então, levaram Fenris-lobo para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé". Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandibulas do terrível monstro.
Existem passagens onde o grande Lobo Fenris devora alguns macacos incautos que tentaram ganhar moral a suas custas. Os macacos sobreviventes se esconderam em terras distantes e temem até hoje as presas do grande Lobo.
Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris-lobo puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus.
Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.